Pela segunda vez no ano, o Grupo Editorial Alta Books emplacou quatro novos livros na Lista de Mais Vendidos do PublishNews de uma só vez. Na lista que compilou os dados de 27 de março a 2 de abril e é divulgada nesta segunda-feira (10), o grupo colocou dois novos livros nas duas categorias com que tem mais afinidade, Autoajuda e Negócios. No ranking geral, o escritor Ilko Minev retornou ao topo da Lista Geral com Onde estão as flores (Buzz), romance de 2021 que encontra novo fôlego desde o fim de março. Em 2022, outro romance do autor, Nas pegadas da alemoa (também da Buzz), brigou com a titã Colleen Hoover pelas primeiras posições das listas durante várias semanas. É assim que começa (Galera Record), da escritora americana, está atualmente em terceiro lugar, e completando o pódio permanece em segundo Café com Deus pai (Vida), de Junior Rostirola. Entre as novidades da semana dominadas pela Alta, na categoria Autoajuda estão dois livros: Não começou com você (Alta Life), de Mark Wolynn, e A vida merecida (Alta Books), de Marshall Goldsmith e Mark Reiter. Quem aparece pela primeira vez na Lista na categoria Infantojuvenil é a nova edição do clássico O meu amigo pintor (Casa Lygia Bojunga), de Lygia Bojunga. No ranking das editoras, o Grupo Editorial Record está na liderança semanal, com 13 livros nas listas. Em seguida, vêm Grupo Companhia das Letras e Sextante (com 12 cada), Grupo Editorial Alta Books (8), e Intrínseca e Planeta (7). Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Everson Chaves é um dos responsáveis pelo brilhante ano do Grupo Editorial Record em 2022 – desempenho comercial e editorial reconhecido com três troféus no Prêmio PublishNews, incluindo Profissional de Marketing e Vendas do Ano (para ele, gerente de marketing da casa) e Livro do Ano. Dois dias após a cerimônia de premiação, Everson conversou com o Podcast do PublishNews para compartilhar suas principais metodologias e experiências de trabalho na Record – explicando seu modelo de gestão, destacando o apoio que recebe da diretoria da empresa e reforçando a importância fundamental da sua equipe nos bons resultados que a editora alcançou nos últimos meses. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet, e da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra e ouvir o podcast.

A escritora Rachel Pollack, criadora da primeira super-heroína trans da DC Comics, morreu na sexta-feira (7) em decorrência de um câncer no sistema linfático. Ela trouxe temas como sexualidade e transição de gênero para os quadrinhos e criou a super-heroína trans Kate Godwion, a Coagula. De acordo com o Valor, a DC se pronunciou em suas redes sociais lamentando a morte da escritora. Em uma publicação na Revista Piauí, Martim Vasques da Cunha contou suas memórias como vendedor na Livraria Cultura, compartilhando outros acontecimentos e experiências de colegas, além de uma visão de dentro de como a empresa já "estava caindo ladeira abaixo" desde 2015. Em uma análise detalhada, o artigo perpassa vários acontecimentos no contexto da livraria. Mudando de assunto: em 100 dias de novos governos, como anda a cultura? Isso é o que um artigo da Folha procura responder. Em três outros artigos, o jornal tratou sobre assuntos como obras indígenas que propõem debates, como dos autores Davi Kopenawa, Daniel Munduruku, Pedro Cesarino e Rita Carelli; o novo livro sobre o líder indígena Raoni Metuktire que deve sair pela Companhia das Letras em 2024; e uma análise do livro de Davi Kopenawa e Bruce Albert, O espírito da floresta (Companhia das Letras). O Globo destacou o livro Paixão simples (Fósforo), de Annie Ernaux, em nova edição publicada no Brasil. Por fim, o Estadão publicou uma nota sobre curiosidades de Cora Coralina. Nesta segunda-feira (10), completam-se 38 anos da morte da autora. Além da seção semanal Estante, o jornal também trouxe artigos sobre o escritor alemão Heinrich Böll e sobre o livro Evguiêni Oniéguin (Penguin), que ganhou nova tradução de Rubens Figueiredo. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A empolgação está aumentando! A Feira do Livro de Londres está se aproximando e estou realmente ansiosa por isso e por ver os membros da International Publishers Association (IPA) e colegas do mercado editorial que não pude ver em Bolonha. Direito autoral, liberdade de publicação, sustentabilidade, acessibilidade – será uma semana cheia! Por onde começar? Estou muito feliz em falar ao lado de Maria Pallante e Nigel Newton sobre O valor da indústria editorial. A julgar por nossas conversas prévias com Philip Jones (editor-chefe do The Bookseller), deve ser uma sessão realmente inspiradora. Os pilares da IPA, direito autoral e liberdade de publicação, serão abordados com sessões exclusivas. A sessão de terça-feira sobre Direito Autoral em um Contexto Global realmente deveria ser obrigatória para todos os participantes da Feira do Livro de Londres. Maria Pallante, Brian Wafawarowa e Dan Conway falarão sobre as situações em seus respectivos países, mas sabemos, a partir de nossa experiência na OMPI, que muitos dos problemas que enfrentam também precisam ser considerados em um contexto global. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

