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PublishNews 24/09/2024
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Guilherme Sobota, 24/09/2024

O mercado de entretenimento de áudio (que engloba audiolivros, podcasts, streaming de música e rádio) deve continuar crescendo a uma taxa de 10% ao ano pelo menos até o fim da década, graças às receitas geradas por plataformas de assinaturas, vendas unitárias, empréstimos digitais, vendas no atacado para grandes empresas (como de telefonia) – enfim, com formatos diversificados de fontes de receita. Essa é a conclusão de um relatório elaborado pelo site espanhol Dosdoce e divulgado recentemente pela Feira do Livro de Frankfurt, com dados atualizados até 2023, intitulado An opportunity for audiobook global growth beyond English-language markets. Ao reunir dados de diferentes estudos – como da consultoria Deloitte – e números globais fornecidos pela Bookwire (que distribui mais de 300 mil audiolivros no mundo todo em diferentes línguas), o relatório oferece uma comparação global dos mercados de audiolivros (inclusive em português) com ambição talvez inédita. O relatório analisa os dados para concluir que, nos últimos 15 anos, o mercado global de audiolivros cresceu em taxas de dois dígitos ano após ano, e atualmente representa US$ 7 bilhões por ano – e vai continuar crescendo para alcançar US$ 35 bilhões até 2030, segundo um estudo da consultoria Grand View Research. Isso significa, de acordo com o relatório, que o mercado global vai crescer 25% por ano nos próximos sete anos, enquanto que a indústria do livro físico deve crescer em média 2% ao ano. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

PublishNews, Lu Magalhães, 24/09/2024

Os tempos verbais compostos sempre me atraíram. Acredito que seja porque demandam um exercício quase lúdico do pensar, nas dimensões mental e emocional. Quando comecei a especular nomes para esta coluna, alinhados à ideia de investigar como presente e futuros tecnológicos impactarão a nossa forma de consumir e produzir livros, o título “Futuros Compostos” me pareceu perfeito! Consultei o ChatGPT4 e ele concordou comigo, classificando-o como “uma ótima escolha para uma coluna sobre tendências cruzadas”. É disso que Futuros Compostos trata. Da ideia de combinar diferentes elementos e tendências para criar uma visão abrangente e exploratória das possibilidades do amanhã no mercado livreiro, nos hábitos de leitura e na produção intelectual. Ou seja, as mudanças de comportamentos e hábitos – sob o impacto das tecnologias – têm indicado novas formas de consumir, escrever e compreender os livros. A minha proposta é analisar pesquisas de futuros e deslocar o meu olhar, com hipóteses interpretativas, para entender esse leitor e escritor contemporâneo: seus movimentos e suas preferências. (...) Eis que hoje, nesta primeira coluna, gostaria de falar sobre cinco aplicativos, com inteligência artificial generativa, que têm auxiliado escritores na produção. Acredito que o uso de tecnologia na produção literária conversa muito com a tendência de superar o medo de ser substituído para uma postura homo faber – aquele com capacidade de controlar o seu quotidiano e se tornar artífice do próprio destino. Esse “homem que faz” está associado à ideia de ter a criatividade como atributo humano inerente, que nos leva a construir objetos artificiais que nos ajudam a controlar o nosso ambiente. Ou seja, uma tecnologia mais semelhante a um artefato. A lógica é que os robôs serão os nossos novos colegas de trabalho – em uma melhor versão, aquele assistente ultrainteligente e organizado, dotado de uma memória imbatível. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

PublishNews, Vitor Tavares*, 23/09/2024

A Bienal do Livro de São Paulo é o maior evento literário do Brasil, reunindo mais de 700 mil pessoas ao longo dos seus dez dias de realização. A cada edição, milhares de crianças, jovens e adultos percorrem os corredores repletos de histórias, em busca de seus autores e livros preferidos. Mas o que atrai tantas pessoas, muitas delas pela primeira vez, a um evento tão lotado, onde o principal protagonista é o livro? Talvez seja a expectativa de encontrar, abraçar e fotografar o autor favorito, ou a satisfação de descobrir um novo livro que marcará sua vida. A Bienal é um espaço de encontros, de experiências que conectam leitores e autores de maneira única, fomentando o prazer pela leitura desde cedo. É um fenômeno que transcende barreiras sociais, ideológicas e religiosas, unindo famílias e indivíduos de todas as idades e crenças em torno dessa paixão comum. Os visitantes não medem esforços, não se importam com o tempo de espera. Afinal, ao final da fila, sempre há uma recompensa: um autógrafo, uma conversa rápida ou o simples gesto de sair com aquele livro tão desejado, já pensando na próxima parada, na próxima livraria ou editora. No entanto, fica o questionamento: como fazer com que esse mesmo público, que ama as Bienais, passe a frequentar as livrarias da mesma forma? Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

