Em 2025, o Prêmio Jabuti terá sua cerimônia de premiação realizada no Rio de Janeiro, em novembro. A escolha da cidade, que neste ano detém o título de Capital Mundial do Livro pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), foi anunciada na manhã desta quarta-feira (23), quando se realiza a cerimônia oficial de lançamento da ação global. A cerimônia do Jabuti será realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e ocorrerá no Teatro Municipal. Para marcar esse momento, a 67ª edição do Jabuti contará com uma nova categoria: o Jabuti Especial Fomento à Leitura, voltado exclusivamente a projetos realizados na cidade do Rio. Os vencedores receberão uma estatueta alusiva à Capital Mundial do Livro e o prêmio de R$ 5 mil. A ação integra uma programação mais ampla da CBL na cidade, que inclui encontros com autores e editores premiados, a participação do Jabuti na Bienal do Livro do Rio e atividades de divulgação internacional da literatura brasileira. Hubert Alquéres, curador do Prêmio Jabuti, ressalta o simbolismo da escolha do Rio para a realização das ações da premiação deste ano: “Celebrar o Jabuti no Rio é uma forma de reconhecer a cidade como um centro da cultura. O Teatro Municipal, com sua história e grandiosidade, amplifica as vozes da literatura e honra os criadores que moldam nossa identidade cultural”. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Os livros são instrumentos essenciais para acessar, transmitir e promover a educação, a ciência, a cultura e a informação em todo o mundo. É por isso que, todos os anos, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) designa uma Capital Mundial do Livro. As cidades nomeadas se comprometem a promover o livro e a leitura – dentro e fora das fronteiras nacionais –, por meio de um programa de atividades ao longo do ano. Neste 23 de abril, data em que celebramos o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, o Brasil ocupa um lugar de destaque: o Rio de Janeiro foi escolhido Capital Mundial do Livro de 2025, a primeira cidade de língua portuguesa a receber essa honraria. Todos os holofotes se voltam para a nossa literatura, e temos a oportunidade de mostrar ao mundo a potência criativa e cultural do livro brasileiro. É um ano de celebração, que une ainda mais todos que reconhecem o valor do livro. Ações como essa valorizam autores, editores, livreiros, tradutores, ilustradores, revisores, distribuidores e gráficos – mas, principalmente, leitores. Afinal, é por eles que toda essa engrenagem se movimenta. Os resultados da última pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, de 2024, revelaram uma queda significativa no número de leitores no país. Pela primeira vez na série histórica, a proporção de não leitores (53%) superou a de leitores (47%). Ainda há muito a ser feito para revertermos esse quadro e reforçarmos a importância da formação leitora em nosso país. Clique no Leia mais para acessar a íntegra deste artigo.

A 7ª edição do Elas Publicam: Encontro de Mulheres do Mercado Editorial está marcada para este sábado (26), no Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, S/N), em Recife (PE), mais uma vez reunindo grandes nomes do setor. O projeto, idealizado pela produtora brasiliense Lella Malta nasceu, segundo ela, de uma inquietação pessoal: onde estão as mulheres da cadeia produtiva do livro? “A gente sabia que elas estavam — e estão — em todos os lugares, mas nem sempre com visibilidade, espaço e reconhecimento. O mercado editorial ainda permite essa invisibilidade, como se estivéssemos sempre nos bastidores, não como protagonistas”, explica. “A ideia era simples: reunir, celebrar e fortalecer essas mulheres, criar um espaço para que pudéssemos fazer networking, negócios”. Anos depois – sempre com edições cheias –, o Elas Publicam conseguiu reunir diversas apoiadoras e nomes de peso para enriquecer as discussões. “O mercado editorial é cheio de especificidades e nos eventos a curadoria se preocupa em trazer profissionais que falam desde como negociar um contrato de direitos autorais até como divulgar seu livro em diversas plataformas. É um espaço necessário para profissionais que almejam trabalhar com livros, seja escrevendo, produzindo ou vendendo”, comenta Cinthya Muller, coordenadora comercial da Editora Planeta e que participa do evento como palestrante desde a sua segunda edição. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta matéria.

