Quem entra pelo Pavilhão Ocre da Feira do Livro de Buenos Aires se depara com um estande cujo letreiro diz “Orgullo y prejuicio”. E, ao contrário do que se pode pensar, não é uma referência à obra Orgulho e preconceito, clássico de Jane Austen. Mas sim, de um estande montado pela própria Fundação El Libro, organizadora da feira, para celebrar a diversidade e lutar contra o preconceito de gênero. O espaço se propõe a funcionar como caixa de ressonância de diferentes manifestações culturais e a ser um palco em que as mais diversas formas de expressão possam se posicionar. O estande de 70m² é composto por uma livraria especializada em livros que tratam das questões de gênero, culturas de dissidência sexual e feminismos; uma exposição fotográfica de Sebastián Freire e um auditório onde serão realizados recitais de poesias, mesas redondas, palestras, leituras dramáticas, performances e entrevistas. Típica iniciativa que poderia ser repetida nas feiras brasileiras. A Feira do Livro de Buenos Aires será aberta oficialmente na noite desta quinta-feira e segue com a sua programação até o dia 14 de maio.