Treze novos títulos aparecem pela primeira vez nesta semana na Lista de Mais Vendidos do PublishNews – relação elaborada pela Bookinfo com dados de vendas de 39 livrarias brasileiras no período de 09 a 15/09, ou seja, a semana da Bienal do Livro de São Paulo. A Editora Vida aparece com cinco novos títulos – incluindo o devocional Na presença do Pai, de Naor Pedroza – em quarto lugar na relação geral. A novidade mais bem posicionada é A vida é uma resenha (Gente), de Gabriel Khawali, em segundo lugar. No total, a Lista apresentou um crescimento de 22% no volume de vendas em relação à semana anterior. A categoria que mais cresceu foi Infantojuvenil, com volume 68% maior. As novidades da categoria são: Dez mil sóis, de Renan Carvalho, e Luluca em Paris, de Luluca, ambos publicados pelo selo Outro Planeta. O selo tem 12 dos 20 títulos mais vendidos da categoria. Uma editora também faz sua estreia na Lista: é a Editora Chara, de Brasília (DF). Conhecida pelos livros religiosos, a marca aparece na categoria Negócios com Liderança de alto nível, de John C. Maxwell. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A International Publishers Association (IPA) anunciou nesta quinta (19) os quatro finalistas da segunda edição do seu prêmio de inovação – e a Academia Editorial Júnior, idealizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), está na lista. O IPA Publishing Innovation Award visa fortalecer e unir a indústria editorial e reconhece “grupos ou indivíduos cujo trabalho implementa práticas de publicação inovadoras que podem ser replicadas por outros e beneficiar a indústria". Em 2022, o projeto Conexão Livraria, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), venceu o prêmio. “Recebemos algumas excelentes indicações para este segundo Prêmio de Inovação em Publicação da IPA, cobrindo muitos aspectos diferentes da publicação e mostrando quanta inovação está ocorrendo em nosso setor”, disse José Borghino, secretário-geral da IPA, ao fazer o anúncio. A Academia Editorial Júnior é reconhecida pela IPA por "sua capacidade de contribuir para uma plataforma de nível de entrada mais equitativa para construir um mercado de trabalho mais diverso na publicação". Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Neste 20 de setembro, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) celebra 78 anos de uma trajetória marcada por conquistas significativas para o setor editorial e livreiro. Ao longo dessas décadas, a CBL, como a entidade que une todos os agentes da cadeia produtiva do livro, cada vez mais, vem se tornando um ambiente de diálogo e união entre as entidades do livro, que juntas têm desempenhado um papel fundamental na representação das demandas do setor, sempre em defesa e valorização do livro e da leitura. Nos momentos desafiadores, mostramos que juntos somos mais fortes. Diante do grande desafio de aumentar o número de livrarias no território brasileiro e estabelecer condições para que todas possam se manter competitivas e acessíveis à população, temos como prioridade o apoio irrestrito a esta causa. É urgente estabelecer uma política nacional para a comercialização e difusão do livro, que valorize todos os agentes do setor — leitores, autores, editoras e principalmente as livrarias. Acreditamos que a concretização de um instrumento legal como a Lei Cortez representará um importante avanço para o fortalecimento da cadeia produtiva e criativa do livro, criando um ambiente de concorrência justa, protegendo livrarias e promovendo a bibliodiversidade, vital para garantir o pluralismo cultural e a disseminação do conhecimento, fatores essenciais para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Em 2023, tivemos uma grande conquista com a Reforma Tributária. Após intensa mobilização das entidades do livro, garantimos a imunidade ampla para o setor, preservando o acesso democrático ao livro. Atuamos junto ao Congresso Nacional, resultando na inclusão de um artigo na Constituição que garante a ampla imunidade tributária do livro —uma vitória histórica para o setor. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

