SHARJAH – Após o primeiro dia dedicado para realização de reuniões na Publishers Conference da Feira Internacional do Livro de Sharjah (SIBF), três ônibus lotados deixaram nesta segunda-feira (3) o Expo Sharjah para visitar a House of Wisdom— nome traduzido livremente como Casa da Sabedoria —, instituição construída por conta do mandato da cidade como Capital Mundial do Livro, em 2019. O espaço é uma das grandes vitrines da ambição das políticas culturais do emirado. A Conferência de Editores de Sharjah conta com 15 editoras participantes do Brazilian Publishers. A presença do Brasil no evento, que ocorre nos Emirados Árabes Unidos, é realizada pelo Brazilian Publishers, uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com apoio do Ministério das Relações Exteriores. A delegação do país neste ano é composta por Ana Claudia Paiva, analista de relações internacionais da CBL, e pelos representantes das editoras Aleph, Árvore, Barbante, Boitempo, Companhia das Letras, Melhoramentos, Nacional, Next Group, Pingue Pongue, Pop Stories, Rua do Sabão, Ruth Rocha, Solisluna, Tabla e Telos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Fundação Biblioteca Nacional anunciou nesta segunda (3) os vencedores da edição 2025 do Prêmio Biblioteca Nacional, composto por doze categorias. Em Romance (Prêmio Machado de Assis), a vencedora é Beatriz Bracher, com o livro Guerra — I: Ofensiva paraguaia e reação aliada novembro de 1864 a março de 1866 (Editora 34). Na categoria Conto (Prêmio Clarice Lispector), a vencedora é Iara Biderman, com seu livro de estreia no gênero: “Tantra e a arte de cortar cebolas” (Editora 34). Já na categoria Poesia (Prêmio Alphonsus de Guimaraens), o vencedor é Leonardo Gandolfi, com Pote de mel e Outros Poemas”, também da Editora 34. E na categoria Ensaio Literário (Prêmio Mário de Andrade), Ligia Gonçalves Diniz venceu com O homem não existe (Zahar). Leia a notícia completa para saber quem mais venceu a premiação federal.

No Podcast do PublishNews desta semana, conversamos com Elisa Tolomelli e Luciana de Gnone sobre como é adaptar um livro para o audiovisual. Luciana, autora de A evidência 7, compartilha a sua empolgação e a jornada de ver o seu trabalho literário ser transformado em filme, enquanto Elisa, produtora executiva, fala sobre a paixão que sente ao adaptar literatura para o cinema, baseando-se em sua experiência com longas-metragens premiados como Cidade de Deus, livro de Paulo Lins que chegou às telas sob a direção de Fernando Meirelles, e Berenice Procura, baseado em um livro de Luiz Alfredo Garcia-Roza. A conversa aborda os desafios e processos criativos envolvidos na adaptação de um livro para o cinema, incluindo a importância de manter a essência da obra original enquanto sem deixar de fazer as mudanças necessárias para a história caber na telona. Este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube. Leia a notícia completa e o mais importante: ESCUTE O NOSSO PODCAST!

