O Teatro Eva Herz receberá Philip Yancey para palestra seguida de sessão de autógrafos do livro "Para que serve Deus" (Mundo cristão, 288 pp., R$ 29,90). A obra relata histórias de lugares como a China, onde a igreja está crescendo espetacularmente, apesar de ter um governo ateu; ou como o Oriente Médio, onde a igreja da região central agora mal sobrevive; e ainda como a África do Sul, local em que uma igreja multicolorida junta os cacos de seu passado racista.
A Academia Mental coordena essa atividade que tem como objetivo promover reflexões sobre contos. "O rouxinol" foi o conto escolhido para este encontro. Na história, visitantes do mundo inteiro vinham admirar a cidade imperial, o palácio, o jardim. Mas, ao ouvir o rouxinol, declaravam que seu canto era mais belo do que tudo. Voltavam aos seus países, escreviam livros sobre a China e dedicavam várias páginas ao rouxinol. Um desses livros chegou às mãos do Imperador que ficou muito espantado por desconhecer totalmente a existência do pássaro-cantor. Ordenou que o trouxessem imediatamente à sua presença. Queria ouvi-lo... O evento tem entrada franca.
Quando eu era menino, o meu pai cavava um buraco maior que a praia, para a gente caber dentro e chegar até o Japão. As pessoas me diziam que o Japão ficava do outro lado do mundo. E eu queria muito ver o mundo de lado. Cavar para chegar lá era tudo o que eu mais queria na vida. Meu pai cavava com aquela mão, tão funda, tão esticada, tão grande que cabia o mar nela. E eu pensava que, um dia, também queria ser cavador, assim que nem ele. Esse é o mote do livro de Marcio Vassallo, "Da minha praia até o Japão" (Global, 30 pp., R$ 27).
Olavo Falabella Fabrício começou a escrever poesia no final dos anos 70, como forma de elucidar grandes emoções e, desde então, não parou mais de colocar sentimentos em palavras sobre o cotidiano. A consciência corporal e um estudo psicanalítico com Daisy Justus incentivou-o a elaborar seu trabalho poético. Tudo isso colaborou para a concretização do livro "Vivências" (IBIS LIBRIS, 80 pp., R$ 30), o que possibilitou expor um pouco de seus sentimentos, desejos e percepções. "Vivências" é seu primeiro livro de poesia.
Luiz Costa Lima lançou seu primeiro livro em 1966 e, desde então, manteve a média de um título novo a cada dois anos. Firmou o nome ao lado dos principais críticos de sua geração, como Alfredo Bosi, Davi Arrigucci Júnior, Haroldo de Campos, José Guilherme Merquior, Roberto Schwarz e Silviano Santiago. O livro de Dau Bastos, "Luiz Costa Lima: uma obra em questão" (Garamond, 408 pp., R$ 52), será autografado na Livraria da Travessa - Ipanema.