A identificação sobre a origem de livros estrangeiros ficará mais clara nas edições em português, com informações sobre o idioma e a data da edição original. É o que prevê o projeto de lei (PL 2.123/2019), do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), aprovado na terça-feira (17) em votação simbólica no Plenário do Senado. Como recebeu uma emenda, a proposta retorna à Câmara dos Deputados. O texto, que altera a Política Nacional do Livro (Lei 10.753, de 2003), já havia sido aprovado pela Comissão de Educação (CE), com parecer favorável do senador Izalci Lucas (PL-DF). "Depois de cinco anos, a gente consegue aprovar e colocar na ficha de catalogação das obras, quando são obras estrangeiras, as informações da língua original e a data. Então, é mais para parabenizar e dizer sobre mais uma missão cumprida aqui no Congresso Nacional", ressaltou o parlamentar. A proposta, com a emenda aprovada, obriga a inclusão dos dados sobre a língua original e o ano de publicação da primeira edição de obras estrangeiras. Essas informações deverão aparecer na ficha catalográfica da versão em português, que contém informações básicas sobre a obra e auxiliam na identificação e localização de livro em acervos de bibliotecas, por exemplo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios publicou uma matéria mostrando como a demanda por acessibilidade no mercado editorial pode gerar oportunidade para empresas de diversos tamanhos. "Livros em braile, digitais e projetos adaptados para pessoas com transtornos de aprendizado são alguns dos caminhos", diz a reportagem, que entrevistou representantes de empresas do mercado – como a Bookwire e a Editora Mostarda – e especialistas em acessibilidade, como da Fundação Dorina Nowill, comentando as oportunidades e necessidades de adaptação. O Estadão monitorou como um gênero em específico – a romantasia – dominou as vendas na última Bienal do Livro de São Paulo. O Diário do Nordeste publicou nesta semana um artigo sobre como audiolivros proporcionam novas experiências para leitores e produtores de conteúdo. A matéria mostra como o formato tem se popularizado no Brasil no último ano e busca ser “possibilidade adicional” no ecossistema da literatura. O Metrópoles noticiou que Chico Buarque – que lançou recentemente um novo romance, Bambino a Roma (Companhia das Letras) – foi nesta semana à Livraria Leonardo da Vinci, no centro do Rio, e acabou autografando alguns exemplares do livro para leitores que o encontraram lá por acaso. Na CNN, o escritor Raphael Montes, autor do livro que inspirou série da Netflix e do novo Uma família feliz (Companhia das Letras), falou sobre como começou sua carreira como escritor de livros policiais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nos dias 26 e 27 de setembro, o Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF) sediará o II Expedição: Encontro de Editoras Experimentais Acadêmicas. Com o tema “Políticas de edição e publicação de livros”, o evento reunirá especialistas, pesquisadores e profissionais do mundo editorial para discutir o papel dos livros na contemporaneidade. A proposta do II Expedição é refletir sobre a constituição, formulação e circulação da produção de sentidos sobre livros, considerando que o livro não está presente de forma evidente no curso de Letras e também não é objeto dominante no curso de Comunicação, isso não quer dizer que ele não seja valorizado. Talvez se espraie tanto que não haja condições, na contemporaneidade, de fincá-lo a um ou outro campo. Essa discussão, iniciada no evento anterior em 2020, transcende os limites disciplinares e se estende a áreas afins como Comunicação Social, Biblioteconomia e Design. O objetivo do evento é ampliar a abrangência de atuação e promover a troca de experiências coletivas. A programação do II EXPEDIÇÃO inclui quatro mesas com palestrantes e diversas comunicações. