Entre os 20 livros mais vendidos em livrarias brasileiras, 12 são livros de colorir. Os dados são da Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (4), que contabiliza as vendas em 39 redes e livrarias brasileiras entre os dias 24 e 30 de março de 2025. Os números da coleção Bobbie Goods ajudam a colocar a HarperCollins no top 5 entre as editoras, cujo ranking é liderado pela Sextante (com 16 títulos entre as diferentes categorias da Lista). Segundo dados da Nielsen Bookscan para a Folha de S.Paulo, os livros de colorir venderam mais de 150 mil cópias entre o final de dezembro de 2024 e o início de março deste ano no varejo brasileiro. De acordo com a reportagem, a nova onda tem a ver com uma mudança no público-alvo, em relação à aparição anterior do subgênero entre os mais vendidos, há 10 anos: agora, o alvo são jovens adultos e consumidores da livros chamados "cozy", ou seja, aconchegantes, ou mais atentos às sensibilidades de uma nova geração. Além disso, a categoria Ficção também tem três novidades. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 33ª Convenção Nacional de Livrarias já tem data marcada: 12 de junho, no Lagune Barra Hotel, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, o evento acontecerá em um único dia, trazendo uma programação intensa e focada na união do setor para superar os desafios do mercado nacional. Para abrir as atividades, um coquetel especial reunirá convidados na noite anterior à Convenção (11 de junho), proporcionando um momento de networking e integração. Para a 33ª edição da Convenção, a Associação Nacional de Livrarias (ANL) escolheu o tema "O ecossistema do livro", reforçando a interdependência entre livrarias, editoras e distribuidoras na construção de um mercado mais equilibrado e saudável. Neste ano, o evento acontece no mesmo local e data do Rio International Publishers Summit, promovido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), criando um ambiente estratégico para fortalecer conexões e ampliar o diálogo entre os diferentes agentes da indústria livreira. "O livro é um ecossistema vivo, no qual livreiros, editores e distribuidores desempenham papéis essenciais e interdependentes. Nosso objetivo é promover um diálogo aberto e estratégico para fortalecer essas conexões e construir um mercado mais equilibrado e sustentável. A Convenção não será apenas um encontro, mas um espaço de construção coletiva para garantir um setor dinâmico, competitivo e acessível a todos”, destaca Alexandre Martins Fontes, presidente da ANL. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Revista Opera, do site opera mundi, publicou "um manual prático para o livro barato", espécie de guia para leitores que não podem, no momento, investir na compra de livros, mas mantêm o interesse pela leitura. "Embora não seja justo repetir que o livro é caro demais no País, convém não esquecer que para muitos brasileiros comprar livros pode ser, de fato, um gasto fútil", diz a chamada da matéria. Entre as dicas mais óbvias, como bibliotecas e sebos, o manual também sugere iniciativas como a troca de livros entre amigos e familiares, o acesso a livros digitais e outras soluções. O jornal O Povo está cobrindo a Bienal Internacional do Livro do Ceará e noticiou que os professores da rede municipal ganharam um vale-livro de R$ 200. O Estadão visitou a biblioteca de Clovis de Barros Filho. O Globo entrevistou o médico e escritor Drauzio Varella sobre o seu novo livro, O sentido das águas (Companhia das Letras). O livro compila episódios de mais de uma centena de viagens à Amazônia nas últimas três décadas e narra causos ouvidos de comerciantes, mateiros, militares, ribeirinhos, parteiras, indígenas, segundo a reportagem. "Tinha quase 50 anos e me senti até meio idiota: como é que eu conhecia tanto do mundo e não aquele lugar, que fica no Brasil, o país ao qual devo tudo? Num fim de tarde, no barco, o Robert Gallo (cientista americano, um dos descobridores do vírus da Aids) me falou que aquela diversidade era impressionante e perguntou se tínhamos estudos sistemáticos sobre a flora amazônica. “Só estudos isolados”, respondi. Ele disse: “Se vocês não provarem a utilidade da floresta, ela vai acabar.” Fiquei com essa frase na cabeça", contou Drauzio ao jornal. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Digital Publishing Report (dpr), revista digital da Bookwire, realiza mais uma edição da sua conferência digital no dia 6 de maio (terça-feira), a partir das 11h. O AudioNext Summit vai discutir o futuro do mercado de áudio com o objetivo de fornecer uma base para tomada de decisões e insights inovadores. A inscrição é gratuita e já pode ser feita clicando aqui. Quase nenhuma outra área do cenário da mídia é tão dinâmica quanto o áudio. Audiolivros e podcasts conseguem envolver o público-alvo jovem altamente competitivo, que está cada vez mais migrando da mídia impressa tradicional. Novos modelos de negócios, formatos e tecnologias também prometem rápido crescimento do mercado no médio prazo. O desafio para os profissionais de mídia é navegar neste mercado dinâmico e tomar as decisões certas e a conferência pretende ajudar nesse sentido. Os brasileiros Carlo Carrenho (consultor editorial e cofundador da Alpine Global Collective) e André Palme (empreendedor e executivo do mercado editorial com passagens pela Storytel e Skeelo) estão confirmados na programação. Além deles, Videl Bar-Kar (vice-presidente de áudio, Bookwire), Helena Gustafsson (diretora de conteúdo, Storytel), Nathan Hull (diretor de estratégia, Beat Technology), Juliana Rueda (fundadora da Miutbooks e EARS), Jon Watt (diretor de desenvolvimento de negócios e áudio comercial, Bonnier Books UK), entre outros também participarão. Clique no Leia mais para conferir os detalhes da programação.