O Flipoços completa 20 anos nesta edição de 2025, que começa no próximo sábado, dia 26 de abril, e vai até o dia 4 de maio, em Poços de Caldas (MG). O evento organizado pela GSC Eventos Especiais, produtora de Gisele Corrêa Ferreira, se firmou como um dos principais festivais literários do país – na cidade que, em dados da Câmara Mineira do Livro, apresenta o maior índice de leitura entre os municípios mineiros. "Hoje, o Flipoços é um festival que mexe com toda a economia da cidade, nos seus mais variados aspectos. Desde o pipoqueiro, que fica ali os nove dias fazendo seu trabalho, lá perto da nossa Vila, até a rede hoteleira e os grandes pontos turísticos, os restaurantes, lanchonetes, comércio de modo geral", explica a produtora ao PublishNews. "Para que haja essa transformação e para que a gente consiga minimamente atrair cada vez mais pessoas para o universo da leitura, não é algo simples. São desafios atrás de desafios, mas o nosso objetivo é cada vez mais transformar pessoas, transformar vidas e eu tenho certeza que o Flipoços tem esse papel fundamental". Nesta edição especial, o festival apresenta como tema "Biografias: Celebrando a vida através do tempo". A programação tem nomes como Valter Hugo Mãe, Mary Del Priore, Celso Lafer, Laura de Mello e Souza, Paulo Rezutti, Jorge Fernando dos Santos, Julio Maria, José Santos, Eduardo Bueno, Flora Thomson-Deveaux, Itamar Vieira Junior, Lira Neto, Lilia Guerra, Adriana Negreiros, Dia Nobre, Eliane Trindade, entre outros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Termina nesta sexta-feira (25) o prazo para a votação popular do Prêmio Catavento 2025 (Livraria Destaque e Livreiro do Ano), uma categoria do Prêmio PublishNews. A votação ocorre por meio deste formulário. Os vencedores serão conhecidos na cerimônia do Prêmio PublishNews 2025, que será realizada em 7 de maio, quarta-feira, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974), a partir das 18h30. Nesta edição, a cerimônia será restrita a convidados – os convites já estão sendo feitos. A mudança decorre do aumento significativo de público nos últimos anos e da limitação de espaço no local. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Ibep Educação está à procura de um editor de multimídia para colaborar na elaboração e desenvolvimento de projetos educacionais, materiais didáticos voltados aos meios digital e impresso. As funções do cargo também incluem colaborar na gestão de projetos; participar na concepção de produtos digitais e produção de conteúdos para os materiais didáticos desenvolvidos pelo editorial digital; estruturar materiais educacionais digitais, além de estruturar e editar conteúdos de terceiros; acompanhar as produções junto aos desenvolvedores; acompanhar a produção audiovisual, gerar briefings, validar roteiros etc; entre outras funções. É preciso ter experiência e habilidades na edição/elaboração de conteúdos didáticos em meios impresso e digital; experiência em PNLD e processo de produção editorial; conhecer a BNCC; ter conhecimento sobre acessibilidade aplicada a materiais didáticos; e conhecimento da pedagogia dos multiletramentos. Interessados devem encaminhar currículos para luciana.oliveira@grupoibep.com.br até 31 de abril.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais. O primeiro trata da aquisição de livros didáticos e paradidáticos. Tem valor estimado em R$ 350 mil reais. Já o segundo refere-se à aquisição de livros pedagógicos e o valor é sigiloso. As disputas estão marcadas para o dia 29 de abril. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

