A Câmara Brasileira do Livro (CBL) acaba de anunciar os semifinalistas de cada categoria da 2ª edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. O anúncio foi realizado na segunda-feira (14) durante a 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Recife (PE), em uma mesa-redonda dedicada ao mercado de livros acadêmicos, técnicos e científicos no Brasil. A lista completa dos semifinalistas pode ser acessada no site do prêmio (veja também abaixo). O Jabuti divulgou também o júri completo. Nesta edição, o prêmio recebeu 2.004 inscrições e terá os cinco finalistas de cada categoria divulgados no dia 22 de julho, às 12h. Já os vencedores serão revelados na cerimônia de premiação marcada para o dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Nesta edição, as categorias contempladas estão divididas entre os eixos Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Valter Hugo Mãe, um dos escritores portugueses mais renomados da atualidade, retorna à Flip 14 anos depois de sua participação memorável na edição de 2011, e estará em mesa extra no Programa Principal da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, celebrada de 30 de julho a 3 de agosto. O autor participa também de um encontro no espaço Esquina piauí + Netflix. O escritor ganhou projeção internacional com títulos com a máquina de fazer espanhóis (Biblioteca Azul, 2010), vencedor do Grande Prêmio Portugal Telecom de Literatura de (hoje Oceanos), e o remorso de baltazar serapião (Biblioteca Azul, 2006), vencedor do Prêmio José Saramago. Com apoio da Netflix, Valter Hugo Mãe estará uma mesa extra na Flip 2025, na qual discutirá os desdobramentos de sua obra e o lançamento do filme inspirado em seu romance O filho de mil homens. Em diálogo com o público, o autor compartilha sua visão sobre a palavra escrita e sua potência de transformação. A mesa será realizada no terceiro dia da Festa, sexta-feira, 1º de agosto, às 13h30, com mediação de Walter Porto. O autor participa também de uma mesa no espaço Esquina piauí + Netflix, em que falará pela primeira vez sobre a adaptação do livro O filho de mil homens, que chega à Netflix ainda em 2025. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com passagem pelo Skeelo e pelo Grupo Aleph, onde coordenou ações de comunicação e participou da criação de novo selo editorial, Thereza Castro é a nova gerente de marketing da Citadel Grupo Editorial. A chegada ocorre em um momento estratégico para a empresa, de expansão no mercado. Reconhecida no mercado editorial, Thereza também é advogada especialista em direitos autorais e formada em liderança em inovação pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela chega com uma visão multidisciplinar para o desafio. “A Citadel tem um catálogo que inspira transformação pessoal e social. Chego com a missão de ampliar esse alcance e consolidar ainda mais a força da marca no mercado editorial”, afirma. Para a nova gerente, o cenário atual exige criatividade e conexão com as novas demandas dos leitores. “Vamos apostar em estratégias integradas, fortalecendo a presença digital e abrindo novas frentes de diálogo com o público. Tenho certeza de que será uma jornada potente”, completa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Autêntica GenZ autodeclarada, Marielen Santos estudou Cinema e se tornou pesquisadora de futuros na Futures Unit – unidade de tendências da Box1824 – e, sobretudo, construtora deles na vida. A relação com os livros, iniciada na infância e aprofundada na adolescência, pavimentou o trabalho que desenvolve no presente. As obras que lê seguem nutrindo sua habilidade de imaginar – uma imaginação que, para ela, caminha lado a lado com o pensamento crítico. Em um bate-papo com a coluna Futuros Compostos, Marielen fala sobre como a leitura se entrelaça com práticas de coletivos decoloniais e com um futurismo acessível, que não se restringe a nichos acadêmicos ou elitizados. Leitora perspicaz, com uma curadoria autoral notável, ela compartilha reflexões e livros que podem nos ajudar a exercitar esse músculo tão essencial: o da imaginação como ferramenta de reinvenção do mundo. Clique no Leia mais para ler a entrevista.

Edyr Augusto Proença é jornalista, radialista, escritor e dramaturgo. Nascido em Belém, no Pará, Edyr tem a exploração da urbanidade de Belém como um dos principais temas literários em sua obra. Ele esteve n'A Feira do Livro, realizada em junho em São Paulo (SP), no painel Cena do crime, com Raphael Montes, para conversar sobre as camadas do romance de suspense e policial, além das adaptações de seus livros para o audiovisual. Ele é autor de cinco livros de poesia e estreou em prosa em 1988, com o romance Os éguas (Boitempo). Desde então, publicou Moscou (2001), Casa de caba (2004), Selva concreta (2007), Pssica (2015), Belhell (2020), e o livro de contos Um sol para cada um (2008), todos pela editora Boitempo. O PublishNews aproveitou o evento para lhe fazer três perguntas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A editora nVersos abriu duas vagas para São Paulo (SP): assistente de RH e administrativo e vendedor promotor editorial. Para a primeira, é preciso ter formação em RH, Psicologia ou Administração. As funções da vaga incluem prestar assistência nas operações diárias do RH, dar suporte nas rotinas do departamento e preenchimento de planilhas e controles. Já a vaga de vendedor promotor editorial exige graduação em Gestão Comercial, Gestão de Vendas ou Graduação de Administração; realizar atendimentos e negociações; captar clientes e negociar vendas e ofertas estão entre as atribuições do cargo. Interessados devem encaminhar currículos para financeiro2@nversos.com.br até o dia 15 de agosto.

A Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) tem uma nova diretoria que abrange do planalto Central ao Rio Grande do Sul. A presidência passa a ser ocupada por Susana Ventura; João Bosco é o vice-presidente; Vanessa Balula ocupa a secretaria, e Antônio Schimeneck, a tesouraria. Ampliando o olhar de mundo sob a ótica da produção da literatura infantojuvenil brasileira e de seus autores, a nova diretoria, à frente desde 1° de julho, traz como compromisso primeiro a democratização do livro literário e o acesso à leitura como direito fundamental. O compromisso também está alinhado à atuação individual de seus integrantes em seus estados, de acordo com a organização. "O direito à produção e fruição da literatura destinada a todas as infâncias e juventudes, segue como premissa básica do trabalho que vem sendo desenvolvido. A presença da literatura infantil e juvenil além dos muros das escolas e dos lançamentos, buscando ampliar e qualificar os debates, a formação do leitor e a pesquisa LIJ são alguns dos grandes desafios para o biênio 2025-26", diz um comunicado da associação.

Criado em 2018, o Prêmio Aberst de Literatura vem se consolidando como um dos principais do gênero no país – agora, a Associação vai premiar textos inéditos de terror, suspense e policial com o I Prêmio Aberst Inéditos – 2025. Podem se inscrever autores brasileiros, nato(s) ou naturalizado(s) e natos de países lusófonos, com textos escritos obrigatoriamente em língua portuguesa e sem nenhuma ajuda ou parte do texto feito por inteligência artificial. Serão premiados textos de narrativa curta, obras de até 10 mil palavras, e narrativas longas, de 10 mil a 85 mil palavras. As inscrições vão até o dia 20 de agosto de 2025. Interessados podem conferir o edital e a ficha de inscrição no link: https://aberst.com.br/premioin... Essa é uma oportunidade para escritores dos gêneros citados terem suas obras publicadas e consagradas antes mesmo da impressão dos livros, com a divulgação dos vencedores pela associação. Para as publicações dos vencedores do priemio, haverá o apoio das editoras Revista Mysterio Retrô, Editora Alarde e Faro Editorial.

A Festa Literária das Periferias (Flup) está com inscrições abertas para o processo formativo “Mora na Filosofia” até esta quarta-feira (16). A iniciativa selecionará 70 participantes para uma imersão literária com foco no samba como expressão artística, poética e filosófica. O projeto resultará na publicação de um livro inédito, com 35 textos selecionados. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site. A formação terá encontros presenciais e online, e é voltada a pessoas com interesse em literatura, samba e cultura popular, com ou sem publicações anteriores. A edição 2025 homenageia a escritora Conceição Evaristo, valorizando o conceito de Escrevivência – a escrita que nasce da experiência vivida – e celebra o samba como ferramenta de narrativa e resistência cultural. Para participar, os candidatos devem enviar um texto inédito de até 3 mil caracteres, nos estilos conto, crônica ou prosa poética, com base no tema: “O que o samba conta em um 23 de abril no Rio de Janeiro?”, referência ao Dia de São Jorge, símbolo de fé e resistência na cultura carioca.Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na livraria com Orwell: ensaios sobre livros, literatura e escrita (Lote 42, 120 pp, R$ 40) é uma reunião de ensaios sobre livros escritos por George Orwell entre os anos de 1936 e 1946. A coletânea, organizada e traduzida por Gisele Eberspächer, reúne oito textos escritos pelo escritor britânico, entre os quais Memórias de livraria, Livros e cigarros e Confissões de um crítico literário, que revelam a visão de mundo de Orwell, autor de clássicos como 1984 e A revolução dos bichos (também traduzido no Brasil como A fazenda dos animais). Na obra, o leitor conhecerá as influências e as opiniões do escritor sobre o mercado literário, sua defesa sobre a clareza e a honestidade na escrita, sua paixão pelos livros e pelas livrarias. Orwell desafia o senso comum acerca do custo do livro, contrapondo-o a outros gastos cotidianos da classe trabalhadora inglesa e celebra os “bons livros ruins” – obras despretensiosas que resistem à passagem do tempo.

