Mais uma vez uma estreia retumbante na Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews. Um título aparece pela primeira vez na apuração semanal indo diretamente ao topo da tabela. Um fenômeno que tem como explicação a grande carga midiática de sua autora, Sonia Hernandes. Conhecida como “Bispa Sonia”, a empresária, apresentadora de televisão, escritora, compositora, musicista e primeira bispa do Brasil é uma ministra da confissão religiosa brasileira, líder e fundadora da Igreja Apostólica Renascer em Cristo. Há anos ocupando um grande espaço na programação de TV, ela consegue atrair um grande público para Encontro com a vida (Gente), no qual foca a perda de alguém amado. Em um relato ao mesmo tempo forte sensível, a obra foi concebida como uma fonte de consolo e uma oportunidade para as pessoas encontrarem um novo caminho e a possibilidade de seguir adiante um dia de cada vez. O livro de Sônia Hernandes joga para o segundo lugar o sucesso mundial É assim que acaba (Galera), da americana Colleen Hoover, o segundo livro mais vendido do ano até agora, segundo a lista do PN. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Entre os dias 29 de junho e 02 de julho, antecedendo a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Brazilian Publishers – projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) – realizou a terceira edição da Jornada Profissional. Parte de um esforço para criar condições favoráveis à expansão dos negócios para os expositores do mercado editorial, o evento gerou, segundo apuração da CBL, a venda de US$ 104.550 mil em direitos autorais, US$ 119.100 mil em livros, e a estimativa de mais US$ 432.500 mil em negócios para os próximos 12 meses. No total, o evento estima mais de US$ 650 mil, somando negócios imediatos e a expectativa para os meses seguintes. Além disso, o programa também possibilitou quase 500 novos contatos para as editoras presentes. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A semana foi atravessada por uma polêmica que nasceu nas redes sociais e transbordou para a imprensa escrita. O influencer Felipe Neto publicou no Twitter um questionamento sobre Moby Dick, a obra de Herman Melville (1819-1891). “Vi parágrafos profundamente racistas em Moby Dick, continuei a leitura do livro de nariz torcido, estou realmente incomodado. O livro é de 1851, o que é recomendado em casos assim? Como vcs avaliam?”. A repercussão foi intensa. Uma busca pelo assunto nas redes abre uma lista enorme de opiniões contra e a favor da tese de racismo no livro, declarações de apoio ao questionamento de Felipe Neto ao lado de ataques a ele por supostamente criticar uma obra-prima da literatura. Cora Rónai, criticou duramente Felipe Neto, que rebateu com uma série de posts no Twitter. Parece que o assunto ainda não se esgotou. O Estadão trouxe entrevista com a cantora Zélia Duncan, que se lança no mercado literário com Benditas coisas que eu não sei (Agir), livro de ensaios no qual entrelaça lembranças e opiniões sobre sua paixão primária: a música. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O humorista, ator, escritor, dramaturgo e apresentador de TV Jô Soares faleceu na madrugada desta sexta-feira,(04), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 84 anos. A causa da morte não foi informada. Ele escreveu vários livros, sempre com bom humor e texto refinado. São eles: O astronauta sem regime (1983), O humor nos tempos de Collor (1992), O Xangô de Baker Street (1995), O homem que matou Getúlio Vargas (1998), Assassinato na Academia Brasileira de Letras (2005) e As esganadas (2011). Os dois primeiros foram publicados pela editora L&PM. Os outros, pela Companhia das Letras. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Livraria D´Plácido, especializada em livros jurídicos, abriu suas portas no Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 - São Paulo / SP). É o primeiro endereço paulistano da livraria, que começou a funcionar em 2007, em Belo Horizonte. Essa segunda livraria chega em um bom momento do selo editorial D’Plácido. Criado em 2013, o selo lançou 30 títulos em seu primeiro ano e hoje conta com um catálogo com mais de mil publicações. Apresentou uma média de 15 títulos lançados por mês no último ano. São mais de 700 mil livros vendidos até hoje. A livraria em São Paulo é uma parceria da editora com o Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina), o Centro de Estudos de Direito Econômico Social (Cedes) e O Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A LC – Agência de Comunicação, uma das agências que mais divulga livros no Brasil, agora é Grupo LC. A empresa iniciou as atividades em 2010, então como Lilian Comunica, em referência à sua fundadora, a jornalista paulistana Lilian Cardoso - finalista do Prêmio Profissional de Marketing e Vendas de 2021. Especializada em assessoria de imprensa para autores e editoras, a LC ampliou seus serviços nos últimos anos para atender as novas demandas do mercado. Em 2019 incorporou a LC Marketing, com a oferta de cursos para escritores que buscam a profissionalização na carreira literária. A proximidade cada vez maior com os autores também revelou outra necessidade: serviços editorais voltados para eles e já abordados nos cursos Escritores Admiráveis e Escritores Publicados, já com algumas edições. Assim surge a LC Design & Editorial, um estúdio de design que vai produzir capa, diagramação e revisão de obras autores e editoras. "Estes novos serviços chegam para suprir a demanda que os nossos cursos criaram: agora nossos alunos sabem que precisam assumir as rédeas das suas carreiras e se sentem preparados para dar os próximos passos na produção dos seus livros com mais segurança", defende Lilian. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Começa neste sábado (06) a programação de encontros em formato híbrido on-line e presencial promovido pelo Vinte Mil Léguas: o podcast de ciência e livros, da livraria Megafauna, realizado com apoio do Instituto Serrapilheira. O olhar de curiosidade que marca este podcast voltado às ciências dá o tom dos eventos, que vão até setembro, numa série de conversas com cientistas, pesquisadores e artistas. A curadoria de Leda Cartum e Sofia Nestrovski, as responsáveis pelo podcast e autoras de As vinte mil léguas de Charles Darwin: o caminho até a origem das espécies (Fósforo / Edições Sesc), programou nove encontros nos quais será abordado o processo de pesquisa do podcast para suas duas primeiras temporadas, dedicadas a Charles Darwin e Alexander von Humboldt. Haverá também uma introdução para o universo da próxima temporada, em 2023, dedicado à Galileu Galilei. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.