A V Feira do Livro da Unesp está chegando: o evento ocorre de 12 a 16 de abril de 2023, em formatos presencial e virtual. A versão presencial – a primeira desde a pandemia – será no campus da Unesp em São Paulo (Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271), ao lado da Estação Barra Funda-Palmeiras do Metrô, e a virtual, no site oficial do evento. Além da venda de livros com descontos de 50% na versão presencial e 40% na virtual, as editoras participantes oferecem uma programação cultural, com encontros e palestras ao longo dos dias do evento. A agenda completa pode ser conferida aqui. Para comentar sobre os desafios da divulgação da ciência, os pesquisadores Natalia Pasternak e Carlos Orsi realizam a conferência de abertura "Comunicação da ciência e combate à desinformação: O livro e a cultura livreira como instrumentos da comunicação científica". O evento será na quarta (12), às 10h, com transmissão gratuita pelo canal da Editora Unesp no YouTube e por sua página no Facebook. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, na primeira edição de abril, são três destaques. O primeiro é um livro infantil escrito por duas autoras cariocas Laura Spíndola e Lúcia Guimarães, idealizadoras da editora Estante Volante. A obra se chama A galinha da vizinha e tem ilustrações vibrantes e coloridas de Fernanda Marques. O segundo destaque é o livro Populário LGBTQIA+: vivências, narrativas e laços, obra que se baseia na colaboração de múltiplos autores para a criação de uma coletânea plural em temáticas, gêneros e estilos literários, abraçando todas as infinitas possibilidades de ser, pertencer e existir como LGBTQIA+. E, por fim, outra obra com a temática LGBTQIA+: É simples assim, uma coletânea de contos que trata de barreiras, desejo, homofobia, autodescoberta e aceitação. Para saber como participar da seção Área Indie, um publieditorial, escreva para a Karina Lourenço, no e-mail comercial@publishnews.com.br. Clique no Leia mais e saiba outro detalhes das obras.

A Miolo(s), feira de arte gráfica realizada pela editora Lote 42, anunciou as primeiras novidades da sua 10ª edição. O evento ocorrerá no primeiro final de semana de novembro, nos dias 4 e 5 de novembro, novamente na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – São Paulo / SP). Nos próximos meses, serão divulgados mais detalhes como o tema, a convocatória para expositores e outras atrações. No ano passado, a Feira Miolo(s) reuniu mais de 190 editoras independentes, sendo que quase metade (48%) participou pela primeira vez. Foram casas de todas as regiões do Brasil (13 estados e Distrito Federal) e de três outros países (Argentina, Colômbia e Uruguai). Mais de 6,3 mil pessoas visitaram o evento. O tema foi o livro La Prose du Transsibérien et de la petite Jehanne de France (A prosa do Transiberiano e da pequena Jehanne de França). Criada em 2014 pela editora Lote 42, a Miolo(s) teve duas edições virtuais durante a pandemia e uma versão em Olinda/PE.

Na última semana, os novos membros do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) tomaram posse em cerimônia com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, em Brasília. Entre os representantes de organizações culturais, de diferentes regiões do país, estão o titular Luís Antônio Torelli e a suplente Mara Regina Bezerra Xavier Cortez, indicados pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Os membros sugeridos por organizações e conselhos terão mandato com duração de três anos. O CNPC tem caráter consultivo e, entre outras coisas, tem o objetivo de propor políticas públicas para a cultura de forma articulada entre as diferentes esferas de governo e a sociedade civil. Os empossados terão como responsabilidades, por exemplo, propor medidas que visem o reconhecimento da cultura como cerne do desenvolvimento humano, social e econômico, além de avaliar as diretrizes e execução do Plano Nacional de Cultura. A cerimônia, que reuniu todos os 72 novos conselheiros, foi realizada no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e contou com a presença da presidente da CBL, Sevani Matos, e da diretora executiva, Fernanda Garcia. Clique aqui para conferir todos os membros do Conselho.

