Apanhadão: Autora tem obra retirada de livrarias de Israel após boicote ao país
PublishNews, Redação, 08/11/2021
E mais: a nova Livraria do Brooklin, as obras de Taiye Selasi e Yaa Gyasi, e o prelo das editoras

Neste final de semana, a Folha repercutiu a história da autora irlandesa Sally Rooney. Depois de ter recusado a publicação de seu novo livro, Belo mundo, onde você está em Israel, as duas das maiores cadeias de livrarias do país, a Steimatzky e a Tzomet Sefarim – que juntas somam mais de 200 lojas – declararam que não venderão qualquer obra da autora – sejam elas físicas ou virtuais. Rooney, que ficou conhecida internacionalmente pelo romance Pessoas normais, havia afirmado que sua decisão era motivada por seu apoio ao povo palestino e oposição ao governo israelense. Ela apoia o movimento Boicote, Desinvestimento, Sanções, o BDS, que trabalha para acabar com o apoio internacional para a opressão dos palestinos de Israel e pressionar o país a respeitar as leis do direito internacional.

A revista Veja informou que a Livraria do Brooklin abre as portas com sucesso coreano e obra completa de Mia Couto. Casal paulistano adiantou sonho de aposentadoria ao abrir o próprio comércio com seus livros favoritos, cafeteria e espaço de leitura. Victoria Mantoan, uma das donas da nova livraria participou do Podcast do PublishNews dessa semana.

O Estadão analisou que os livros Adeus, Gana (Tusquets), de Taiye Selasi e Reino transcendente (Rocco), de Yaa Gyasi mergulham nos traumas que definem as famílias. Taiye Selasi, de 42 anos, e Yaa Gyasi, de 32, falam sobre seus romances que retratam as reviravoltas de famílias de imigrantes ganenses vivendo nos EUA.

A coluna da Babel noticiou que Rodrigo Lobo Damasceno (1985) é o vencedor do 4º Concurso de Ensaísmo Serrote, promovido pela revista do Instituto Moreira Salles. Ele vai ganhar R$ 10 mil e terá seu trabalho publicado na edição de novembro e no site do IMS. Em Boi morto, boi morto, boi morto, o poeta baiano parte das esculturas em couro do artista Juraci Dórea, expostas no sertão baiano, para analisar as contradições da modernização brasileira.

A coluna informou também os livros no prelo das editoras. Às vésperas do centenário da Semana de Arte Moderna, o selo Estação Brasil, da Sextante, lança, no dia 03 de dezembro, Semana de 22: Antes do início, depois do fim, de José De Nicola e Lucas De Nicola. Está no prelo da Astral Cultural, com lançamento previsto para o fim do ano, 1922 – Cenas de um ano turbulento, de Nick Rennison. E sai da gráfica nos próximos dias O alvorecer em Birkenau, de Simone Veil (1927-2017). A obra, que será lançada pela WMF Martins Fontes, foi idealizada pelo cineasta David Teboul.

N'O Globo, Ancelmo Gois lembrou que a Record contratou este ano a obra da escritora mineira Carla Madeira. O seu livro de estreia Tudo é rio já vendeu mais de 40 mil exemplares, segundo dados da editora. Neste final de semana, Carla lançou em Belo Horizonte o seu romance inédito Véspera.

E o Zero Hora informou que a Biblioteca Pública do RS inaugura uma gibiteca com mais de dois mil títulos. Com obras da Marvel, da DC Comics e de autores gaúchos, acervo de histórias em quadrinhos já está disponível para consulta no local.


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[08/11/2021 09:40:00]