
A primeira proposta diz respeito à ampliação e melhoria da rede de bibliotecas municipais e escolares do município, além da atualização dos acervos. O documento ressalta que, em muitas cidades, a biblioteca é o único equipamento cultural e defende que elas precisam estar abertas, promovendo atividades culturais com autores locais e festivais que envolvam toda a comunidade e não somente estudantes.
A agenda propõe ainda a formação de mediadores de leituras – professores, bibliotecários e agentes de leitura – tanto para as escolas quanto para as bibliotecas. De acordo com a Retratos da Leitura, os principais incentivadores de leitura são os professores e a família. No entanto, o estudo aponta que entre os não-leitores, há muitos que não citaram ninguém. De acordo com as entidades, isso demonstra a importância da mediação na formação de leitores.
O terceiro ponto arrolado pelas entidades é o apoio a eventos literários, incluindo aqui os saraus e feiras de livros, que são apontados como forma de movimentar a economia local, valorizar autores locais e ainda promover o turismo cultural.
As entidades pedem ainda apoio na criação de políticas de incentivo à abertura e manutenção de livrarias, espaço tido para 41% dos respondentes da Retratos da Leitura como a principal forma de acesso aos livros. “A ausência de livrarias nas cidades, além de gerar perda de receitas pois os leitores buscarão os livros em outras cidades ou comprarão on-line, dificulta a aproximação desses leitores ao livro”, diz o documento.
Por fim, a agenda das entidades sugere a implantação dos planos municipais de livro e leitura, que orientam e possibilitam a coordenação das ações e dos investimentos na área ao definir objetivos, atividades e responsabilidades dos gestores públicos e da sociedade civil.
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