Um evento para conhecer novos autores e pensar o Brasil, sua história, sua diversidade cultural e suas múltiplas identidades: "Independência e Identidades – Histórias para pensar o Brasil" reunirá, de forma on-line e presencial, escritores para debates sobre a formação de identidades brasileiras. Os encontros se darão em dois momentos: de 11 a 13 de abril, com painéis no canal do Youtube da Gávea Filmes; e dia 22 de abril, na Feira da Palavra, uma tarde de palestras, autógrafos, histórias e performances na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema (RJ). O evento tem produção e coordenação geral de Bianca De Felippes e curadoria de Carla Esmeralda. Também participarão nomes já consagrados, como Ynaê Lopes dos Santos, autora de Racismo brasileiro: Uma história da formação do país (Todavia), e Olívio Jekupé, primeiro escritor indígena brasileiro, com mais de 20 livros publicados. Entre os jovens autores contemplados no edital estão Diana de Hollanda, idealizadora da obra literária Versão brasileira: A voz da mulher, que contou com a participação de 40 mulheres e inclui três produtos digitais, Carola Castro, autora de No sertão azul, e Rodrigo Lima, organizador do catálogo editorial Jenipapo, Urucum e um Padê para Èsú, uma série com 7 livros de diversos autores. “Estas obras realizadas em comemoração aos 200 anos da nossa independência oferecem uma extraordinária possibilidade de reflexão sobre o Brasil. Além disso, este projeto lança um olhar para esses jovens autores que só conseguiram publicar seus primeiros livros através deste edital”, diz Carla Esmeralda, em comunicado. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Sempre Um Papo recebe nesta terça (11), às 19h30, no Auditório da Cemig (Av. Barbacena, 1200, Santo Agostinho, Belo Horizonte / MG), a escritora e jornalista Martha Batalha, autora de A vida invisível de Eurídice Gusmão. No evento, Batalha irá lançar seu mais recente livro, Chuva de papel (Companhia das Letras). A conversa, será mediada pelo jornalista Afonso Borges e tem entrada gratuita. Martha nasceu m Recife e foi criada no Rio de Janeiro. Trabalhou como repórter nos principais jornais cariocas e fundou a editora Desiderata. Mudou-se para Nova York e trabalhou no mercado editorial americano. Seu primeiro romance, A vida invisível de Eurídice Gusmão, foi adaptado para o cinema, representou o Brasil no Oscar e foi premiado em Cannes. Mais sobre a história da autora e suas obras serão contadas no evento de terça. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.

A campanha “Cidadania ao Pé da Letra”, da Editora Melhoramentos, chegou à sua 16ª edição nos últimos meses. Com o objetivo de auxiliar projetos educacionais, sociais, ambientais e de saúde, a ação reverte parte dos recursos da venda dos dicionários da linha escolar Michaelis para instituições. Neste ano, além da verba das vendas dos dicionários, a editora informou que doará 5 unidades de diferentes livros, mais 30 dicionários, totalizando 100 títulos. A instituição escolhida para participar do projeto no período de agosto/2022 a julho/2023 foi a AACD, organização sem fins lucrativos que oferece tratamento em ortopedia e reabilitação para pessoas com deficiência física e pacientes ortopédicos. Para o CEO da Melhoramentos, Rafael Gibini, a campanha “Cidadania ao Pé da Letra” mostra que o propósito "de fazer o bem para o mundo e melhorar o amanhã está presente no dia a dia de todos os negócios da empresa", de acordo com um comunicado. Instituto Ayrton Senna, GRAACC, Doutores da Alegria, WWF, SOS Mata Atlântica, Casa Hope e Médicos Sem Fronteiras são algumas organizações que já participaram da campanha.