Em tempos de desinformação em massa, teorias conspiratórias e ataques à credibilidade jornalística, chega às livrarias uma obra que busca conectar literatura, jornalismo e pensamento crítico. O jornalista e pesquisador Ronaldo Velho Bueno estreia na cena literária com Onde os fatos não têm vez: Umberto Eco e a pós-verdade (Paco Editorial, 172 pp, R$ 52,90). A proposta parte da análise do romance Número zero, de Umberto Eco, para investigar de que forma a ficção pode iluminar aspectos da desinformação, do conspiracionismo e do fenômeno contemporâneo da pós-verdade. Ao escolher o romance como objeto de estudo, Bueno buscou uma ponte entre sua formação em jornalismo e sua experiência acadêmica em Letras. Em Onde os fatos não têm vez, ele se debruça sobre as práticas do fictício jornal Amanhã e sobre o personagem Braggadocio, que representa o conspiracionismo. De acordo com a visão do pesquisador no livro, a literatura permite reconhecer os mecanismos de manipulação da realidade em um contexto simbólico que se aproxima da vida real.

Em Adeus, jornal! (Folhas de Relva, 145 pp, R$ 66,90), um jovem recém-formado em Comunicação Social decide tentar a carreira em sua terra natal, a cidade de Urupês (SP), fundando um jornal periódico de âmbito regional. Seguindo uma linha editorial que prima pela liberdade de expressão, vive uma série de confrontos e desafios nas áreas política, social e econômica, além de experimentar as mais diferentes aventuras como repórter. A cada conquista, novas dificuldades, mas a maior delas ainda estaria por vir: a chegada da era digital frente ao impresso. Este livro traz uma trajetória que tem início no final dos anos 1990 e, em meio a inúmeros acontecimentos, reproduz a realidade do cotidiano do jornalismo independente e de centenas de comunicadores espalhados pelo interior do Brasil. Todas estas aventuras estão neste livro de memórias do jornalista Evandro Carlos Olante, obra que representa um mergulho no universo do jornalismo brasileiro.

Infraturas: cultura e contracultura no Brasil (Cobogó, 256 pp, R$ 92) reúne 15 ensaios de Fred Coelho, pesquisador, escritor e professor do Departamento de Letras e de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC-Rio. Neste livro, o autor parte da ideia de infratura, conceito criado por Paulo Leminski, para analisar o campo plural e complexo da cultura e da contracultura no Brasil. Ao refletir sobre aspectos da obra de Ana Cristina Cesar, Caetano Veloso, Chacal, Gilberto Gil, Hélio Oiticica e Waly Salomão, entre outros, Fred Coelho destaca um conjunto de pensamentos e práticas que se instauraram contra a forma hegemônica de seu tempo, em sua abertura para diferentes corpos, vozes e textos. A relação com a falta, o excesso, a perda de si, o limiar dos sentidos, o esgotamento da palavra e a ruptura da razão permeiam, de uma forma ou de outra, todas essas manifestações estéticas, críticas e políticas. Entre os temas discutidos estão o encontro, no Tropicalismo, entre artistas e intelectuais ligados ao construtivismo e aos limites das vanguardas modernistas, como os concretos, e aqueles ligados à contracultura brasileira e às formas mais transgressoras de experimentalismos estéticos. Ou, ainda, a recepção crítica à poesia marginal em seu tempo e sua permanência histórica, como temática cada vez mais robusta nos estudos de literatura e cultura em geral.

Em Ensaios e críticas (Cabriolé, 85 pp, R$ 9,90 – Vários tradutores), Willa Cather (1873-1947) compartilha suas impressões sobre nomes que marcaram época e moldaram a ficção moderna. A autora revisita os estilos e as ideias de escritores como Mark Twain, Edgar Allan Poe, Walt Whitman, Henry James, Kate Chopin, Stephen Crane e outros grandes nomes considerados fundamentais da literatura clássica. Cather foi uma das mais relevantes escritoras americanas do século XX, reconhecida com o Prêmio Pulitzer e consagrada por obras como My Ántonia e O pioneers!. Seu estilo literário é marcado por uma prosa limpa, descritiva e evocativa. Seu talento para capturar a essência da experiência humana e a beleza da paisagem americana assegurou seu lugar entre os grandes nomes da literatura mundial. O livro Ensaios e críticas reúne ensaios escritos ao longo de sua carreira, com reflexões profundas sobre estilo, forma, linguagem e o papel do escritor. Mais do que crítica literária, é uma conversa sobre o que faz um texto funcionar.