Por conta do Dia Mundial do Livro e do Direito ao Autor (24 de abril) e do Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril), a Prefeitura de São Paulo preparou uma programação especial dedicada à literatura em 21 equipamentos culturais ao longo do mês. Além das bibliotecas de bairro do Sistema Municipal de Bibliotecas (SMB), a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato (Rua General Jardim, 485 – São Paulo / SP), a Biblioteca Mário de Andrade (BMA) (Rua da Consolação, 94 – São Paulo / SP), o Teatro Flávio Império (Rua Professor Alves Pedroso, 600 – São Paulo / SP), o Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – São Paulo / SP) e as Casas de Cultura Campo Limpo (Rua Aroldo de Azevedo, 100 — São Paulo / SP) e Manoel Mendonça (Praça Doutor Francisco Ferreira Lopes, 821 — São Paulo / SP) também se juntam nas comemorações. Todas as programações são gratuitas, e a agenda completa pode ser acessada pelo site. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em comemoração ao Dia Mundial do Livro neste dia 23 de abril, o aplicativo AYA Books está com uma campanha especial. Até o dia 4 de maio, assinantes da plataforma e novos usuários terão a chance de resgatar gratuitamente e-books e audiolivros. Para participar, não é necessário efetuar assinatura do serviço, apenas se cadastrar no app e clicar na imagem da promoção na home do aplicativo. Entre os títulos que estarão disponíveis, estão Irmãs Blue (e-book), Mais esperto que o Diabo (e-book) e O estranho mundo de Jack (audiolivro). A disponibilidade dos livros será definida de forma aleatória, e os leitores podem acessar o app semanalmente até conseguirem o título desejado. “Queremos que cada vez mais pessoas tenham acesso a livros de qualidade, porque acreditamos que a leitura é essencial para o desenvolvimento da sociedade”, afirma Biatriz Machado, diretora de conteúdos do AYA. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Após a trágica morte dos pais, Richard Elauved, um garoto de 14 anos, é mandado para a casa dos tios na cidadezinha isolada de Ballantyne. Não demora muito para ele ser tratado como um pária na escola. E tudo piora quando um colega de turma, Tom, desaparece e Richard se torna o principal suspeito do suposto crime; afinal, é fácil colocar a culpa no garoto esquentadinho recém-chegado da cidade grande. Ainda mais porque ele foi a última pessoa a ver Tom, e ninguém acredita em seu relato: segundo Richard, Tom estava passando um trote para um número aleatório da lista quando foi sugado pelo receptor da cabine telefônica – algo digno de filme de terror. Ninguém acredita, exceto Karen, sua única amiga e por quem secretamente nutre uma paixão. Ela o encoraja a seguir as pistas que a polícia se recusa a investigar. Assim, Richard encontra o endereço do tal telefone: uma casa abandonada no meio da floresta do Espelho. Ele vai até lá, mas a casa é assustadora, com telhados que lembram os chifres do diabo, com um carvalho que de tão grande atravessou o teto, e onde há um rosto sinistro, pálido, que o encara de uma janela do andar superior. O que ele sente ali é estranho, como se estivesse se olhando num espelho… Quando outro colega da escola desaparece, Richard precisa encontrar um jeito de provar sua inocência – e preservar sua sanidade – conforme lida com uma terrível magia que, além de tentar tomar conta da cidade, parece querer destruí-lo. A casa da noite (Record, 224 pp, R$ 59,90 – Trad.: Ângelo Lessa) é uma narrativa sobre solidão, coragem, amizade, destruição e loucura. Sobre o que podemos e o que não podemos ver. É uma história sobre uma casa sombria em uma floresta ainda mais sombria.

Em Garota invisível (Intrínseca, 384 pp, R$ 69,90 - Trad.: Karine Ribeiro), a autora Lisa Jewell destrincha uma subcultura digital que vem ganhando notoriedade nos últimos anos: os incels, como se denominam os homens celibatários que se julgam incapazes de encontrar parceiros românticos ou sexuais, são um dos núcleos da intrigante narrativa criada pela escritora inglesa. A obra expõe o que pode acontecer quando essas pessoas, muitas vezes responsáveis por comentários xenófobos, racistas, misóginos e homofóbicos no ambiente virtual, cruzam o limite e povoam o mundo real. O bairro de Hampstead parece uma vizinhança perfeita para se criar uma família — pelo menos é isso que Cate e Roan acham quando se mudam temporariamente para lá. Mas um aumento nos casos de assédio sexual assombra o local e redobra a atenção dos pais, que têm dois filhos. Com o alerta ligado, eles começam a desconfiar de seus vizinhos. Saffyre é uma jovem que desde sempre teve que lidar com seus traumas e a falta de seus pais. Ela se automutila desde os dez anos, idade em que foi vítima de uma violência e teve sua infância interrompida contra a sua vontade. Para ajudar na sua recuperação, seu tio a incentiva a fazer sessões com um terapeuta — Roan —, e, depois de três anos, ela recebe alta. Mas lidar com seus problemas sozinha não é tarefa fácil e, após começar a espionar o antigo psicólogo, ela desaparece no dia dos namorados sem deixar rastros. O principal suspeito é Owen, um homem de trinta e poucos anos que nunca teve relações sexuais e que está sendo acusado de assédio na escola em que trabalha. Temporariamente afastado de seu posto, ele encontra nos fóruns incel uma válvula de escape. Em um thriller que lança luz sobre os aspectos mais sombrios da mente humana, Lisa Jewell consegue, mais uma vez, escrever uma obra envolvente com desfecho repleto de plot twists.

