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Em sua 11ª edição do ano, o Painel do Varejo de Livros no Brasil apresenta um saldo positivo, repetindo os resultados vistos no mês anterior. Segundo o estudo realizado pela Nielsen Book e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL), no período de 7 de outubro a 3 de novembro, o setor registrou um acréscimo em volume, trazendo um ritmo animador para o setor neste final de ano. Comparando com o mesmo período do ano anterior, a variação positiva no volume foi de 3,91% e em valor, 11,31%. Em números reais, foram comercializados 3,9 milhões de exemplares em 2024, com faturamento de R$ 193,5 milhões. Em 2023, o setor havia registrado no mesmo período, a venda de 3,7 milhões com faturamento de R$ 173,8 milhões. Além disso, a variação no preço médio do livro é de 7,12%, chegando aos R$ 49,63 em 2024. O resultado é comemorado por ser positivo antes mesmo de começar o período de compras e promoções de fim de ano. “O que nos dá esperanças de que consigamos reverter a tendência negativa, que vinha se acumulando ao longo do ano”, comenta Dante Cid presidente do SNEL. “Essa é uma excelente notícia, que demonstra que talvez tenhamos entrado em uma nova maré positiva”. O saldo positivo do período contribui para o acumulado de 2024 que embora tenha uma variação negativa em volume, é possível notar um ritmo de recuperação. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
A Mubi Editions, novo braço editorial da distribuidora, plataforma de streaming e produtora de cinema, será lançada em abril de 2025 e publicará em uma variedade de formatos e gêneros. O primeiro título é o livro Read frame type film, desenvolvido em colaboração com o Centro Pompidou, de Paris. A Mubi planeja lançar até três títulos no próximo ano, de acordo com a Variety. Segundo a empresa, a nova iniciativa tem como objetivo “fomentar uma comunidade global de espectadores e leitores engajados e amantes da arte — agora e no futuro”. A Mubi Editions será organizada em quatro séries principais, abordando cultura e história do cinema, livros e objetos produzidos em colaboração com cineastas e artistas renomados, republicações de textos raros ou esgotados e livros que exploram e expandem as produções e lançamentos da própria Mubi. A Mubi Editions estará disponível no site da Mubi e terá distribuição exclusiva em parceria com a Thames & Hudson para mercados globais fora dos EUA e Canadá, e com a Distributed Art Publishers para os EUA e Canadá. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
Uma das mais importantes atividades que compõe a programação especial do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), a 5ª Residência Literária Flipoços Camões anuncia o nome da autora selecionada. Trata-se de Ana Isabel Milhanas Machado, que participou do chamamento público em Portugal. Foram 12 inscrições de autores e autoras portugueses. O júri foi formado por Sandra Espilotro, editora com larga experiência em júris literários como o Prêmio Jabuti e Prêmio São Paulo de Literatura; Eurico Matos, cônsul de Portugal em Belo Horizonte; e Gisele Ferreira, curadora do Flipoços. As últimas edições da Residência Literária Flipoços Camões contaram com autoras veteranas e experientes, como Judite Canha Fernandes (2023) (Cartas de amor ao pesadelo, Urutau) e Cristina Drios (2024) (Adoração, Pontes Editores). Ana Isabel Milhanas Machado nasceu em Lisboa, Portugal, em 1992, onde vive e trabalha. É formada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Teatro – Artes Performativas pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalha na área da cultura desde 2013, como mediadora cultural e produtora de espetáculos. Em 2022, publicou Azul e verde (Gato Bravo), Apeadeiro Sul (Urutau) e levou a cena o espetáculo Declaração de amor. Em 2024, participou das IX Jornadas da Sección de Literatura Dramática com Uma história, no Teatro Rosalía de Castro. Lançou recentemente o livro de poemas O sol em maio pela Urutau. A escritora fará a Residência Literária durante o Festival, que vai ocorrer de 26 de abril a 04 de maio, em Minas Gerais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
O escritor carioca Carlos Cardoso, um dos expoentes da geração de poetas brasileiros revelada entre o fim dos anos 1990 e início dos 2000, terá seu livro mais recente, Coragem (Record), adaptado em peça de teatro pelo dramaturgo e encenador Flávio Marinho. O espetáculo vai se chamar Coragem – Uma questão de amor e tem estreia prevista para o primeiro semestre de 2025. Cardoso é candidato à Cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL), cuja eleição será no dia 11 de dezembro. Até outubro deste ano, a vaga era ocupada pelo poeta Antonio Cicero. De acordo com a Academia, além dele estão inscritos Edgard Telles Ribeiro, Lucas Pereira da Silva, Tom Farias (Uelinton Farias Alves), Sonia Netto Salomão, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Luiz Baccarin Costa, Ruy da Penha Lôbo, João Calazans Filho, Martinho Ramalho de Melo, Alda Nilma de Miranda, Chislene de Carvalho, J. M. Monteirás, Remilson Soares Candeia e Antônio Porfírio de Matos Neto. O favorito, segundo o jornal O Globo, é o escritor Edgard Telles Ribeiro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
O poeta cearense Mailson Furtado, que venceu o Prêmio Jabuti de poesia com um livro artesanal em 2018, apresenta nova obra, O dia, pelo Círculo de Poemas. O evento de lançamento acontece nesta quarta-feira, dia 4 de dezembro, às 19h, na Biblioteca do Sesc Avenida Paulista (Av. Paulista, 119 – São Paulo / SP), terá participação de Micheliny Verunschk e Leonardo Gandolfi. Na sequência, o poeta assinará os exemplares, que poderão ser comprados na ocasião.