Após anunciar a ampliação de sua linha editorial com a publicação de obras literárias de ficção, a Arquipélago divulga os cinco primeiros títulos dessa nova leva de livros. São eles: Devastação, de José Castello; Morrendo de rir, de Elvira Vigna; O livro dos leitores imaginários, de Rodrigo Breunig; O amor é um monstro de Deus, da argentina Luciana de Luca; e Indócil, da colombiana Laura Ortiz Gómez. De acordo com o editor de ficção da Arquipélago, Luís Henrique Pellanda, a editora não pretende nem ocupar um nicho específico de mercado, nem atingir um bloco homogêneo e preexistente de leitores. “Pelo contrário, a ideia é apostar, cada vez mais, na multiplicidade de propostas e de estéticas dos nossos escritores”, diz Pellanda. Para o editor, o que uniria esses cinco autores num mesmo projeto editorial seria o fato de serem, todos eles, artistas que sentem, pensam e escrevem para a sua época e, talvez por isso mesmo, para além dela. “Queremos publicar escritores que produzam, acima de tudo, uma prosa não acomodada, para leitores que procurem na literatura novas possibilidades de compreensão do mundo.” Duas escritoras dessa nova turma de autores da Arquipélago são estrangeiras: a argentina Luciana de Luca, de quem será publicado o seu segundo romance, O amor é um monstro de Deus, com tradução de Sérgio Karam; e Laura Ortiz Gómez, cujo romance de estreia, Indócil, será traduzido por Mariana Sanchez. Ambas serão publicadas no Brasil pela primeira vez.

A Globo Livros abriu processo seletivo para a vaga de assistente editorial. É preciso ter superior completo; mais de dois anos de experiência na área; inglês fluente; conhecimentos de processos de edição de livros; editoração e projeto gráfico; conhecimentos de softwares de produção gráfica e edição de imagens (InDesign e Photoshop); conhecimento em transferência de arquivos em FTP; conhecimento do ambiente Windows (Excel, Word, Power Point) e recursos de Internet. As atribuições do cargo incluem contratar e gerenciar os colaboradores externos; fazer contato com autores, parceiros, agentes literários e editores estrangeiros; auxiliar o editor na leitura e controle de novos manuscritos (nacionais e estrangeiros); solicitar documentação (CDAs, NFs e autorizações diversas); solicitar e controlar repartes internos e externos; fazer a batida de emendas e aprovação de plotters físicas e digitais; e alimentar as planilhas de orçamento de cada obra. Interessados devem se inscrever clicando aqui até 10 de abril.

A editora Consultor Editorial está à procura de um divulgador escolar. É necessário ter disponibilidade para viagens, comunicação fluente e boa escrita. Experiência com ambiente escolar é bem-vinda. A função do cargo basicamente consiste em realizar a visitação de escolas e divulgação do catálogo infantil do selo Pingos. A editora oferece auxílio deslocamento e possibilidade de meio turno. A vaga é para atuar em Porto Alegre (RS). Interessados podem encaminhar currículos para editoraconsultoreditorial@gmail.com até 30 de abril.

A Global Editora abriu uma vaga para analista contábil para trabalhar em conjunto com outras áreas no auxílio das informações do financeiro/contábil /fiscal/custos. As funções incluem ainda prestar suporte à área contábil na elaboração de relatórios gerenciais para a diretoria e sócios; cumprir prazo de entrega de relatórios mensais para a geração do SIG (Sistema de informações gerenciais); fazer o acompanhamento do Orçado x Realizado; acompanhar os fechamentos financeiros/contábeis (conciliar contas); apoiar a elaboração de conta corrente dos sócios e partes relacionadas; prestar assistência ao trabalho da auditoria interna ou externa, entre outras funções. É preciso ter experiência na gestão de contabilidade terceirizada; curso superior em Ciências Contábeis; experiência na área financeira / fiscal; ter conhecimento em departamento contábil; e conhecimento sistema Protheus/Totvs. Interessados devem encaminhar currículos para recrutamento@globaleditora.com.br.