Digna de um episódio de Black Mirror, a obra William (Minotauro, 224 pp, R$ 59,90 - Trad.: Aline S. Pereira) combina elementos de ficção científica em uma trama de thriller psicológico e horror. Escrita por Mason Coile, pseudônimo do escritor Andrew Pyper, a narrativa, que já tem os direitos de adaptação adquiridos pela Aperture Entertainment para a produção de um filme, explora um cenário aterrorizante de uma casa inteligente que se transforma em um lugar – tecnologicamente – assombrado. O livro acompanha Henry, um engenheiro de robótica que sofre com agorafobia. Em um laboratório construído no sótão da própria casa, ele faz a maior descoberta da carreira: uma consciência artificial chamada William. Aparentemente, capaz de elaborar pensamento criativo, Henry prende a IA dentro de um robô, que deixa trancado no laboratório, o escondendo de todos – inclusive da própria esposa grávida, Lily. No entanto, tudo muda quando os colegas de trabalho de Lily são convidados para conhecer a nova casa do casal. Durante o encontro, Henry decide, finalmente, apresentar William para todos e, a partir daí, tudo toma um rumo sombrio e perigoso. Entediada – e um tanto sádica –, a IA passa a aterrorizar Henry, Lily e os convidados. Logo, o casal descobre que as atualizações de segurança que deveriam protegê-los, na verdade, os aprisionaram dentro da própria casa. Agora, eles correm o risco de nunca mais saírem vivos da prisão que criaram para si mesmos. Com um ritmo frenético e impactante, William levanta questionamentos sobre ética, limites e responsabilidades na criação de inteligências artificiais com uma trama perturbadora e personagens profundos, que transcendem o estereótipo do gênero.

Em O hospital (Faro Editorial, 256 pp, R$ 59,90 – Trad.: Carlos Szlak), no momento em que Emma Duncan toma consciência, ela sabe de apenas quatro coisas: seu nome; está em um hospital; perdeu a visão; foi vítima de uma tentativa de assassinato, embora não consiga recordar quem tentou ou como ocorreu. A última lembrança que lhe vem à mente é a cena em que estava correndo, fugindo de alguém que tentava matá-la. Agora, ela deveria se sentir protegida no hospital, porém Emma se concentra na sensação de estar aprisionada, e num esforço contínuo para lembrar como era sua vida até ali. Fragmentos de memórias surgem em sua mente, fazendo Emma acreditar que estava vivendo bem, que estava com uma carreira consolidada como atriz e casada com Steve Wellington, diretor de cinema, e que, juntos, alcançaram muitas conquistas. Entretanto, à medida que os dias se passam, a expectativa desmorona ao perceber que muitos desses acontecimentos eram do passado. A única forma de garantir sua segurança e identificar o assassino é descobrir as respostas enterradas profundamente em sua mente. Mas durante as visitas ― conversando com médicos, enfermeiros, amigos e familiares ―, Emma começa a notar as mentiras que se contradizem em relação às lembranças que ela tem de sua vida. Encarcerada em seus próprios pensamentos, ela se recusa a confiar em qualquer pessoa que cruze o seu caminho no hospital.

Na história de Mister Magic (Plataforma 21, 328 pp, R$ 89,90 – Trad.: Lavínia Fávero), de Kiersten White, há 30 anos, um trágico acidente no set de filmagens pôs fim ao clássico programa infantil Mister Magic, deixando milhares de fãs desapontados. Três décadas depois, a produção ainda deixa saudades, inclusive para o antigo elenco de atores mirins – um grupo conhecido como “círculo de amigos”, agora formado por adultos que passaram a vida toda tentando recobrar a magia dos velhos tempos e a sensação de estar entre amigos. Mas ao círculo de amigos restam apenas as memórias, já que não existe gravação remanescente do programa, nenhuma pista de quem o dirigiu e produziu, nem mesmo informações a respeito do amado apresentador. Por isso, quando o grupo é chamado para integrar um podcast sobre o programa, todos pensam ser a chance perfeita para reavivar as recordações. Afinal, eles são os únicos que detêm o segredo do círculo, a chave para o misterioso mágico de capa preta, e, talvez, as respostas sobre o que de fato aconteceu naquele fúnebre último dia de gravações. No entanto, à medida que evocam cenas do passado, começam a se questionar se estão ali por vontade própria.