A autora Luciana de Gnone, que acaba de lançar seu romance Evidência 7 (Mapa Crime), é uma das participantes da “Tarde Literária: A escrita feminina em foco”, evento gratuito que celebra e reflete sobre as vozes femininas na literatura. O encontro acontece no dia 7 de dezembro, das 14h às 18h, no Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241 – Rio de Janeiro / RJ), no centro da cidade. A programação reúne quatro mesas temáticas com debates que exploram o impacto da literatura feminina em diversas frentes, sorteio de livros e interação com a plateia. A primeira mesa aborda sobre a resistência à desigualdade de gênero e à violência contra a mulher, com a participação da Luciana de Gnone e Carol Façanha, sob a mediação de Liz Negrão. A segunda mesa da programação reflete sobre o empoderamento proporcionado pela escrita e suas conexões com a identidade, com Natalie Gerhardt e Liz Negrão, mediadas por Luciana de Gnone. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
No próximo dia 4 de dezembro, às 19h, a Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDB) (EQS 506/507 – Asa Sul, Brasília / DF) sediará um evento com destaque para a participação de Carina Alves e do escritor indígena Daniel Munduruku. A iniciativa tem como tema "Poesia é Praça", será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Biblioteca Demonstrativa e tem como objetivo realizar um movimento de abertura para narrativas diversas, onde a literatura se consolida como ferramenta de compreensão e respeito às diferenças. Carina e Daniel se conheceram Feira Internacional do Livro de Bolonha, na Itália e desde então mantiveram um relacionamento de amizade e troca de experiências e conhecimentos. A literatura brasileira ganha novos contornos e profundidade quando vozes historicamente silenciadas conquistam espaço para narrar suas próprias histórias. Nesse contexto, a escritora e Dra. em educação Carina Alves emerge como uma das protagonistas de um movimento fundamental de ressignificação cultural, cujo diálogo se intensificará na próxima roda de conversa sobre literatura e identidade. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
O caldeirão da Velha Chica e outras histórias brasileiras (Folhas de Relva, 284 pp, R$ 69,90), de Alexandre Staut, traz uma pesquisa informal e apaixonada sobre alimentação popular brasileira, que dura mais de 15 anos. O autor se vale do jornalismo literário, de relatos de viagem, da história oral, da antropologia e até de ficção, para falar deste tema bastante saboroso. O livro foi dividido em cinco partes. Na primeira, o autor visita a culinária dos povos originários em passeios por aldeias indígenas do Mato Grosso e do litoral do Rio de Janeiro; depois sobrevoa a Amazônia, e então se embrenha pela floresta nos arredores de Manaus e de Belém, onde recolhe diversos depoimentos. Trata-se de um livro de gastronomia/culinária popular brasileira, mas é mais do que isso. O autor aborda todo o tempo o êxodo alimentar e a exaltação à mãe terra; além disso, o último capítulo fala da falta de alimentos daqui a 200 anos e da questão climática, algo que já estamos vivendo tristemente nos dias de hoje. A obra será lançada nesta quinta (5), às 19h, na Janela Livraria do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O evento terá bate-papo com Anna Luzia Cardoso, agente da Agência Literária LVB&Co.
“Mais difícil do que publicar um livro é escrever um bom livro.”
