Em julho, quando Felipe Neto iniciou o seu Clube do Livro FN e anunciou Fahrenheit 451 como o primeiro escolhido para a discussão, a obra rapidamente chegou ao topo da lista de mais vendidos da Amazon e a procura pelo livro aumentou em 72.500%. Agora, no mês de setembro, quando o influenciador anunciou a obra Corpos secos (Alfaguara), de Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado, o livro fez sua estreia na Lista Nielsen PublishNews, ocupando a segunda posição em Ficção. A relação, divulgada todos os meses, apura os autores nacionais mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país. A lista compreende o período de 12 de agosto a 8 de setembro. Lançado em 2020, o livro é uma narrativa sobre os limites da maldade humana, e as chances de redenção em meio ao caos. Na história, uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, sem leis e sem esperanças. Os sobreviventes tentam cruzar o país em busca de um porto seguro. A lista de Ficção tem outras duas novidades. Este é um corpo que cai e continua dançando (Alt), de Igor Pires, aparece na oitava posição com sua edição com brindes. Em seu sexto livro, o autor de Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente traz uma reflexão profunda e poética sobre a jornada de se tornar adulto. A terceira estreia da lista é o romance A sexta estação (Globo Livros), de Jorge Nóbrega, na 19ª posição. Um romance sobre escolhas e o papel implacável do acaso em nossas vidas. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Com menos de um mês para o início da sua 76ª edição, a Feira do Livro de Frankfurt (16 a 20 de outubro) – neste ano sob o tema Ler. Refletir. Relacionar. – já começou a anunciar sua programação. Entre os destaques está o Publishing Perspectives Forum – programação organizada pelo portal de informações americano sobre o mercado do livro global – que ocupará o Frankfurt Studio and Academic Stage, no Hall 4.0, pela terceira vez. A programação terá entrevistas com CEOs de editoras globais e painéis de especialistas em áudio, publicação independente e mais. Na quarta (16), às 11h, David Shelley, CEO do Hachette Book Group e da Hachette UK, será entrevistado por Porter Anderson, editor-chefe do PP. No mesmo dia, às 16h, Amanda D’Acierno, presidente e Publisher da Penguin Random House Audio, e Jon Watt, diretor de desenvolvimento de negócios e áudio da Bonnier Books UK, falam sobre estratégias para o mercado de audiolivros e como atender a demanda. Na quinta (17), a programação inicia falando sobre direitos autorais e inteligência artificial com Trip Adler, co-fundador e CEO da Created by Humans, que novamente será comandada por Porter. Logo em seguida, o Executive Talk recebe Arnaud Nourry, presidente e CEO da francesa Les Nouveaux Éditeurs. O dia termina com uma sessão de networking sobre publicação e literatura árabe organizada pelo Sheikh Zayed Book Award. Na sexta, o dia será comandado pela Charleston Conference, que abordará o caso da inteligência artificial na publicação acadêmica e as consequências inesperadas das “tendências Scholcomm” – serviço para membros e outros interessados em questões relacionadas à pesquisa e comunicação acadêmica – na biblioteca. Para finalizar, Tom Kraushaar, da Klett-Cotta, e Nina von Moltke, co-fundadora e presidente da Authors Equity, falam sobre o estado atual da publicação independente. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana a Área Indie tem duas novidades. Vanusa Santos é uma mulher cuja vida é marcada por uma jornada extraordinária. Aos 15 anos, já casada com um colega de trabalho de seu pai, ela se viu imersa no universo das obras, questionando-se sobre a disparidade entre a grandiosidade dos prédios erguidos e as dificuldades enfrentadas por sua própria família. Seu livro Os artistas que constroem São Paulo (Ases da Literatura) não apenas relata sua história, mas também nos ensina valiosas lições sobre amor, resiliência e a importância de compreender e lidar com as adversidades da vida. Já Mariana Zortéa, publicitária natural de Campo Grande (MS), é a mente criativa por trás do livro infantil Todo cão é estrela (Asinha). Mãe de dois filhos, ela se deparou com um desafio emocional durante o puerpério do segundo filho: explicar de forma leve e lúdica a morte da cachorra da família para sua filha pequena. A combinação do amor pela literatura e a necessidade de abordar um tema delicado inspirou Mariana a escrever seu primeiro livro infantil, uma tocante homenagem à companheira de quatro patas que tanto marcou a vida da família.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais. Ambos dizem respeito a livros didáticos para o ensino de línguas estrangeiras, que somados ultrapassam o valor de R$ 2,5 milhões. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

