
Entre as obras incluídas nesta edição, estão: Bizâncio (1997, finalista do Prêmio Jabuti em 1999), Alma Venus (2000), Sphera (2003, vencedor do Prêmio de Poesia da Costa e Silva da UBE em 2004, segundo lugar no Prêmio Jabuti 2004 e pré-finalista do Prêmio Portugal Telecom 2004), Meridiano celeste (2006, finalista do Prêmio Jabuti em 2007), Bestiário (2006), Clio (2014, 2º lugar no Prêmio Jabuti de 2015), Hinos matemáticos (2015), Mal de amor (2018), Maví (2021) e Microcosmo (2023).
Desde muito jovem, a poesia de Lucchesi foi influenciada por grandes nomes, como Carlos Drummond de Andrade, Affonso Romano de Sant’Anna, Ferreira Gullar e Haroldo de Campos. Com o tempo, o seu estilo poético não apenas refletiu essas influências, mas também conquistou o reconhecimento de intelectuais de renome, tanto no Brasil (Alfredo Bosi, Benedito Nunes e Eduardo Portella, por exemplo) quanto no mundo, com a admiração de autores de peso, como Umberto Eco, Mario Luzi, Claudio Magris, Mahmud Darwich, Dinu Flămând e Mark Strand.
Lucchesi possui uma estética que mergulha, com tranquilidade, em erudição, memorialismo e na exploração de línguas e linguagens múltiplas. A sua poesia, levemente autobiográfica, se distingue pela profundidade, estabelecendo um diálogo entre tradição e inovação. A harmonia dos ritmos presentes neste Poesia mundi: Novos poemas reunidos conduz o leitor por desdobramentos que às vezes apontam uma tendência para a solidão, noutras, para o amor e as suas contradições.