Desde 2002, Mohamedou Slahi está preso no campo de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba. No entanto, os EUA nunca o acusaram formalmente de um crime. Um juiz federal ordenou sua libertação em março de 2010, mas o governo americano resistiu à decisão e não há perspectiva de libertá-lo. Três anos depois de sua prisão, Slahi deu início a um diário em que conta sua vida antes de desaparecer sob a custódia americana, o processo interminável de interrogatório e seu cotidiano como prisioneiro em Guantánamo. O relato está descrito no livro O diário de Guantánamo (Companhia das Letras: 464 pp; R$ 44,90 - Donaldson M. Garschagen e Paulo Geiger), considerado um livro de memórias. A organização é de Larry Siems.