
Além de escritor, Rubem Fonseca se formou em direito, foi office-boy, escriturário, nadador, revisor de jornal, professor de administração pública na FGV e executivo da Light no Rio. Na sua carreira na escrita, além de vencer o prêmio Camões, em 2003, venceu também seis vezes o prêmio Jabuti com os livros Lúcia McCartney (1969), A grande arte (1983), O buraco na parede (1996), Secreções, excreções e desatinos (2001), Pequenas criaturas (2002) e Amálgama (2014). A Câmara Brasileira do Livro (CBL) se manifestou dizendo que recebeu com muita tristeza a notícia da morte do autor. "O Brasil perde um dos nossos maiores escritores. Rubem Fonseca nos deixa uma extensa obra e uma grande contribuição para a cultura nacional", acrescentou Vitor Tavares, presidente da entidade.
O senador Jean Paul Prates (PT / RN), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Escrita, apresentou voto de pesar no Senado Federal. “Estou certo de que Rubem Fonseca se faz merecedor desta homenagem, que sinto-me honrado em propor, na forma de um Voto de Pesar pelo seu falecimento. Seu legado e história permanecerão eternamente na mente de seus leitores e na cultura brasileira”, destacou Jean Paul Prates.
O Estadão reuniu comentários de escritores e personalidades que também lamentaram a morte do escritor nas redes sociais.