A Literárius Sistemas, empresa especializada em tecnologia para o mercado editorial, lança um novo produto para as editoras, o Literárius WEB. Desde que foi criada, em 2015, a empresa preza por levar tecnologia e simplicidade para o mercado editorial, focando em apresentar soluções customizadas conforme as necessidades de cada cliente. Com serviços que incluem soluções para gestão de estoques (próprios e consignados), emissão de notas fiscais, controle de acertos de direitos autorais, entre outras, a Literárius lança agora o primeiro software na Nuvem para mercado de livros. "Uma plataforma moderna, dinâmica e simplificada com tudo que as pequenas e médias editoras precisam para gerenciar seu negócio com agilidade e segurança", esclarece Sara Fernandes Frigério, sócia da Literárius. Há mais de três anos sendo desenvolvido pela equipe da empresa, agora o Literárius WEB pode ser acessado de qualquer navegador, qualquer sistema operacional (Windows ou MAC OS) ou qualquer dispositivo móvel (Android ou iOS) com navegador e acesso à internet. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

A Storytel, uma das líderes globais em streaming e e-books, com sede na Suécia e operação no Brasil e mais de 20 países, anunciou acordo de publicação com editoras francesas, incluindo nomes de peso no mercado local, como Madrigall, Hachette Livre e Actes Sud. O serviço da Storytel no país foi ativado nesta quarta-feira (28). Chega no momento em que o Sindicato Nacional de Editores francês coloca em prática uma campanha de conscientização dos consumidores franceses para os audiolivros. Reconhecidamente, o leitor francês tem se demonstrado bastante resistente aos produtos de publicação digital nos últimos anos. A Storytel está oferecendo vários planos diferentes de assinatura para o consumidor francês. No total, a disponibilidade de livros deve chegar, neste primeiro momento, a 7 mil títulos em francês e 290 mil títulos em outros idiomas, notadamente árabe e inglês. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 13 e 19 de novembro. Entre elas, o destaque é, com certeza, Nossa luz interior (Objetiva), segundo livro da ex-primeira-dama dos EUA, Michelle Obama. Seu livro de estreia, Minha história, liderou as listas de mais vendidos em dezenas de países, o que causa uma expectativa tremenda no mercado editorial. Moby Dick, de Herman Melville, ganha agora edição da Clássicos Zahar, em tradução inédita de Bruno Gambarotto. A Companhia das Letras lança Tu não te moves de ti, reunião de três novelas que consagrou a escritora Hilda Hilst na literatura nacional. A HarperCollins põe no mercado A queda de Númeror, que reúne em um único volume os escritos de J.R.R. Tolkien sobre a Segunda Era da Terra-média, com ilustrações do premiado Alan Lee. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Amazon anunciou na tarde desta quarta-feira (28) o primeiro Kindle que permitirá que o usuário leia e escreva no aparelho. A novidade conta com uma caneta digital que vem junto com o Kindle e não precisa de carregamento. O modelo é considerado um premium da categoria, com 300 ppi e uma tela de 10.2 polegadas, uma das maiores já vistas em um aparelho de leitura produzido pela Amazon. Além da inovação da escrita, o modelo conta com um armazenamento de até 64GB em arquivos. Sua pré-venda já esgotou no site da Amazon US, mesmo com o preço a partir de US$ 339. O novo modelo ainda não tem data para chegar ao Brasil, já que a marca acaba de lançar o All-news Kindle para o mercado brasileiro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Estava nervosa quando me dirigi pela primeira vez à Chácara das Pedras, bairro porto-alegrense onde morava Lya Luft, a quem fora apresentada num jantar do primeiro Encontro Internacional das Mulheres nas Artes em São Paulo, em 1982. Naquela noite, ela estava sentada numa dessas longas mesas de convivas, acompanhada por personalidades como Chico Buarque e Adélia Prado. Havíamos tido pouquíssimo contato naquele dia. Na verdade, apenas o suficiente para que eu conseguisse seu endereço a fim de lhe enviar meu primeiro livro de poemas e seu telefone, pois em breve iria de férias a Porto Alegre e ela me convidara para visitá-la em sua casa. De modo que meu nervosismo diante de sua bela casa de dois andares, com tijolinhos, cuidadosamente ajardinada, se justificava. Não sabia bem que raios viera fazer ali, pois meu livro já havia sido enviado por correio e eu, a bem da verdade, não levava muita fé naqueles poemas reunidos que tive a sorte de ver publicados. Acho que fui movida pela mais genuína admiração de quem havia lido As Parceiras e seus primeiros romances: A Asa esquerda do anjo e Reunião de família. Também lera alguns poemas esparsos. Porque Lya era também poeta, coisa que aparece apenas levemente em sua biografia, mas que seus romances e suas crônicas deixam escapar a cada página que lemos. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta coluna.

