Começa nesta quarta-feira (20) o 4º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos (EELDG), no Casa Grande Hotel Resort & Spa, no Guarujá (SP). Assuntos como inteligência artificial, números e dados sobre o mercado editorial, tendências de marketing e curadorias, e incentivo à leitura são alguns dos temas propostas pela curadoria – a programação do encontro deste ano foi construída em conjunto entre uma comissão da CBL e gestores de conteúdo. Os ingressos para o evento estão esgotados. Alguns dos destaques da programação são o americano Andy Hunter, CEO da Bookshop.org, comunidade virtual de livrarias independentes nos EUA, e o argentino Daniel Benchimol, diretor da Proyecto451, referência em inovação editorial e transformação digital no setor. A programação contará também com a participação das entidades do setor, além de apresentações de dados inéditos de mercado com a equipe da Nielsen BookData. “O evento já se consolidou como um espaço fundamental de diálogo e construção coletiva para o setor do livro", explica ao PublishNews a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Sevani Matos. "Neste ano, ampliamos ainda mais nosso alcance com a transmissão ao vivo, reforçando o compromisso da CBL com a inclusão e a inovação. A presença de editores, livreiros, distribuidores, gráficos, autores e tantos outros profissionais mostra que, quando estamos juntos, conseguimos construir soluções e projetar um futuro mais sustentável e inovador para o livro no Brasil". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Em tempos de retrocesso nos compromissos com a diversidade, o gesto de reimaginar o presente e desenhar futuros possíveis tornou-se ainda mais insurgente. Judá Nunes – educadora, palestrante, pesquisadora e consultora em Inclusão e Diversidade – costura, usando a vivência LGBTQIAPN+ e amparada por livros, caminhos autorais para apoiar empresas a repensar a inclusão nas organizações e no mundo do trabalho. Como parte dessa construção, Judá desenvolveu palestras voltadas a profissionais de empresas, estruturadas a partir de livros infantis. Com essa escolha, subverte formatos corporativos e abre espaço para conversas mais sensíveis e autênticas sobre pertencimento, escuta e diversidade. Histórias ilustradas tornam-se pontes para transformar culturas organizacionais – conectando dados, afetos e desejo de mudança. Nesta conversa com Futuros Compostos, ela compartilha a sua jornada marcada por ancestralidade e invenção: da infância nas salas de aula do interior da Bahia com a avó à atuação como mentora de pessoas LGBTQIAPN+ e referência na construção de futuros mais inclusivos. Uma entrevista que desloca, afeta e propõe – como convém a quem leva a sério a arte de transformar o amanhã com as potências do agora. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Nesta semana, temos uma novidade. O Brasil abriga hoje a maior biodiversidade do planeta: de todas as espécies já identificadas pela ciência, quase 20% delas habita o nosso território. Uma combinação de fatores climáticos, geográficos e paisagísticos ajuda a compreender esses números; contudo, para termos uma ideia mais profunda de como chegamos até aqui, nossos olhos precisam voltar-se para o passado. Ao contrário do que alguns livros didáticos ainda trazem impressos em suas páginas, a história do nosso país não começa com a chegada dos colonizadores europeus em 1500. Ela é muito mais antiga, retrocedendo a milhões de anos no passado e antecedendo a presença de qualquer traço de cultura humana. (...) A escassez de materiais com foco no patrimônio paleontológico brasileiro sempre foi motivo de inquietação para Felipe Alves Elias – biólogo, paleontólogo e paleoartista – que atua no Museu de Zoologia da USP, na capital paulista. O resultado de seu trabalho está agora reunido no livro Animais pré-históricos do Brasil: O guia ilustrado, que acaba de ser publicado. Lançado no último dia 26 de julho no MZUSP, trata-se da primeira publicação voltada para o grande público que apresenta a diversa fauna pré-histórica brasileira indo muito além dos famosos dinossauros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A terceira edição da Festa Literária de Vitória da Conquista (FliConquista) já tem data, tema e destaques para anunciar: De 24 a 28 de setembro, o Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima será o cenário da FliConquista, cuja programação gratuita foi pensada em cima da temática ‘Literatura e cinema – A palavra rimada entre cenas e letras'. A programação se divide em cinco dias de imersão em mesas de conversa, oficinas, espetáculos, exposições e apresentações musicais, sempre com entrada gratuita. Com atrações para os públicos infantil, jovem e adulto, a feira contará também com editoras e escritores independentes. Os primeiros nomes confirmados estão o escritor Itamar Vieira Junior, autor do premiado 'Torto arado' (Todavia), a escritora Mariana Carrara, que ganhou destaque com 'Não fossem as sílabas do sábado' (também lançado pela Todavia) e o cantor e compositor Chico César, aliás, um letrista de mão cheia. Leia Mais para ficar por dentro das notícias do evento baiano.

O Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços) lança, nesta quinta-feira (21), o 4º Prêmio Flipoços para Escritores Independentes. A apresentação do edital ocorre às 16h, em uma live especial no programa [com]jecturas, transmitida pelo canal oficial do evento no YouTube. O encontro contará com a participação da curadora do Festival, Gisele Ferreira, dos representantes da Renovagraf, Ruberlei Bueno e Claudio Apariz, além dos vencedores do 1º e 2º lugares de 2025, que compartilharão suas experiências e trajetórias após a premiação. Criado para descobrir e impulsionar novos talentos literários, o Prêmio terá como foco, mais uma vez, a categoria Romance. O edital será detalhado durante a live, esclarecendo as regras para que escritores de todo o Brasil possam se inscrever e concorrer. Nesta edição, além da antecipação do cronograma, a grande novidade é que o júri vai selecionar oito autores finalistas. As Inscrições para o 4º Prêmio Flipoços para Escritores Independentes serão abertas no dia 21 de agosto e se estendem até 31 de outubro de 2025. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Uma das vozes mais singulares da poesia brasileira contemporânea, o acadêmico Marco Lucchesi vai autografar o novíssimo Poesia mundi: Novos poemas reunidos (Editora Record) nesta quinta (21), às 19h, na Livraria da Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 / loja 205 A - Rio de Janeiro / RJ). Ocupante da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2011, Lucchesi incluiu três livros inéditos na coletânea: Quartetos, Mar Mussa e Al-Ma'arrī. Há poemas de diversas épocas do seu percurso literário. Entre as obras incluídas nesta edição, estão: Bizâncio (1997, finalista do Prêmio Jabuti em 1999), Alma Venus (2000), Sphera (2003, vencedor do Prêmio de Poesia da Costa e Silva da UBE em 2004, segundo lugar no Prêmio Jabuti 2004 e pré-finalista do Prêmio Portugal Telecom 2004), Meridiano celeste (2006, finalista do Prêmio Jabuti em 2007), Bestiário (2006), Clio (2014, 2º lugar no Prêmio Jabuti de 2015), Hinos matemáticos (2015), Mal de amor (2018), Maví (2021) e Microcosmo (2023). Clique no Leia Mais para acessar a notícia completa.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Biblioteca Mário de Andrade, vai apresentar e debater o edital da Feira do Livro do V Festival Mário de Andrade na próxima segunda-feira (25), às 10h, no auditório da biblioteca (Rua da Consolação, 94 / 2º andar - São Paulo / SP). O encontro foi criado para sanar dúvidas de editores, coletivos literários, autores independentes, grupos de escritores e instituições dedicadas ao livro. Este ano a mais antiga e maior biblioteca pública da capital paulista chega ao seu centenário. Por isso, o tema do edital será ‘100 anos de biblioteca: memória e futuro', comemorando o marco com um edital que prevê a oferta de espaços gratuitos para comercialização de livros durante o evento, a ser realizado em outubro. Leia Mais para acessar o link de inscrição.

O MIS Experience (Rua Cenno Sbrighi, 250 - São Paulo / SP), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, vai prorrogar a exposição 'Uma viagem imersiva extraordinária - Júlio Verne 200' até o dia 21 de setembro, um domingo. Nela, o público faz uma imersão na obra do renomado autor de clássicos como 'Viagem ao centro da Terra', '20.000 léguas submarinas', 'Volta ao mundo em 80 dias' e 'Cinco semanas em um balão'. A mostra 'Júlio Verne 200' ocupa oito salas e um espaço de mais de 1.500 metros quadrados, incluindo salão com projeções imersivas, zonas de realidade virtual, áreas de metaverso, instalações interativas, cenários inspirados nas obras, recriação de objetos e de mapas da época e, ainda, uma sala de realidade virtual 360º. São Paulo é a segunda cidade do mundo a receber a mostra. Leia Mais para acessar detalhes da notícia.

