Neste final de semana o jornal baiano Correio publicou que a Saraiva fecha, nesta segunda (21), todas as suas unidades em Salvador. Após 13 anos operando em Salvador, todas as quatro Mega Stores da Livraria Saraiva na capital baiana deixam de funcionar. Em nota enviada ao jornal, a Saraiva escreveu que “constantemente está avaliando a rede de lojas e definindo sobre fechamentos, assim como outros varejistas, fazendo parte de sua estratégia regular. Devido a companhia ser de capital aberto e não poder compartilhar detalhes dessa estratégia”. O jornal A Tarde noticiou também que com a notícia do fechamento, as lojas da rede ficaram lotadas no domingo (20).
O programa Conta pra mim, carro-chefe do programa de alfabetização voltado para “todas as famílias brasileiras” do MEC foi notícia na Quatro Cinco Um. Com foco nas famílias em “condição de vulnerabilidade socioeconômica”, o órgão pretende investir, numa parceria com a Unesco, R$ 18 milhões na “aquisição e impressão dos materiais a serem distribuídos”. Os livros foram produzidos sob a “supervisão técnica” do secretário de alfabetização do MEC, Carlos Francisco de Paula Nadalim, admirador e ex-aluno de Olavo de Carvalho. Segundo especialistas consultados pela Quatro Cinco Um, as adaptações feitas para os 40 contos de fadas são “muito piegas e fora do tempo”, “simplificam e empobrecem a linguagem”, com ilustrações “toscas e primárias”.
Winston Groom, autor do romance Forrest Gump faleceu na última sexta (18), aos 77 anos. O anúncio foi feito pela prefeita de Karin Wilson, da cidade de Fairhope, em que o autor viveu. Ele escreveu 16 livros, entre ficção e não ficção. Conversas com o inimigo foi finalista do Prêmio Pulitzer em 1984, mas sua obra mais famosa foi Forrest Gump, publicada em 1986 e estrelada por Tom Hanks.
A coluna Painel das Letras publicou que a Boitempo irá lançar um clube de leitura das obras publicadas pela casa, chamado Armas da Crítica. A editora, que chega aos 25 anos, vai enviar lançamentos antecipados aos assinantes, com o objetivo de fomentar “uma biblioteca para interpretar e transformar o mundo”. Uma carta inédita de Guimarães Rosa ao crítico literário Paulo Rónai foi o destaque da coluna. No texto, Rosa diz que só conta o que 'pode ser mais ou menos explicado' de 'Campo Geral'.
O Estadão publicou uma matéria sobre a importância dos livros contra o tédio. Os livros ajudam as crianças a se distrair e a lidar com os sentimentos e o mercado editorial, por sua vez, antecipou lançamentos e investiu em livros de atividades e passatempos e também em obras sobre emoções durante a pandemia. A matéria traz ainda as apostas das editoras nesse segmento.
Os debates sobre vantagens de raça e classe entre os escritores foi tema de outra matéria no Estadão. Segundo o texto, o forte impacto das mobilizações antirracistas e a pressão implacável das redes sociais tornaram mais visível para autores brancos e de classe média alta o fato de que eles ocupam uma posição de privilégio e essa discussão tem sido incorporada aos poucos pela literatura.
A coluna da Babel adiantou os próximos livros das editoras. Autora de Outros jeitos de usar a boca e O que o sol faz com as flores, a instapoeta Rupi Kaur lança Home Body (ainda sem título em português) pela Planeta em novembro. A Faro também irá relançar os livros de Rodrigo Rodrigues, jornalista que faleceu este ano. São eles: As Aventuras da Blitz, e Almanaque da Música Pop no Cinema. Com esses dois títulos, a Faro inaugura o selo Edição Limitada, para obras que estavam fora de catálogo.
O colunista Lauro Jardim do Globo anunciou que, as entrevistas que Luciano Huck tem feito para o Estadão com pensadores e economistas de prestígio da atualidade (Thomas Piketty, Yuval Harari, Michael Sandel) vão virar livro pela Objetiva. Sairá no fim do ano, junto com um texto de reflexões de Huck sobre o mundo na pandemia.