Paul Veyne morreu nesta quinta (29), aos 92 anos. A causa da morte não foi informada. Professor da Universidade da Provença e da École Pratique des Hautes Études e pesquisador, ele ocupou a cadeira de História de Roma no Collège de France. Em 2017, recebeu o prêmio da Biblioteca Nacional da França (BnF) por todo o seu trabalho. Nascido em 13 de junho de 1930, em Aix-en-Provence, na França, seu interesse por arqueologia começou ainda na infância, aos oito anos de idade, ao ver uma ânfora em um sítio celta e nas visitas que fazia ao museu arqueológico de Nimes. De sua autoria, a Editora Unesp publicou grandes clássicos, como Elegia erótica romana: O amor, a poesia e o Ocidente, Os gregos acreditavam em seus mitos?: Ensaio sobre a imaginação constituinte e Pão e circo: Sociologia histórica de um pluralismo político. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Na tarde da última terça-feira (27), Tom Zé foi eleito como o mais novo imortal da Academia Paulista de Letras (APL), com 32 votos a favor dos 35 válidos. O cantor e compositor assume a cadeira 33, antes pertencente ao humorista Jô Soares, que faleceu no mês de agosto. Tom Zé tem 85 anos e é natural da Bahia, no município do Irará, mas vive em terras paulistas há mais de 50 anos. Ele foi um dos nomes do movimento Tropicália, que marcou profundamente diversas formas de expressão artística, como a música, o cinema, o teatro, a poesia e as artes plásticas. O anúncio da escolha chega algumas semanas depois da nomeação de Djamila Ribeiro para ocupar a cadeira 28 da mesma instituição. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Literatura, racismo, política, saúde mental. Há muita coisa em discussão no filme Lima Barreto, ao terceiro dia, que estreia nesta quinta (29) nos cinemas. Não é uma biografia convencional do autor de obras-primas do romance brasileiro como Triste fim de Policarpo Quaresma e Clara dos Anjos. O diretor e roteirista Luiz Antônio Pilar faz uma opção por uma narrativa delirante, tentando extrair os eixos fundamentais da obra do escritor. Em 1918, Lima Barreto recebeu aposentadoria por problemas de saúde, quando se intensificaram os períodos de internação em clínicas médicas e psiquiátricas. O filme recria os três últimos dias que o autor passou no Hospício Nacional dos Alienados, no Rio de Janeiro, em 1919, atravessando uma longa crise de alucinações. O ator Luís Miranda interpreta o escritor, que discute muito com seu companheiro de quarto/cela, mas também tem conversas imaginárias com personagens de Policarpo Quaresma e com uma versão que ele cria de si mesmo quando tinha 30 anos, época em que escreveu seu mais famoso romance. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Sempre Um Papo, projeto idealizado por Afonso Borges, irá para Portugal. É que a série de encontros com importantes nomes da literatura nacional fará parte da programação do Folio - Festival Internacional Literário de Óbidos 2022, que acontece nesta cidade portuguesa de 06 a 16 de outubro, tendo “Poder”, como tema desta edição. A participação do Sempre Um Papo no festival acontece dentro do Folio Mais, espaço dedicado às iniciativas locais e às propostas dos parceiros internacionais. Afonso Borges vai estar no centro de alguns debates, assim como mediador das mesas. A programação vai ser realizada em parceria com a Editora Nós, de Simone Paulino, começando já no dia 06, quinta-feira, às 20h, quando Afonso, Simone e Antônio Carlos de Almeida Castro participam do debate