Vesta Gul fez o que pôde para viver dias de calmaria. Exausta e abatida após ter acompanhado a agonia final de seu marido, vítima de um câncer, ela decide encerrar o período de sofrimento com uma mudança de ares. Para isso, vende a residência do casal e passa a viver em uma cabana à beira de um lago. O cotidiano pacato é interrompido abruptamente quando ela encontra um bilhete revelando a morte de uma garota chamada Magda. Embora não conheça ninguém com esse nome, ela não consegue evitar as perguntas óbvias. Quem foi Magda? Por que, e por quem, foi assassinada? Foi mesmo um assassinato, ou ela morreu por acidente? Por que seu corpo foi abandonado? Como é possível que ninguém tenha percebido seu desaparecimento? O mistério de Magda lançará Vesta em uma jornada investigativa, na qual ela irá se guiar pelo conhecimento acumulado de romances policiais e filmes baseados em obras de Agatha Christie. Todavia, enquanto ela tenta recriar a vida e os passos de uma Magda hipotética, as fronteiras entre ficção e realidade começam a ruir, trazendo à tona os fantasmas e enigmas da própria Vesta. Morte em suas mãos (Todavia, 200 pp, R$ 74,90 – Trad.: Bruno Cobalchini Mattos), romance de Ottessa Moshfegh, apresenta uma combinação de suspense, comédia e horror. É também uma história sobre identidade, e sobre as histórias que contamos a nós mesmos para suportar o mundo.

Beth O’Leary – autora de Na estrada com o ex e Teto para dois – conquistou os fãs de comédias românticas narradas sob mais de um ponto de vista e com finais felizes. Agora a nova obra, Mesa para um (Intrínseca, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Paula Di Carvalho) gira em torno de três mulheres, três encontros e um homem desaparecido. Na trama, Siobhan é uma life coach bem-sucedida, que mora em Dublin, mas está sempre em Londres a trabalho — onde também aproveita para encontrar Joseph, um cara charmoso e encantador com quem mantém uma relação sem compromisso. Miranda, por sua vez, é uma arborista talentosa e está certa de que o namorado Carter é a pessoa ideal para dividir a vida. Já a doce e tímida Jane acaba de se mudar para Winchester na esperança de recomeçar sua vida. Em pouco tempo, ela se torna voluntária em um brechó beneficente e faz amizade com o misterioso Joseph Carter, mas controlar seus sentimentos por ele se provará mais difícil do que parece. Nenhuma delas se conhece, mas compartilham algo em comum: as três levaram um bolo do mesmo homem no Dia dos Namorados. Apesar de terem seguido em frente, elas não conseguem apagar o episódio de suas memórias. Contado a partir de três perspectivas, Mesa para um conduz o leitor por uma história cheia de camadas, em que passado e presente se misturam.

Pandora (Fósforo, 136 pp, R$ 64,90), um romance experimental e bem-humorado, porém de contornos trágicos, acompanha a dissolução mental de Ana, uma professora universitária de literatura às voltas com o confinamento da pandemia de Covid-19. Recém-saída de um divórcio, ela tenta elaborar o programa da disciplina que deve ministrar à distância, enquanto se divide entre uma relação paranoica com seu gato Felício, um caso com seu psiquiatra e um mergulho de cabeça em três relacionamentos amorosos seguidos. Narrado em primeira pessoa, o romance intercala relatos de uma rotina de alta voltagem sexual com lembranças da juventude da protagonista, em que já se encontrava plantada a semente da paranoia de fundo político que volta a atacar no enclausuramento doméstico. Aos relatos íntimos somam-se ainda as experimentações literárias, que Ana tenta encaixar na disciplina que precisa lecionar. Escrito por Ana Paula Pacheco, Pandora lança mão do experimentalismo para melhor descrever uma realidade em que os perigos são palpáveis, mas as consequências não são compartilhadas de forma igualitária por todos.

Era uma vez um arrogante duque em busca de uma duquesa. Porém, ocupado com a restauração de seu ducado, Kingsland não tem tempo para procurar uma esposa por conta própria, então coloca um anúncio no jornal encorajando damas solteiras a lhe escreverem dizendo por que dariam uma boa duquesa, e encarrega sua mais leal funcionária de cuidar da seleção. Do outro lado da história está Penelope Pettypeace, uma assistente dedicada, eficiente e prática, mas cujo coração sempre foi o mais sonhador de todos. Penelope sabe que, no momento em que o duque se casar, eles não poderão continuar sob o mesmo teto. Ainda assim, está determinada a executar sua última tarefa com perfeição. À medida que a busca pela futura duquesa os aproxima, sentimentos — e segredos — se colocam no caminho, deixando a linha entre assistente e duque cada vez mais tênue. E Kingsland se vê com um problema nas mãos quando, ao imaginar o futuro, só consegue pensar na mulher que pode colocar todo o seu legado em risco. Era uma vez uma impostora (Harlequin, 304 pp, R$ 54,90 – Trad.: Ana Pinheiro) é uma história de amor permeada por segredos e revelações escrita por Lorraine Heath.