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A autora Nara Vidal é a curadora do novo selo Inglesa, do sebo, livraria e editora Degustadora de Histórias. Sob comando de Melissa Velludo, o Inglesa buscará trabalhar com tradutores e escritores, também para textos de apoio contribuindo com a oferta de trabalho para a rede de freelancers. Além de fazer a curadoria dos títulos, Nara vai traduzir alguns deles, a começar por Freshwater, peça de Virginia Woolf, inédita em publicação comercial no Brasil. Para Nara, cuidar do selo Inglesa significa poder trazer para leitores brasileiros livros já em domínio público de autoras de língua inglesa e que são pequenas joias, mas desconhecidos no país. “É uma proposta irrecusável. Além de poder escolher, traduzir e publicar autoras incríveis, assino também a identidade artística das capas.”, complementa a autora mineira que vive na Inglaterra há 23 anos. O selo Inglesa tem no prelo, além de Virginia, publicações de Bryher, novelista e ensaísta inglesa que ficou conhecida pelo seu relacionamento com a poeta americana Hilda Doolittle, e um box com três títulos da feminsta inglesa Mary Wollstonecraft. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Pearson Higher Education anunciou essa semana – durante o 29º CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, promovido pela ABED – a nova funcionalidade da sua Biblioteca Virtual, que agora conta com uma ferramenta de Inteligência Artificial para recomendação de livros baseada no hábito de leitura do usuário. A BV é formada por um acervo de mais de 16 mil e-books de grandes autores nacionais e internacionais, atendendo a mais de 40 áreas das Ciências Humanas, Exatas e Biológicas. A plataforma de livros é uma das soluções digitais mais conhecidas da multinacional - que é referência mundial em educação - no Brasil, devido a uma cuidadosa curadoria de livros ofertados e constante renovação e ampliação do acervo, levando em conta a relevância das obras para os currículos e, ainda, o acesso a itens culturais, para proporcionar uma formação ainda mais completa e qualificada aos estudantes das instituições de ensino. A Biblioteca Virtual da Pearson Higher Education já está disponível em mais de 950 instituições de ensino do país, somando mais de 4 milhões de usuários ativos. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O escritor Paulo Scott participa de dois eventos de lançamento da reedição de seu premiado romance Marrom e amarelo (Alfaguara), neste sábado (21). O primeiro encontro será na Livraria Simples (Rua Rocha, 259, Bela Vista – São Paulo / SP), às 16h, com uma conversa com Scott e Evandro Cruz Silva. E às 18h30, a Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58, Sumarezinho) realiza uma festa em celebração à nova edição do livro com trilha eletrônica do músico Rodrigo Caçapa. Publicado originalmente em 2019, Marrom e amarelo é um romance impactante sobre dois irmãos marcados pela discriminação racial no Brasil. Indicado ao International Booker Prize 2022, o livro foi vencedor do Prêmio Jabuti 2023 na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. A nova edição inclui um conto novo, adicional à narrativa, intitulado O livro de Roberta. Paulo Scott é autor de cinco romances – entre eles Marrom e amarelo e Habitante irreal –, um livro de contos, sete de poesia e o romance gráfico Meu mundo versus Marta (Quadrinhos na Cia), em parceria com Rafael Sica. Recebeu os prêmios Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional, APCA e Açorianos de Literatura, entre outros.

Muitos filósofos antigos e modernos tentaram resolver o enigma presente no paradoxo de Teseu: se um navio parte de um ponto A ao B e, nessa longa viagem que dura 50 anos, precisa trocar todas as suas peças, que se desgastam na jornada, quando chega ao ponto final, ainda é o mesmo navio? Pois o livro Meu favorito! (Peirópolis, 36 pp, R$ 56 - Trad.: Ana Carolina Carvalho), escrito pela autora italiana Eleonora Marton e voltado para crianças bem pequenas, reedita o famoso paradoxo: se todas as partes do corpo do bichinho de pelúcia preferido precisam ser trocadas ainda podemos dizer que é mesmo bichinho? Depois de muitas aventuras, uma criança pequena se vê amando da mesma maneira o seu brinquedo favorito, sempre pronto para mais descobertas e farras, ainda que um bocado diferente do que era inicialmente. Além do conhecido paradoxo apresentado com muita graça, o livro toca em outro aspecto presente na vida dos pequenos: a relação especial que se instaura com um objeto de apego, denominado pelo psicanalista inglês Donald Winnicott como “objeto transicional”. Quem é não teve um paninho ou bichinho inseparável?