Livro é Poder, na Livraria de Santiago. No mesmo local, na sexta (07), às 17h, Borges modera a mesa A construção do romance, com participação de Lucrecia Zappi e Rute Simões Ribeiro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Depois de publicar uma carta aberta no Instagram lamentando o fechamento de concorrentes e explicando aos leitores o momento pelo qual passam os clubes de assinaturas de livros, a TAG – Experiências Literárias lançou uma campanha com novos preços para engajar o público e driblar a perda de clientes. Para novos associados, o primeiro mês sai de R$ 64,90 (+frete) por R$ 29,90 (+frete). Um desconto de mais de 50% que surge como uma tentativa de resistir ao momento e manter o propósito vivo de defender os livros e a leitura. A partir do seu segundo mês, o assinante migrará automaticamente para o plano TAG Inéditos Anual se não houver cancelamento de assinatura. Atualmente, a TAG oferta duas modalidades de assinaturas: a Curadoria e a Inéditos. Para saber mais sobre cada um e conferir as vantagens da nova campanha, é só acessar o site do clube. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A criminóloga, roteirista e escritora, Ilana Casoy, e o roteirista Raphael Montes, autores do livro Bom dia, Verônica (Companhia das Letras), realizam nesta quinta (29), às 19h, na Livraria da Vila na Alameda Lorena (Al. Lorena, 1501 - São Paulo / SP), o lançamento da nova edição do livro. O título é considerado um marco da literatura policial brasileira, com mais de cem mil exemplares vendidos e uma adaptação pela Netflix. Verônica Torres trabalha no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil em São Paulo, onde é secretária de Carvana, um delegado pouco confiável. Verônica (que é filha de um respeitado policial, que teve um fim trágico e não totalmente esclarecido), presencia o suicídio de uma mulher em seu trabalho, a fragilidade da vítima e as estranhas circunstâncias que a levaram à delegacia a colocam na trilha de um abusador cruel. Aberta ao público, será permitido autografar até dois exemplares por pessoa, sendo um obrigatoriamente o lançamento Bom dia, Verônica (nova edição). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Em O reino dos deuses (Galera Record, 624 pp, R$ 74,90 - Trad.: Karine Ribeiro) – terceiro e último volume da trilogia Legado, escrita por N. K. Jemisin – o deus da infância (e da trapaça) Sieh, o primeiro dos muitos filhos dos deuses, sempre ocupou uma posição estranha na hierarquia divina: apesar de ser o mais velho, ainda tem comportamentos e aparência de uma criança. Depois de anos almejando ser independente, conquista sua liberdade e busca dar sentido à própria vida. Perdido, acaba indo revisitar o Céu, palácio da soberana família Arameri que serviu de cativeiro em seu período como escravizado. Lá, ele percebe que aquela família já não é mais tão soberana assim, e é então que encontra duas crianças, Shahar e Dekarta. Eles são os últimos dos Arameri, e rapidamente se afeiçoam a Sieh. Com o equilíbrio do mundo ameaçado e uma nova guerra prestes a eclodir, quais alianças serão mantidas? Quais serão desfeitas? Será o amor ou a vingança que irá prevalecer? E, o mais importante, qual será o preço a se pagar pela paz? A autora, N. K. Jemisin, é considerada uma das principais autoras de fantasia e ficção científica da atualidade. Foi a primeira pessoa a vencer a categoria principal do Prêmio Hugo três vezes consecutivas. Além disso, já ganhou os Prêmios Nebula e Locus.

