Apanhadão: As novas livrarias de SP ganham espaço no Estadão
PublishNews, Redação, 16/11/2021
E mais: nova editora nasce com 150 títulos no catálogo; ‘Torto arado’ chega à China e à Coreia do Sul e ‘mal-entendido’ entre Valter Hugo Mãe e Bienal Rio

No feriado, capa do Caderno 2 do Estadão foi dedicada às novas livrarias de São Paulo. Nos últimos meses, a capital paulista ganhou as livrarias Miúda, Ponta de Lança, Livraria do Brooklin e Ria Livraria.

E por falar na Ria, a livraria de Marcos Benuthe foi notícia também no Guia da Folha.

A coluna da Babel ressaltou a chegada da Maralto ao mercado editorial. A nova editora não parte do zero e sim com 150 títulos no catálogo e 1,5 milhão de exemplares. Isso porque ela nasce da venda da Positivo ao grupo Arco Educação. Entre seus autores estão Luiz Ruffato, Adriana Lisboa, Luiz Henrique Pellanda, Mariana Ianelli, Odilon Moraes, Ruy Espinheira Filho, Marilda Castanha, Carlos Dala Stella, Jacques Fux, João Anzanello Carrascoza, Nelson Cruz e Raquel Matsushita. Para 2023, o plano é ampliar a publicação de obras de autores africanos, latino-americanos e europeus, sem perder de vista os brasileiros.

Torto arado (Todavia), livro de Itamar Vieira Jr., vai sair na Coreia do Sul e na China, anunciou a coluna Painel das Letras. Com isso, a história sobre as irmãs Belonísia e Bibiana já conta 15 edições fora do Brasil.

Ao anunciar a sua programação, a Bienal Internacional do Livro Rio divulgou a participação de Valter Hugo Mãe. O escritor português, no entanto, usou suas redes sociais para avisar que não virá ao Brasil. A’O Globo, organização do evento lamentou “mal-entendido”.

A coluna Painel S.A., da Folha noticiou que a Lojas Americanas lança nessa semana uma agência de entrega para os lojistas que compõem o seu marketplace. O objetivo é elevar as vendas e reduzir prazos sobretudo para a Black Friday.

Por que só as princesas se dão bem? (Rocco), primeiro livro de Thalita Rebouças, de 2013, vai ganhar versão em filme. Quem noticiou foi Lauro Jardim.

Na tarde da última sexta-feira (12), a Fundação Biblioteca Nacional divulgou os vencedores dos seus prêmios literários. Entre os ganhadores estão Marcelo Labes e João Anzabello Carrascoza. O anúncio ganhou destaque nas páginas da Folha, O Globo e Estadão.

Outro prêmio que ganhou destaque nos jornais do fim de semana foi o São Paulo de Literatura, que anunciou os seus finalistas. Ao todo, foram selecionadas 21 obras entre as 281 inscritas - o número ímpar se deve a um empate técnico entre as estreias. A maioria dos escritores finalistas são paulistas (sete), mas também há representantes do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais (três de cada Estado), Bahia (dois), Goiás, Paraná e Pernambuco. Mais da metade dos finalistas é composta por mulheres, 11 ao todo. O Prêmio foi destaque no Estadão e n'O Globo.

Em visita a Dubai, onde acontece a Expo 2020, Mario Frias, secretário especial da Cultura, deverá assinar um acordo de cooperação para elaboração de políticas públicas culturais entre o Brasil e os Emirados Árabes. O tema foi destaque na coluna de Mônica Bergamo.

No blog Quadro-Negro (Folha), Dodô Azevedo defende que a Academia Brasileira de Letras (ABL) não fez nada para merecer Gilberto Gil como um dos seus imortais. “Gilberto Gil, muitos outros muito menos cotados que ele para o fardão decorativo da ABL, fez mais por nossa cultura, e até pela cultura mundial do que os ilustres anônimos que formam a maioria de seus [da ABL] componentes”, diz o texto.

Em sua coluna no Estadão, Sonia Racy entrevistou Conceição Evaristo. Na conversa, a escritora afirmou que “Ser pobre e negra são vivências impactantes”.

O coleguinha Ancelmo Gois conta que a biógrafa Teresa Montero encontrou um vídeo de seis minutos com a primeira entrevista que Clarice Lispector deu a uma TV.

A coluna Painel das Letras abre com a notícia de que, a partir do próximo ano, as livrarias ganham algumas contribuições de peso no pensamento sobre a diáspora africana. Enquanto a Zahar investe em obras essenciais de Frantz Fanon, a Bazar do Tempo aposta em livros de Aimé Césaire e Patrick Chamoiseau. Os três intelectuais negros, nascidos na Martinica em diferentes gerações, refletem sobre os efeitos da colonização e do racismo em abordagens que se complementam.

A infectologista Margareth Dalcomo prepara o lançamento do seu livro Um tempo para não esquecer (Bazar do Tempo). O livro chega às livrarias em dezembro. Quem antecipou o lançamento foi Ancelmo Gois.

Pré-candidato à presidente da República, Sergio Moro sairá em turnê para divulgação do seu livro Contra o sistema de corrupção (Primeira Pessoa / Sextante), anunciou Lauro Jardim. O livro chega às livrarias em dezembro.

A Faro Editorial adquiriu os direitos de dois romances de FT Lukens voltados ao público jovem e com temática LGBT, destacou a Babel. Eles misturam aventuras com príncipes e piratas, poderes mágicos e dramas familiares.

Wilbur Smith, aclamado escritor sul-africano, morreu aos 88 anos e o Estadão replicou matéria produzida pela AFP.

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[16/11/2021 10:40:00]