Alguns conhecem como torta holandesa. Para outros, o quitute se chama torta alemã, creme holandês ou gelado inglês. A paulistana Silvia Leite, criadora da famosa receita, conta a história do doce nascido numa batedeira em Campinas que se tornou uma sobremesa clássica nas mesas brasileiras no livro Se a vida tivesse receita (EV Publicações), que será lançado neste sábado (23), das 11h às 15h, no Casarão da Livraria Cultura (Av. Angélica, 1212 - São Paulo / SP). “Divido nele minha história e lições de vida, temperadas com determinação e criatividade, a partir de uma receita que se tornou um sucesso genuinamente brasileiro, para inspirar tanto os amantes da gastronomia quanto futuros empreendedores”, conta a cozinheira. Quem for atrás de um autógrafo, vai ter a oportunidade de provar o quitute preparado pela própria criadora, uma apaixonada pela arte culinária desde criança.

Nei Lopes, um dos mais importantes pensadores brasileiros, apresenta quase 500 verbetes que esclarecem conceitos e práticas ligadas aos direitos humanos, no lançamento Dicionário de direitos humanos e afins (Civilização Brasileira, 224 páginas, R$ 74,90). O livro oferece ferramentas para ampliar a leitura de mundo de pesquisadores, ativistas, educadores, estudantes e interessados no tema. Mais do que palavras impressas no papel, as acepções aqui listadas têm implicações na vida prática. A obra explica, em linguagem acessível, termos relacionados a esse vasto campo teórico e de práxis que assegura a dignidade a todas as pessoas, principalmente àquelas pertencentes a grupos não hegemônicos. E faz isso apresentando com a mesma clareza e profundidade tanto conceitos populares, como “periferia”, “discurso de ódio” e “samba”, quanto os que circulam mais restritamente, como “decolonialidade”, “Estado democrático de direito” e “lugar de fala”. É um livro para ter sempre à mão.

O que significa ser homem hoje? Os autores Contardo Calligaris e Maria Homem se voltam agora às questões que rondam o masculino, oferecendo uma análise acerca da construção social e histórica da identidade masculina. Coisa de menino? Uma conversa sobre masculinidade, sexualidade, misoginia e paternidade (Papirus 7 Mares, 176 páginas, R$ 69) aborda a complicada relação dos homens com o próprio corpo, explorando aspectos como autocontrole, repressão, misoginia e paternidade. Os autores falam sobre as fantasias masculinas de heroísmo e poder, a dificuldade que o homem tem de lidar com o próprio desejo e com o desejo feminino, além das grandes questões envolvendo amor, sexo e violência. Por meio de uma conversa fluida e provocadora, o livro discute as transformações contemporâneas nas relações de gênero e aponta para a necessidade urgente de repensarmos modelos e comportamentos que definem o papel dos homens e do masculino em nosso século. O livro dá continuidade à reflexão sobre o feminino que a mesma dupla fez no livro Coisa de menina? Uma conversa sobre gênero, sexualidade, maternidade e feminismo, publicado pela mesma editora.

A obra Sobre querer mudar (Ubu Editora, 128 páginas, R$ 59,90), escrita por Adam Phillipis, com tradução de Ana Carolina Mesquita, parte de uma pergunta inquietante: o que está realmente em jogo quando desejamos transformar a nós mesmos? Por que mudar pode parecer, ao mesmo tempo, um gesto de liberdade e uma forma sutil de coerção?⁠ A partir da figura da conversão – religiosa, política, terapêutica ou pessoal –, o autor investiga os sentidos ambíguos da mudança pessoal, contrapondo nossas narrativas de progresso ao modo como, de fato, nos transformamos ou falhamos em nos transformar. Combinando psicanálise, literatura e filosofia, o texto examina o que diferencia uma mudança legítima de apenas mais uma ilusão.⁠ Com escrita elegante e envolvente, o livro propõe uma reflexão crítica sobre nossas fantasias de transformação – sobre o que estamos dispostos a perder para deixar de ser quem somos, ou talvez a enfrentar para, enfim, nos tornarmos quem somos.⁠

Neste Vidas roubadas: Sofrimento social e pobreza (Editora Unesp, 272 páginas, R$ 69), que está chegando às prateleiras doze anos depois da primeira edição do seminal Vozes do Bolsa Família, os cientistas sociais e professores universitários Alessandro Pinzani e Walquiria Leão Rego realizam um novo balanço da situação da pobreza no Brasil profundo. Muito ocorreu nessa década, especialmente no plano político, e esta obra busca avaliar os impactos das políticas sociais (ou da ausência delas), nas franjas do amparo do Estado, nos rincões povoados por brasileiros e brasileiras marginalizados, “os vencidos” que carregam o peso de uma exclusão secular. A análise parte da escuta e da reflexão crítica para propor caminhos que rompam com o ciclo de exclusão social.