Escrita por Robert Jackson Bennett, Shorefall: a noite do caos (Morro Branco, 608 pp, R$ 79,90 - Trad.: Aline Storto Pereira) é o segundo volume da trilogia Os fundadores, que acompanha Sancia Grado e seu grupo de amigos enfrentando um oponente hostil em conflitos ainda mais difíceis do que os de Foundryside: às margens da Fundição – primeiro volume da série. Na continuação dessa aventura, os leitores voltam à cidade de Tevanne, um lugar envolto em uma revolução mágica. Alguns anos atrás, Sancia ficaria feliz em ver Tevanne queimar. Agora, ela espera transformar sua cidade em algo novo. Algo melhor. Juntamente com os aliados Orso, Gregor e Berenice, ela está prestes a desferir um golpe mortal contra os cruéis governantes de Tevanne e arrancar o poder de suas mãos pela primeira vez em décadas. Mas então vem um aviso aterrorizante: o próprio Crasedes Magnus, o primeiro dos lendários hierofantes, está prestes a renascer. E, se ele retornar, Tevanne será apenas o primeiro lugar a sentir sua ira. Milhares de anos atrás, Crasedes era um homem comum que fazia o impossível: usando a magia da inscrição — a arte de atribuir senciência a objetos —, ele convenceu a realidade de que era mais do que um mero humano. Empunhando poderes além da compreensão, ele caminhou pelo mundo como um deus por séculos, fazendo sua própria justiça e expurgando o mundo através do fogo e da destruição — até mesmo derrotando a própria morte. E caberá a Sancia impedi-lo. Mas, para ter uma chance na batalha que está por vir, ela terá que invocar o seu próprio deus — e abrir a porta para uma tecnologia de inscrição que pode mudar o que significa ser humano.

Até que ponto podemos ir para defender nosso país e nossos ideais? A violência sempre pode ser justificada? Essas são algumas das questões que permeiam A guerra da Papoula (Intrínseca, 512 pp, R$ 79,90 – Trad.: Ulisses Teixeira), primeiro volume da trilogia de R.F. Kuang. Inspirado na história militar da China no século XX e na trajetória de Mao Tsé-Tung, o livro apresenta um universo em que deuses e monstros podem definir os rumos de conflitos entre nações. Na trama, Rin, uma jovem órfã de guerra, trabalha para uma família de comerciantes de ópio e não vislumbra outras perspectivas para a própria vida. Quando é prometida em casamento a um homem asqueroso, não mede esforços para prestar o exame imperial e ser aceita em Sinegard, a mais prestigiada academia militar do Império Nikara. Por ser uma garota pobre e de pele escura, Rin é hostilizada por seus colegas e professores da instituição. Com a ajuda de um mestre excêntrico e o uso de substâncias psicoativas, a garota cultiva poderes xamânicos e acessa a força incandescente da Fênix, uma deusa vingativa e perigosa. Quando o Império Nikara é invadido pela nação vizinha, um conflito violento eclode, e Rin percebe que, para vencer a guerra, talvez tenha que abrir mão de sua humanidade para sempre. Finalista dos prêmios Hugo, Nebula e Locus, A guerra da Papoula é considerada uma das 100 melhores fantasias de todos os tempos pela revista Time e já teve seus direitos de adaptação adquiridos pela produtora responsável pelo filme Podres de ricos.

Carregado de mistério e representatividade, Elatsoe: o segredo ancestral (Naci, 256 pp, R$ 69,90) é o romance de estreia de Darcie Little Badger, ilustrado por Rovina Cai e traduzido por Bruna Miranda. A obra conta a história de Elatsoe, uma garota de 17 anos que consegue despertar o espírito de animais mortos, uma habilidade passada por gerações em sua família no povo Lipan Apache. Seu primo acabou de ser assassinado e, com a ajuda de sua família, a jovem deve seguir as pistas do crime e desenrolar o mistério da assustadora cidade com um passado sombrio. A autora Little Badger, que também é Lipan Apache, entrelaça magia com modernidade, dando protagonismo à tradição de seu povo. Apesar dos elementos especulativos, pautas atuais são levantadas na obra, como a discriminação contra indivíduos de povos indígenas, o genocídio e o apagamento por eles sofridos institucionalmente nos EUA. A pauta LGBTQIA+ também compõe a experiência de vida da protagonista, que se identifica como assexual, acrescido do protagonismo feminino, não apenas de Elatsoe, mas também de sua mãe e ancestrais. Todos esses elementos garantiram o título de Melhor Primeiro Romance no Prêmio Locus, além de uma indicação ao Prêmio Nebula na categoria de ficção para jovens adultos.