O escritor mexicano Gonzalo Celorio foi anunciado nesta segunda-feira (3) como vencedor do Prêmio Cervantes 2025, considerado o mais importante da língua espanhola. Concedido pelo Ministério da Cultura da Espanha, o galardão tem valor de 125 mil euros. O júri concedeu o prêmio ao autor por sua “excepcional obra literária e trabalho intelectual com os quais tem contribuído de maneira profunda e sustentada para o enriquecimento do idioma e da cultura hispânica”. Gonzalo Celorio nasceu na Cidade do México em 1948. É narrador, ensaísta, cronista e uma das figuras mais proeminentes da literatura mexicana contemporânea. Doutor em Língua e Literaturas Hispânicas, especializado em Literatura Hispano-americana pela Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), desenvolveu um extenso trabalho acadêmico e docente. Sua obra é inédita no Brasil. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A edição de 2026 da SP House, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo durante o festival SXSW, em Austin (EUA), vai receber pela primeira vez a Banca São Paulo, um espaço dedicado à valorização da indústria criativa paulista. O local promete ser um ponto de encontro para profissionais e entusiastas do setor, reunindo lançamentos de livros, exposições de produtos fonográficos e iniciativas inovadoras que refletem a efervescência cultural do estado. Em março de 2026, a casa ocupará um endereço estratégico na Congress Avenue com a 3rd Street, em frente ao Marriott, próximo aos principais keynotes do evento. Com 2.200 m², quase o dobro do tamanho da edição de 2025, e capacidade para 600 pessoas simultaneamente, o espaço deve receber mais de 16 mil visitantes de mais de 60 países. Além de espaços voltados para apresentações artísticas e reuniões de negócios, a novidade deste ano é a Banca São Paulo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A CCXP25 anunciou os 428 que artistas estarão nas mesas do Artists' Alley, juntando-se a 30 artistas presentes exclusivamente no estande da Chiaroscuro Studios, formando um line-up de mais de 450 quadrinistas alocados no que é considerado o "coração do evento". Segundo a organização, a edição de 2025 reforça o compromisso da CCXP com a diversidade e a representatividade dentro do Artists’ Valley. Entre os artistas aprovados no concorrido processo de seleção com mais de 800 inscritos, há 136 pessoas que se identificam como mulheres, 60 vêm das regiões Norte e Nordeste e 22 da região Centro-Oeste. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A escritora e roteirista Adriana Falcão lançará o livro O prato vazio, primeiro título infantil da recém-criada Ação Editora, braço cultural da Ação da Cidadania, sob a batuta do editor Pascoal Soto. Com ilustrações de Bruno de Almeida, a obra infantil apresenta uma narrativa delicada e simbólica sobre a fome e a desigualdade social, narrada pelo ponto de vista de um prato à espera do alimento. O lançamento celebra os 90 anos de Herbert de Souza, o Betinho, e inaugura o compromisso da nova editora com o direito universal à alimentação saudáve para o corpo e para a mente. Leia mais para descobrir quando será o primeiro lançamento no Rio de Janeiro!

O projeto Sempre Um Papo, em parceria com o Sesc SP, encerra a temporada 2025 no Sesc Pinheiros recebendo o médico e escritor Drauzio Varella e a pedagoga e liderança indígena manaura Vanda Witoto, em debate mediado por Semayat Oliveira. O encontro terá como tema central “O Sentido das Águas e Justiça Climática: Ciência, Política e Ação Coletiva”, ampliando a reflexão sobre os impactos da crise climática e sobre como a interseção entre ciência, política e sociedade pode promover ações concretas em defesa do planeta. O ponto de partida da conversa será o livro O sentido das águas: Histórias do Rio Negro (Companhia das Letras), vigésima obra de Varella, que reúne mais de três décadas de viagens para a bacia do rio Negro em um panorama da floresta, das águas e dos povos ribeirinhos. Na obra, o autor entrelaça memória de expedições, narrativa ambiental e sensibilidade literária, convidando o leitor a olhar a Amazônia — e, em especial, o rio Negro — com frescor e urgência. Clique no Leia mais para saber quando será o encontro.

Em Poços de Caldas, a literatura está sempre presente. Ao longo do ano, o município abriga feiras, encontros e iniciativas que fazem o livro e a leitura pulsarem em Minas Gerais. Depois de consolidar o Flipoços como um valioso evento literário do país, a cidade investe em novos formatos para manter acesa a sua chama cultural. É o caso do 8º Poços é Jazz, que volta a ocupar o centro histórico em meados de novembro, unindo música e literatura em clima de celebração. “O Poços é Jazz, além de enfatizar o local como um dos mais importantes fomentadores da cultura literária do Estado de Minas, reforça outra característica inata da cidade: a música de boa qualidade, neste caso o jazz, como referência na formação cultural do povo. Esta edição vai mesclar boas conversas literárias com shows de grande qualidade”, destaca a curadora Gisele Ferreira ao PublishNews, dois dias após a partida do mineiro Lô Borges, criador do Clube da Esquina ao lado de Milton Nascimento. Leia mais!

Vencedora dos prêmios Nebula e Locus, a autora R.F. Kuang, da sátira racial Impostora: Yellowface e das consagradas fantasias A Guerra da Papoula e Babel lança Katábasis (Intrínseca, 480 pp, R$ 69,90, com tradução de Marina Vargas) é uma narrativa fantástica que une romance, lógica, filosofia e as mitologias grega e chinesa a um debate sobre misoginia e estruturas de poder. Alice Law abriu mão de muito para alcançar o objetivo de se tornar uma das mentes mais brilhantes da área de magia analítica: orgulho, vida amorosa e até mesmo a sanidade. E tudo parecia caminhar para que ela conquistasse seu desejo. A narrativa de Katábasis é resultado de uma extensa imersão da autora no universo da Filosofia, além de um retrato daquela que talvez seja a mais fundamental das preocupações humanas: a busca por sentido em um mundo intrinsecamente imperfeito.