PublishNews, Redação, 23/09/2024

Fredric Jameson, crítico literário norte-americano que atualizou a teoria crítica marxista com análises literárias e forte pendor social e histórico, morreu aos 90 anos neste domingo (22), nos EUA. Desde 1985, Jameson era professor do departamento de literatura comparada na Duke University, no estado da Carolina do Norte. Ele ensinava disciplinas relacionadas ao modernismo, teorias pós-modernistas e culturais, Marx e Freud, romance francês e cinema. Jameson nasceu em Ohio em 1934, e depois de se graduar no Haverford College em 1954, doutourou-se em Yale, em 1959. Um dos primeiros teóricos a levar as teorias francesa e alemã para os EUA, Jameson escreveu extensivamente sobre cinema, arquitetura, pintura e ficção científica, sempre de olho na literatura e na junção entre forma estética e preocupação social. Entre seus livros publicados no Brasil, estão Arqueologias do futuro: O desejo chamado Utopia e outras ficções científicas (Autêntica, 2021, com tradução de Carlos Pissardo); O marxismo tardio: Adorno, ou a persistência da dialética (Boitempo, 2011, tradução de Luiz Paulo Rouanet); e O inconsciente político (Ática, 1999, tradução de Valter Lellis Siqueira). Seu livro mais recente – uma coleção de ensaios sobre o romance – foi publicado em maio de 2024 nos EUA: Inventions of a present: The novel in its crisis of globalization (Verso). Entre outros feitos, Jameson foi responsável por popularizar os trabalhos de Georg Lukács, Walter Benjamin, a Escola de Frankfurt e Jean-Paul Sartre nos EUA. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

Em outubro, o público brasileiro terá a oportunidade de mergulhar na literatura de Léonora Miano, uma das maiores vozes contemporâneas da língua francesa. Convidada da programação oficial da 22ª Festa Literária de Paraty (Flip), a autora terá três livros publicados no Brasil ao mesmo tempo: Stardust, lançamento da Autêntica Contemporânea, e Vermelha imperatriz e A outra língua das mulheres, que saem pela Pallas Editora. Na Flip, Léonora participa da mesa "da poeira que viemos", marcada para o dia 10 de outubro (quinta), às 12h. O encontro também terá a presença de Eliana Alves Cruz, autora da Pallas com o romance Nada digo de ti, que em ti não veja (2020) e será mediado por Adriana Ferreira da Silva. A autora também participa da programação paralela do evento. No dia 11 de outubro (sexta), às 14h, ela será a protagonista do bate-papo "De ontem, de hoje, de amanhã", que contará com participação de Pedro Pacífico (Bookster) e ocorre na Casa de Histórias, em Paraty (Rua Dona Geralda, 140). De Paraty, Léonora segue para o Rio de Janeiro. No dia 15 de outubro (terça), às 19h, a autora lança os três livros na Livraria da Travessa de Botafogo (R. Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

Além da sua essencial obra, Antonio Candido (1918-2017) deixou 74 cadernos inéditos. Baseado nos dois últimos, o documentário Antonio Candido, anotações finais, de Eduardo Escorel, inclui comentários escritos entre 2015 e 2017. O sociólogo e crítico literário fala de temas como sua fragilidade física, a crise política da época, gostos literários e musicais, e lembranças de Gilda, sua mulher. Fotografias e gravações complementam o texto, dando acesso às reflexões de Antonio Candido frente à iminência do fim. O documentário Antonio Candido, anotações finais chega às salas de cinema a partir do dia 26 de setembro de 2024. O filme terá sessões com debate no Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas (MG) e São Paulo (SP), e Belo Horizonte (MG), no Minas Tênis Clube. A exibição em Poços de Caldas, onde Antonio Candido viveu de 1930 a 1942, ocorre no dia 26 de setembro, às 19h, com participação de Maria José de Souza (Tita) e Eduardo Escorel, e mediação de Marcelo Leme. A projeção na capital paulista será no dia 27 de setembro, às 18h30, com participação do diretor, Lina Chamie e Roberto Schwarz, terá mediação de Rachel Valença. O debate em BH ocorre no dia 2 de outubro, quarta, às 20h. O filme também entra em cartaz no Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF) – e também será exibido em um evento na USP, no Cinusp, no dia 9 de outubro, com a presença do diretor. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