Eterna Rachel Green da série Friends, a atriz e produtora Jennifer Aniston estreia como escritora. Apaixonada por cães e defensora da adoção responsável, ela se inspirou nas aventuras do seu companheiro de quatro patas, Clyde, para escrever o livro infantil Claudim bota a mão na massa (VR, 32 pp, R$ 74,90 – Trad.: Sofia Soter). O lançamento chega em edição de capa dura e ilustrada pelo artista visual brasileiro Bruno Jacob. Todos os cãezinhos da família do Claudim têm um talento especial nesta história bem-humorada: o vovô Claudinei pratica esportes radicais; o tio Claudião gosta de surfar; a tia Claudete escava fósseis de dinossauros; a prima Claudoca ama pintar telas com os olhos vendados; o tio Claudito é jogador de futebol; e a bisa Clau-Clau é a melhor dançarina de salsa. Menos o protagonista, que ainda não descobriu um lance especial para chamar de seu. Custe o que custar, ele está decidido a encontrar uma vocação. Assim, os pequenos leitores vão embarcar junto em uma divertida missão de autodescoberta, enquanto o personagem experimenta diferentes hobbies na companhia dos outros Claudios. Cada página também traz reflexões sobre temas como identidade, autoconfiança, propósito e laços familiares.

Hoje é um bom dia para tentar (Rebuliço, 48 pp, R$ 68) tem como objetivo estimular o olhar ao outro e o desenvolvimento da afetividade. Escrito por Paula Albuquerque e ilustrado por Alexandre Rampazo, mostra, em poesias, imagens e cores, o que significa tentar ver, agir, sentir e pensar diferente. Paula e Alexandre exemplificam essas mudanças com dinamismo em palavras e ilustrações. Hoje é um bom dia para tentar é formado por páginas no estilo flap, que a criança desdobra, para ver o que os personagens do livro tentaram ser, numa experiência que mistura leitura, ação e brincadeira. Ele é um livro para crianças, mas não só isso: o principal é convidar leitoras e leitores de todas as idades à imaginação e à abertura ao novo. A obra terá evento de lançamento neste domingo (6), a partir das 16h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Store 205 A - Leblon - Rio de Janeiro / RJ).

Indicado para crianças a partir dos três anos de idade, Mamamóvel (L&PM, 36 pp, R$ 43,90 – Trad.: Camila Werner), de Lucy Catchpole, com muita ternura e afeto, retrata o dia a dia de uma criança com a sua mãe cadeirante. Desde as aventuras na cozinha até ao consolo amoroso quando há um tombo. A obra, ausente de tom didático, conta de forma afetuosa e alegre a vida de uma família com pai e mãe PCDs e mostra tudo aos olhos de uma criança pequena, que não tem preconceitos e lida com naturalidade e muita fantasia com a deficiência da mãe. Todas as crianças pequenas se divertirão e poderão se identificar com as brincadeiras e as estripulias dos personagens. Lucy e seu marido são membros da comunidade PCD. Para ela, que escreve inspirada pela relação com suas duas filhas, “as crianças pequenas têm um orgulho incrível e desmedido de seus pais" e, para as suas filhas, esse orgulho inclui a cadeira de rodas.

Chega dessa coisa de crescer! Inspirado por Roald Dahl e ilustrado por Quentin Blake, É melhor não crescer (reco-reco, 32 pp, R$ 59,90 – Trad.: Luara França) é uma história para o leitor parar e ver o quanto a vida pode ser empolgante. Todo mundo vive falando que é preciso crescer para isso, crescer para aquilo, crescer para não sei o quê. Mas quanta obsessão com a ideia de que é preciso crescer, não? O livro questiona se é mesmo preciso passar por isso para aproveitar a vida. E se, na verdade, todos os adultos estiverem enganados, e o melhor mesmo é não crescer? Quentin Blake nasceu num subúrbio de Londres, em 1932. Formou-se em inglês em Cambridge e fez pós-graduação na London University. A partir de 1949, trabalhou como cartunista para muitas revistas, especialmente Punch e The Spectator. Depois passou para a área de ilustração de livros infantis, em que seu estilo inimitável obteve enorme sucesso. Paralelamente, desenvolveu a carreira de professor. Foi chefe do departamento de ilustração do Royal College of Art de 1978 a 1986.

Em Minha árvore de estimação (Brinque-Book, 32 pp, R$ 59,90 – Trad.: Gilda de Aquino), o leitor vê na prática a mudança potencializada pela arborização. A autora e ilustradora premiada Marie-Louise Gay aborda o assunto de uma maneira lúdica e acessível, utilizando a literatura como uma ferramenta para expandir esse debate e inspirar leitores de todas as idades. No livro, a personagem Lili fica deslumbrada após conhecer uma floresta pessoalmente, o que inspira seu pedido de aniversário, simples e inusitado: ela quer uma árvore de estimação. Ao receber o presente, ela dá o nome de Jorge a sua nova companheira e sai para passear com ela pela cidade. Seus vizinhos e amigos logo se encantam pela ideia, quando percebem os pequenos benefícios de ter uma árvore na vizinhança. Logo, Lili inspira mais e mais pessoas e, juntos, transformam o cenário urbano em que vivem. Com o traço leve que mistura materiais como aquarela, tinta acrílica, giz pastel suave e lápis de cor, Marie-Louise Gay apresenta a transformação gradual de uma cidade cinza e poluída em um ambiente cheio de cor.