Na HQ Tomás vai à escola (Oficina Raquel, 32 pp, R$ 47,63), escrita por Caró Lago, o leitor acompanha o personagem em um dia repleto de reviravoltas. Pela manhã, ele decide que não vai à escola, desencadeando uma série de reflexões e aventuras. Tomás, insatisfeito com sua rotina monótona, anseia por algo mais emocionante. À medida que o dia avança, o menino descobre que a busca pelo conhecimento é uma aventura por si só. À tarde, ele decide que é hora de retornar à escola e compartilhar suas descobertas com os amigos. Ele percebe que a escola não é apenas um lugar de perguntas, mas também de respostas e amizades valiosas. Assim, Tomás aprende a apreciar o equilíbrio entre a exploração pessoal e o compartilhamento de experiências com os outros. O leitor, então, é levado a descobrir que o protagonista tem Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) e como isso afeta diversos aspectos de sua existência. Tomás vai à escola é uma história sobre o crescimento pessoal, a curiosidade e a importância de encontrar um equilíbrio entre a autodescoberta e a participação em comunidade. Tomás passa por uma jornada de introspecção que o leva a valorizar tanto suas próprias perguntas quanto as lições da escola e as conexões com os amigos.

Bento tem visto seu Vô Cacá mudar com o passar do tempo. Antes trabalhador e agitado, hoje ele é um senhor calado, cada vez mais esquecido dos outros e de si. Um dia, ele decide levar o avô à feira da cidade na bicicleta amarela que eles têm em casa, e assim dá início a um percurso fantástico e encantado ― onde encontrarão sonhos, coragem e a si mesmos. Bento vento tempo (Companhia das Letrinhas, 40 pp, R$ 64,90), narrativa em cordel escrita pelo premiado Stênio Gardel, é um retrato delicado sobre como o amor é capaz de transformar aqueles que amamos, e se torna ainda mais potente com a narrativa visual feita por Nelson Cruz. Em abril, Gardel participou do Podcast do PublishNews e deu detalhes sobre esse novo projeto para as crianças.

Uns têm pintas e outros têm listras, e os dois nunca se misturam. É assim que os dois tipos de gritadores vivem há anos em suas árvores vizinhas. Mas será que não há nada que possa fazer esses dois grupos viverem em paz? Quando uma grande tempestade se aproxima e ninguém percebe por estarem muito ocupados discutindo, as duas espécies de gritadores vão entender que juntos são capazes de coisas muito maiores. Escrita por Adam Ciccio, Todos no mesmo galho (Editora do Brasil, 32 pp, R$ 74,30 – Trad.: Rima Awada Zahra | Ilustração: Katrien Benaets) é uma história comovente sobre as nossas diferenças e como elas não são tão importantes quanto todo o resto que nos une.

O que um balde, um coador, uma caixa e um graveto têm em comum? Para Lilica, uma menina com muita imaginação, tudo isso vira brinquedo. Mas parece que seus pais não concordam muito... Isso não é brinquedo! (Moderna, 24 pp, R$ 70) é mais uma obra de Ilan Brenman que foi reformulada pela Moderna. A nova edição conta agora com ilustrações de Luciano Lozano. O livro encanta crianças nas fases iniciais da alfabetização e mostra que um pouco de imaginação já é suficiente para transformar qualquer coisa em diversão e construir uma grande história. Em Isso não é brinquedo!, a protagonista Lilica contrasta com os pais, presos a uma visão pragmática dos objetos da casa, e constrói uma divertida história ao transformar tudo em brinquedo, seja um graveto ou uma caixa vazia. Lilica quer fazer o seu próprio jogo e descobrir histórias novas, não apenas se prendendo às brincadeiras e brinquedos já conhecidos.