O Ministério da Cultura (MinC) publicou na última sexta-feira (20) o Edital de Premiação Retomada – Diversidade Cultural RS. A iniciativa consiste na destinação de R$ 30 mil aos Pontos e Pontões de Cultura, Pontos de Memória, Bibliotecas Comunitárias, Pontos de Leitura, Escolas Livres e Comunidades Quilombolas atingidos pelas enchentes nos municípios gaúchos que tiveram o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo n° 36/2024. Clique aqui para acessar o edital. Segundo Márcio Tavares, secretário-Executivo do MinC, a abrangência dos danos sofridos pelo setor cultural no Rio Grande do Sul devido à tragédia climática reforça a necessidade de uma série de ações de apoio por parte do poder público. Muitos agentes culturais, incluindo mestras e mestres, artistas, técnicos e outros profissionais do setor, perderam sua principal fonte de renda em decorrência da destruição dos espaços, equipamentos, materiais e ferramentas. Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura (Sefli) do MinC, pontua que o Brasil vive um momento de fortalecimento de suas ações voltadas à consolidação e valorização de seu leitores, por isso, prever o atendimento de bibliotecas comunitárias e das Escolas Livres se mostra fundamental nesse processo de retomada do estado. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

No dia 1º de outubro, às 19h, a Livraria Megafauna do Teatro Cultura Artística (Rua Nestor Pestana, 196 – São Paulo / SP) recebe o lançamento de Faça um samba enquanto o bicho não vem: poemas para Sérgio Sampaio (Telaranha). O livro reúne poemas de 35 poetas e músicos que se dedicaram a escrever sobre o cantor e compositor Sérgio Sampaio, para compor o projeto que marca 30 anos de sua morte. São nomes como Cida Moreira, Paulo Henriques Britto e Sergio Natureza, entre muitos outros. Lembrado como um dos artistas “malditos” da MPB, Sampaio ficou conhecido pelo talento como compositor, misturando uma série de gêneros musicais distintos, do samba ao blues, além da poética particular nas letras. “No fundo, acho, toda canção é poética. Mas o caso de Sampaio ia além. A própria poesia e a figura do poeta eram temas de algumas de suas principais canções. Daí, pensamos que reunir poetas em torno da figura de Sampaio seria uma espécie de retorno ou volta do boomerang, já que ele, de muitas formas, mirou no poema. Agora, poetas mirariam na música de Sampaio. E achamos que isso poderia ser especial. E foi”, comenta o poeta, crítico literário e organizador do livro, Leonardo Gandolfi. Segundo a também poeta, crítica literária e organizadora da coletânea, Jhenifer Silva, o objetivo do projeto, além de assinalar as três décadas do falecimento do musicista, é ressaltar a grandeza do conjunto de sua obra, para, de algum modo, contribuir com o desejo de Sampaio de ter sua canção ouvida. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

“Ultimamente, as palavras andam tomando uma surra dos escritores.”
John Fowles
Escritor britânico (1926 - 2005)
1.
Novena e festa da Padroeira do Brasil - 2024
2.
A vida é uma resenha
3.
Princípios milenares
4.
Na presença do Pai
5.
Liderança de alto nível
6.
É assim que acaba
7.
É assim que começa
8.
As 48 leis do poder (capa dura)
9.
Quarta asa
10.
O diário de uma princesa desastrada
 