A máxima defendida pelo Nobel de Literatura Hermann Hesse — e que dá título a esta obra e a um dos textos desta coletânea — é o que melhor expressa a compreensão do autor do que é amor. Esse sentimento é uma busca existencial contínua que desemboca no caminho da construção e do aprimoramento da própria identidade, é um estado de inspiração e tem um significado especial, porém nunca de posse. Tudo o que Hesse escreveu sobre o amor está reunido nesta breve antologia: prosa, poesia, pequenos contos, ensaios, aforismos e citações de sua correspondência. Esses escritos abordam três variações do tema: o amor adolescente, a experiência do amor maduro e o amor pela humanidade. Ao longo da vida, o autor escreveu textos curtos, poemas e pensamentos sobre o afeto entre parceiros, por si próprio e pela vida, além de dissertar sobre a descoberta do amor e a delicadeza que uma mulher inspira no universo masculino. A espera do primeiro beijo, o encontro às escondidas, o sentimento não correspondido por uma mulher e a imaginação obstinada de um homem doente que se aprisiona a uma paixão à primeira vista são algumas das situações narradas por Hesse. E é com elas que ele cria a composição de amor e felicidade. Em Quem pode amar é feliz (Record, 210 pp, R$ 69,90 – Trad.: Luiz Montez), Hesse defende a existência do amor correspondido e do inacessível e mostra que a felicidade depende de quem ama.
A tabelinha está preparada. Tostão em uma vértice, com a experiência de tantos anos ao lado de Dirceu Lopes, e Jorge Luís Borges na outra, deixando seu parceiro favorito, Bioy Casares, descansar no banco. Completando o triângulo, Teodoro Rennó Assunção, autor dos ensaios de ensaios futeborgeanos (Quixote+Do, 296 pp, R$ 70), escritos ao longo de anos. Futebol é o tema, mas assim como a tradição modernista fez do futebol uma espécie de alegoria de tudo, transformando as conversas pós-peladas em debates sobre cultura, identidade nacional, filosofia, política e, é claro, ou deixando a regra clara, sobre literatura. Com a ajuda de um dos craques mais cerebrais da Seleção Brasileira, Tostão, o autor faz algo que parece ser estilisticamente real: traz Borges timidamente para o meio-campo, servindo de referência para o jogo de intertextualidade. Teodoro Rennó Assunção é professor associado de língua e literatura grega antiga na Faculdade de Letras da UFMG.
Mesmo não tendo ancestrais nem raízes nessa ilha do Mediterrâneo, sempre que chega à Córsega, “nostalgia” é a palavra que ocorre à Barbara Cassin para descrever a hospitalidade, a experiência do cosmos, “ordem e beleza”, provocadas por seu contorno e seu horizonte em A nostalgia: quando, afinal, estamos em casa? (Quina, 144 pp, R$ 58 – Trad.: Cláudio Oliveira). “Uma ilha é, por excelência, uma entidade, uma identidade”, diz a filósofa. Ligada a esse sentimento ambíguo e acompanhada por textos de Homero, Virgílio e Hannah Arendt, a autora examina a relação do indivíduo com o tempo, a morte e a eternidade, bem como sua relação com a língua materna e a pátria. Na primeira parte, sua análise se concentra em cenas do poema que narra o “retorno impossível” de Ulisses a Ítaca; entre elas, a cena que opera a explosão literal da metáfora do “enraizamento” e que está na base da nostalgia: o leito nupcial de Ulisses e Penélope encontra-se, com efeito, cavado no tronco de uma árvore, permanecendo ligado às suas raízes. Em seguida, a filósofa discorre sobre a errância de Eneias que culmina na fundação de Roma e na exigência de um “falar a língua do outro”; momento este em que a língua se torna critério de identidade mais relevante do que o solo ou o território. Por fim, Cassin reflete sobre o exílio de Hannah Arendt, a filósofa alemã que, mesmo como cidadã norte-americana, sempre cultivou o amor pela língua materna. Pois esta era sua “verdadeira pátria”, o espaço de permanente invenção onde se localizavam “raízes aéreas”.
Em Vermelho (DarkSide, 192 pp, R$ 69,90), a autora Paula Febbe mergulha no espaço abissal que divide a moralidade e a sexualidade humana, mostrando em quatro perspectivas interligadas como o desejo, a busca por afeto e nossos próprios limites (ou sua ausência) podem alterar nossas histórias irreversivelmente. Traumas de infância, feridas emocionais abertas, desejos suprimidos e encerrados em quatro narrativas forjadas para despertar a sociedade adormecida e entorpecida em que vivemos. De onde vem o cheiro da baunilha? Que parte dos homens explora as mulheres e quais partes existem para que eles sejam explorados por elas? Existe um limite para o prazer humano? Para a dor de se submeter e ser submetido? Quanto do desejo pela vida pode te fazer chegar mais perto da morte? Na narrativa de Vermelho, surge uma visão mais perversa, faminta e constantemente excluída da sexualidade. Moderna, transgressora e irremediavelmente real. Com a voz analítica e verdadeira que sempre a representou, construída a partir de entrevistas com profissionais e consumidores desse mercado de paixões, a escritora Paula Febbe joga luz nos calabouços mais profundos dos relacionamentos humanos, em suas perversões e dores, flertando com desejos que, estejamos prontos ou não, insistiremos em queimar.