Apanhadão: Morre Rachel Pollack, criadora da primeira super-heroína trans da DC
PublishNews, Redação, 10/04/2023
Escritora faleceu aos 77 anos em decorrência de um linfoma; e mais, como anda a cultura depois de 100 dias dos novos governos estadual e federal

A escritora Rachel Pollack, criadora da primeira super-heroína trans da DC Comics, morreu na sexta-feira (7) em decorrência de um câncer no sistema linfático. Ela trouxe temas como sexualidade e transição de gênero para os quadrinhos e criou a super-heroína trans Kate Godwion, a Coagula. De acordo com o Valor, a DC se pronunciou em suas redes sociais lamentando a morte da escritora. "Seu trabalho (...) mudou a DC para sempre e inspirou toda uma geração de talentos, estabelecendo um novo padrão de ambição e experimentação em quadrinhos de super-heróis."

Em uma publicação na Revista Piauí, Martim Vasques da Cunha contou suas memórias como vendedor na Livraria Cultura, compartilhando outros acontecimentos e experiências de colegas, além de uma visão de dentro de como a empresa já "estava caindo ladeira abaixo" desde 2015. Em uma análise detalhada, o artigo perpassa vários acontecimentos no contexto da livraria.

Em 100 dias de novos governos, como anda a cultura? Isso é o que um artigo da Folha procura responder: o período, marcado por alterações na Lei Rouanet, já teve também mudanças no orçamento, recriação do Ministério, modificações nas Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, além de depredações em Brasília no episódio do dia 8 de janeiro. O artigo também traz a perspectiva paulista, com o governo de Tarcísio de Freitas.

Ainda sobre cultura, a Veja trouxe uma novidade sobre o estado de São Paulo: uma missão especial será realizada pela Secretaria de Cultura do Governo de São Paulo que visa retorno de mais de R$ 30 milhões para empresas participantes. A iniciativa envolveu a ida de dez empresas com projetos voltados à cultura para Austin, no Texas, nos EUA, para participar do South by Southwest (SXSW), um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia.

Em três artigos com temática de literatura indígena, a Folha tratou sobre assuntos como obras indígenas que propõem debates, como dos autores Davi Kopenawa, Daniel Munduruku, Pedro Cesarino e Rita Carelli; o novo livro sobre o líder indígena Raoni Metuktire que deve sair pela Companhia das Letras em 2024; e uma análise do livro de Davi Kopenawa e Bruce Albert, O espírito da floresta (Companhia das Letras).

O Globo destacou o livro Paixão simples (Fósforo), de Annie Ernaux, em nova edição publicada no Brasil. A escritora conseguiu conquistar leitores de várias faixas etárias que se identificaram com suas obras, e a expectativa de vendas para a nova edição do romance é alta.

O portal Showmetech publicou uma lista de filmes e séries baseados em livros que foram ou serão lançados em 2023. A lista inclui produções nos streamings e cinemas, com grande visibilidade para obras literárias jovens e romances.

Por fim, o Estadão publicou uma nota sobre curiosidades de Cora Coralina. Nesta segunda-feira (10), completam-se 38 anos da morte da autora. O artigo é um estudo interessante para os amantes das obras da escritora e vão desde suas obras até receitas de doces que ela fazia em sua cozinha. Além da seção semanal Estante, o jornal também trouxe artigos sobre o escritor alemão Heinrich Böll e sobre o livro Evguiêni Oniéguin (Penguin), que ganhou nova tradução de Rubens Figueiredo.

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[10/04/2023 11:00:00]