PublishNews, Redação, 24/09/2024

Uma velha estação termina. Um corpo transforma outro corpo. Um país é deixado para trás. O brilho da lua de Reykjavík a iluminar um mundo que prepara o fim do mundo. Em seu novo livro de poesia, Francesca Cricelli parte da ideia de inventário para fazer uma apuração do que tem sob seu cuidado, quando tudo parece já ter saído do lugar. No poema de abertura de Inventário (Nós, 80 pp, R$ 60), o estranhamento de quem perdeu algo essencial, mas ainda não por inteiro: “conheço um país, mas não o reconheço — quando em mim adentro suas tramas/ armo-me até os dentes”. E não seria justamente essa a sensação a assombrar todos os exilados? Para Cricelli, este é um livro-diário, “mas polido”, no qual o brilho de uma erupção vulcânica e o branco impassível da neve de uma terra estranha assumem as formas de uma poética que dialoga com poetas como Inger Christensen, Ida Vitali, Ana Cristina César e Vasko Popa. E o desejo de inventariar surge do impulso de ponderação do tempo e dos deslocamentos, que assim cria o “inventário imaterial” de uma poeta que caminha pelo mundo reunindo íntimos souvenirs. Este é o primeiro livro que Francesca escreve usando o português como ponto de partida, divergindo do método em que escrita e tradução formavam um só ato. Em Inventário, a despedida momentânea do italiano abre caminho ao português que também é lar.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

Não há um único jeito de ser ou estar no mundo, nem uma maneira certa ou errada de se relacionar. Na verdade, a beleza mora nas concomitâncias. O artesanato narrativo que a ativista indígena Guarani, psicóloga e escritora Geni Núñez constrói em Felizes por enquanto (Planeta, 160 pp, R$ 51,90) mostra que, para além do que foi forçosamente ensinado durante tantos séculos de colonização, existem, sim, outros mundos possíveis, nos quais as coisas não são pensadas a partir de binarismos, imposições ou restrições. A graça, afinal, está em também achar belo o que não é espelho. Seus escritos, também eles inclassificáveis, tiram o utilitarismo das palavras e traçam um percurso em que a vida acontece ao passo em que é vivida, sem seguir uma linha reta, num tempo e memória sempre em movimento. Neste livro, a pensadora reúne os textos – revistos e atualizados –  de maior êxito compartilhados nas redes sociais e outros escritos inéditos, incluindo dois poemas traduzidos para o Guarani. A obra, com ilustrações do artista plástico indígena Aislan Pankararu, reflete sobre a pluralidade de mundos possíveis.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

“Um sim à vida”. É assim que a poeta Viviane Mosé apresenta o inédito Meu braço esquerdo (Civilização Brasileira, 266 pp, R$ 59,90), que marca seu retorno ao Grupo Editorial Record. O livro de poesia autoficcional é uma investigação filosófica que aborda temas como abandono parental, relação com a mãe, com o pai, solidão, relação com o filho, amor romântico, e traz uma mensagem inspiradora sobre aprender com a vida apesar dos sofrimentos. O projeto gráfico traz ilustrações na capa e no miolo da artista plástica Nelma Guimarães. Esta é uma narrativa poética tecida em prosa que experimenta a linguagem – por vezes em versos, por vezes em frases. Viviane Mosé (Vitória/ES, 1964) é poeta, filósofa, psicóloga e psicanalista. Especialista em elaboração de políticas públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo, é mestre e doutora em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui mais de onze livros publicados e foi duas vezes indicada como finalista do Prêmio Jabuti.

PublishNews, Redação, 24/09/2024

O peito perfurado da terra (Arpillera, 64 pp, R$ 49,90) traz poemas criados a partir de uma tragédia socioambiental, o afundamento de bairros inteiros de uma das capitais do nordeste: Maceió. Perfurações no solo ocorridas desde a década de 70, tremores de terras, rachaduras nas casas e ruas, realocamento de mais de 60 mil pessoas, todos esses cenários se erguem (e afundam) nos versos. A terra surge personificada, como corpo ferido e desnudo. Há poemas concretos que evocam imagens da tragédia. Em outros, essa fotografia se desenha na mente, pela descrição sensorial. Há ainda textos que universalizam e conectam o tema local a outras tragédias ambientais e sociais da atualidade. A obra traz para a ecopoesia as feridas da terra esburacada e das pessoas atingidas. No prefácio, a escritora alagoana Milena Maria Testa diz que “nada mais bem-vindo em tempos de discussões acirradas sobre mudanças climáticas, migrações causadas por alterações no meio ambiente e gradual escassez de recursos naturais que sustentam a vida – incluídos os seres humanos – há tantas gerações”.

 
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