O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos participa do VI Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (Copene). Santos é o organizador de As vozes do mundo, sexto livro de um conjunto de sete em que se apresentam os resultados principais do projeto de pesquisa internacional Reinventar a emancipação social: para novos manifestos. A coleção reúne diversos estudos sobre como os grupos sociais menos favorecidos se organizam para resistir contra a exclusão social.
O livro "A mãe possível" (Ground, 184 pp., R$ 39), nasceu para aplacar a culpa que as mães sentem por não serem perfeitas. Elas anseiam por uma carreira e o respeito que uma profissão bem exercida traz, mas ao mesmo tempo buscam aquela conexão ancestral, pele com pele, com seus filhos. E em todos os momentos sentem-se julgadas, divididas, incapazes de corresponder ao que o mundo espera delas como mães. Seu sentimento de culpa é avassalador.
Em "A mãe possível", as mulheres encontram um caminho completamente diferente, que usa as forças instintuais, inconscientes, dos símbolos e da conexão com o sagrado para resolver os problemas cotidianos.
Esta é uma obra de neo-xamanismo, que ensina práticas ancestrais adaptadas para as cidades. Problemas como dificuldade de dar limites aos filhos, de ser pai e mãe ao mesmo tempo, de educar sem sufocar, de fazer parceria com o cônjuge para cuidar das crianças são abordados – e resolvidos – de uma nova forma, não mental, com o coração.
Todas as práticas aqui ensinadas fazem brotar alegria e leveza no exercício de ser mães possíveis e não idealizadas.
Parceiros na autoria do livro "Batuqueiros da Pauliceia" (Barcarolla, 2009), o sambista Osvaldinho da Cuíca e o pesquisador e crítico musical André Domingues conversam sobre samba na reabertura da Biblioteca Mário de Andrade.
No livro-depoimento "Emílio Di Biasi - O tempo e a vida de um Aprendiz" (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,620 pp., R$ 15), escrito pela jornalista Erika Riedel, Emílio Di Biasi recorda sua vida numa família italiana de São Paulo, a descoberta de sua paixão pela arte, e alguns momentos de sua carreira que além do teatro, também incluem filmes e uma participação como diretor e casting(seleção de elenco).
A Editora Leitura resgata a minuciosa pesquisa de Mário Souto Maior acerca do vocábulo popular brasileiro e lança nova edição de "Dicionário do palavrão e termos afins" (216 pp., R$ 29,90). Seduzido pela sugestão do sociólogo, antropólogo e amigo Gilberto Freyre, o folclorista pernambucano Mário Souto Maior levou mais de cinco anos terminar o trabalho. Souto Maior distribuiu oito mil formulários em todas as regiões brasileiras, consultando todas as camadas sociais, pessoas dos mais diversos níveis intelectuais, de ambos os sexos, das mais variadas idades e condições econômicas. São mais de 3.500 verbetes, o que apresenta uma deficiência de palavrões da língua portuguesa, já que os vocabulários alemão e francês possuem, cada um, mais de nove mil palavrões. Logo que pronta, em 1974, a obra foi censurada pelo regime militar e só publicada na década de 80.