A primeira impressão é que o cantor, músico e compositor André Abujamra estreia agora como escritor. E não surpreende ter publicado um livro infantil, Robô não solta pum – Pensamentos de um pai (sem dormir há 20 dias), porque muitos sempre relacionam Abujamra a um dos maiores sucessos de sua carreira multifacetada, que é trilha sonora do Castelo Rá-Tim-Bum. Na verdade, a iniciativa já tem um bom tempo. A experiência que motivou Abujamra a escrever o livro lançado pela Saíra Editorial veio quando seu filho caçula nasceu, e o rapazinho já está bem crescido. Levou alguns anos para a publicação, e os protocolos contra a covid-19 provocaram mais espera ainda para que finalmente fosse agendado o lançamento presencial, neste sábado (06), às 15h, na livraria paulistana Pé do Livro (Rua Tucuna, 298, Pompéia - São Paulo / SP). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Um garotinho da cidade grande vê um clarão de luz passar pelo lado de fora da sua janela. Aquele não é um acontecimento qualquer, pois o lugar em que vive está envolto pela noite já há muito tempo. Surpreso, ele vai contar a novidade para sua família. Juntos, pai, mãe e filhos, na esperança de reencontrar o dia, partem então em uma viagem pelo Brasil. Em O menino que conhecia o fim da noite (Rocquinho, 48 pp, R$ 79,90), o sétimo livro da jornalista Miriam Leitão voltado ao público infantil, a escritora convida os leitores mirins a passearem, na companhia desses personagens, por um Brasil que o Brasil não conhece. Sensível e poética, a obra tem ilustrações da estilista, pintora e historiadora Lucia Koranyi.

Nesta história escrita pela brasileira Mariana Ianelli e ilustrada pela iraniana Fereshteh Najafi, a mãe escolheu para a filha um nome que era um canto de pássaro, mas a menina nasceu em uma terra de pássaros quietos. Toda música quem tocava era o homem do realejo. Ai de quem cantasse qualquer coisa diferente. Ai de quem inventasse alguma nova brincadeira. Ai de quem quisesse qualquer coisa por querer. A menina era só silêncio. O livro A menina e as estrelas (Olho de Vidro, 40 pp, R$ 69,90) foi inspirado na história da norte-coreana Yeonmi Park, que fugiu de seu país em busca de liberdade. O homem do realejo é uma homenagem à ópera infantil Brundibár, composta pelo judeu tcheco Hans Krása antes do início da Segunda Guerra Mundial e representada pela primeira vez por crianças em um palco improvisado dentro do campo de concentração nazista de Theresienstadt.

Na obra Vira virou (Nova Fronteira, 64 pp, R$ 69,90), a premiada autora Roseana Murray fala em diversos poemas sobre a passagem do tempo, a transitoriedade, a mudança das formas, a imaginação infantil: a lagarta que vira borboleta enquanto a criança dorme, o menino que vira pirata, vira cantor, vira mágico. A também premiada Mariana Massarani criou ilustrações com colagens, e papeizinhos multicoloridos que viram gafanhotos, gatos de olhos azuis, menino, menina, riacho, entre outros. O texto de orelha é assinado pela escritora e narradora de histórias Penélope Martins. A obra é indicada para leitores que gostaram de Cantigamente, de Leo Cunha; Fulustreca, de Luiz Raul Machado, e Amor plenilunar, de Rui de Oliveira.

Emas, passarinhos, aranhas, pacas, galos e até dinossauros, todos esses animais estão presentes no livro Bichos e não bichos (Janela Amarela, 28 pp, R$ 32), da autora carioca Laura Góes. A obra é inspirada em sua pousada localizada em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. O local é conhecido por seu jardim e por sua comida feita com afeto para cada hóspede e para novos visitantes. O jardim é um detalhe à parte, cheio de flores, árvores gigantes, cipós e frutinhas. É neste local que moram todos os bichos e não bichos que fazem parte da história desse livro. Com textos curtos e de fácil leitura, Bichos e não bichos atrai o público infantil pelo humor e pela musicalidade dos sons. As páginas são coloridas pela ilustradora e também editora Carolina Engel.