De um dos maiores nomes de fantasia contemporânea, Jennifer L. Armentrout, Sentinela (Bloom Brasil 425 pp, R$ 59,90, traduzido por Vitor Martins) é o encerramento épico da série Covenant com ação de tirar o fôlego, reviravoltas de parar o coração e um final emocionante. É um belo dia para guerra. Enquanto o mundo mortal sucumbe aos poucos ao caos de origem divina, Alexandria Andros precisa superar a derrota gigantesca que a deixou duvidando de suas próprias habilidades de colocar fim a essa guerra. Em meio a tantos obstáculos entre ela e seu final feliz com Aiden, o casal deve confiar em um adversário mortal enquanto viaja ao Submundo para libertar um dos deuses mais perigosos de todos os tempos. Neste volume com ação, reviravoltas e um final apocalíptico, a saga Covenant chega ao seu clímax, e Alex deve enfrentar uma escolha terrível: a destruição de tudo e todos que ela ama ou o fim de sua própria vida. Este livro contém: amor proibido, friends to lovers, dual POV, triângulo amoroso, romance slow burn.

Teo nunca pensou que pudesse ser um herói. Mas agora que esse papel foi imposto a ele, sua única opção é agir como tal. Em Monstros celestiais - Portadores do sol (Galera Record, 392 pp, R$ 74,90, traduzido por Ravel Machado e Flecha Lemes), o volume final da eletrizante duologia Portadores do Sol, o autor Aiden Thomas guia o leitor a uma jornada que mistura fantasia, cultura latina e muito aventura. Depois de se recusar a sacrificar outro semideus durante o Desafio, Teo condenou o mundo a uma noite eterna. Como se não bastasse, as deusas Obsidianas foram libertadas da prisão e, com a ajuda de Xio, espalharam o caos no Reino de Sol. Apenas Teo, Aurelio e Niya podem descobrir como trazer Sol de volta. Para cumprir esse objetivo, precisarão atravessar a escuridão selvagem de Los Restos, enfrentar monstros antigos e encontrar um jeito de lidar com a culpa e com os traumas. Enquanto isso, os sentimentos de Teo por Aurelio se intensificam a cada passo da jornada. O trio precisa correr contra o tempo para resgatar os semideuses capturados e recuperar o sol ― a luz que um dia protegeu o mundo. Será que eles conseguirão fazer com que tudo volte a ser como antes?

Feras (Rocco, 368 pp, R$ 69,90) chega em um momento de alta do gênero “monster romance”, em sintonia com o Halloween. Com o novo livro, Lis Vilas Boas se estabelece como uma voz da ficção nacional no gênero que mistura romance e fantasia nesta continuação independente do universo de Garras. A partir de referências locais, estéticas próprias e diálogos com o imaginário brasileiro, Feras conta a história de Selene Veronis, uma dama perfeita cuja vida parece feita de festas e aparências luxuosas. Mas Heitor Lacarez conhece a verdade e, por baixo do verniz de socialite, existe uma mulher inquieta e ousada. Em Feras, a autora aprofunda o universo de Garras com uma história independente, mas complementar, que amplia a mitologia criada e oferece novas camadas a personagens já queridos pelos leitores. Equilibrando desejo e destruição em narrativas que exploram o feminino, o poder e as fronteiras entre o humano e o monstruoso.

Antes da Bruxa Má do Oeste, havia apenas Elfie. Com sua pele esmeralda, mente brilhante e senso de justiça, Elfaba já nasceu destinada a ser extraordinária. Em Elfie (DarkSide, 288 pp, R$ 84,90, traduzido por Jana Bianchi) a tão aguardada prequel de Wicked, Gregory Maguire retorna ao universo de Oz para narrar a infância e a juventude da personagem que ganhou o mundo com sua capacidade de desafiar a gravidade. Entre tensões familiares, descobertas dolorosas e uma consciência que amadurece cedo demais, acompanhamos a formação de uma menina marcada pela diferença. A mãe, Melena, é instável; o pai, Frex, um fanático religioso. Os irmãos, Shell e Nessarose, parecem sempre ocupar o espaço que Elfaba nunca pôde tomar como seu. E, ao redor, o mundo de Oz revela suas próprias injustiças: animais perseguidos, experimentos bizarros em nome de um suposto progresso científico e as armadilhas do poder.