O MIS-SP (Museu da Imagem e do Som) recebe no final deste mês um curso inédito dos editores da Lote 42, João Varella e Cecilia Arbolave. As aulas – presenciais, na sede do museu (Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo / SP) – buscam oferecer ferramentas para que autoras e autores possam elaborar, produzir e distribuir suas próprias publicações. “O plano de voo da publicação independente” ocorre nos dias 24 e 26 de setembro e 01 e 03 de outubro, terças e quintas, das 19h às 21h30. O valor do curso é de R$ 160 e as inscrições são no site do MIS. Estruturado em quatro aulas, o curso apresenta as diferentes etapas do processo de edição: a anatomia de um livro impresso, as possibilidades de impressão e acabamentos para uma edição independente e os caminhos de circulação. A novidade das aulas é que elas trazem também um plano de voo com uma lista de etapas e tarefas para ajudar a visualizar as dificuldades de um projeto de publicação e encontrar as próprias rotas. A proposta é mostrar possíveis obstáculos, turbulências, mudanças de rotas e possíveis destinos para cada projeto. João Varella e Cecilia Arbolave são editores da Lote 42, livreiros da Banca Tatuí e atuam no mercado editorial e na publicação independente há mais de uma década. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Caravana, editora mineiro-portenha, embarca neste mês com destino a terras portuguesas para sua primeira incursão lusitana. A editora irá lançar o livro A memória do ouro, do editor-chefe da casa Leonardo Costaneto, em parceria com Cobramor, editor da Traça, sediada em Portugal. O evento, que ocorre no dia 21 de setembro, marcará o início da colaboração entre as duas casas. A memória do ouro é um volume que traz os contos reunidos de Costaneto, envolvendo temas como a memória e a ancestralidade negra, ora num tempo expandido e remoto, ora no presente, urbano, frenético e sem a chance de finais felizes. As personagens dos livros organizadas nesta obra se cruzam e formam, ao modo de Gabriel Garcia Márquez, uma genealogia negra, quase pessoal de Costaneto, que enreda o leitor, enquanto convida para viajar, pisando labirintos e encruzilhadas. O lançamento da obra ocorre neste sábado (21), às 18h, na Snob Livraria (Tv. de Santa Quitéria, 32ª – Lisboa, Portugal), junto com um painel mediado pelo escritor Jozias Benedicto, autor da Caravana, sob o tema Mercado editorial sem fronteiras: conexões Brasil-Portugal, com presença de Leonardo Costaneto e Cobramor. Clique no Leia mais para acessar a nota completa.

A Mauad X Editora está completando 30 anos de atuação no mercado editorial brasileiro. Para comemorar esse marco, a editora está lançando três obras inéditas que destacam a versatilidade, o rigor jornalístico aliado à pesquisa acadêmica, e a sensibilidade criativa de sua fundadora: a jornalista, empresária e editora Isabel Mauad, que faleceu em 2023, aos 69 anos. O livro Suplementos literários e cadernos culturais: origens no Brasil e trajetória no Rio de Janeiro é fruto da dissertação de Mestrado defendida pela autora em 1996, no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A valiosa pesquisa em coleções históricas de jornais foi realizada sob a orientação do professor Muniz Sodré, uma referência no estudo de Comunicação e Cultura no Brasil, que descreveu a autora como uma “intelectual orgânica do campo editorial”. “A publicação do trabalho de Isabel Mauad não é mera homenagem póstuma, mas uma iniciativa destinada a dar o que pensar às novas gerações editoriais”, escreveu Sodré no texto de apresentação. Duas outras obras complementam o triplo lançamento. Escritos: poesias reúne 54 poemas escritos a partir de 1972, quando a autora tinha apenas 18 anos. Dedicado aos três netos da autora, o livro Escritos: contos apresenta cinco histórias infantis repletas de graça, criatividade e imaginação. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Livraria Prince Books, em São Paulo (SP), está à procura de um atendente. A pessoa contratada responderá clientes de forma presencial e on-line – via WhatsApp e Instagram – com indicações de livros. Será responsável também pela organização da loja e reposição de mercadorias. Os requisitos incluem ter ensino médio e experiência na área de livraria ou biblioteca. A livraria oferece Vale transporte, ajuda de custo e comissão. Interessados devem encaminhar currículos para caroline@princebooks.com.br.

Consolidado como um dos mais importantes eventos de artes integradas do país, o Festival Artes Vertentes conta com uma programação literária de peso, reunindo importantes nomes do cenário nacional e internacional, como Sidarta Ribeiro, Ailton Krenak, Prisca Agustoni, Marina Skalova, Joaquim Arena, Egana Djabbarova, Vó Geralda, Liça Pataxoop, entre outras referências na área. Entre os dias 19 e 29 de setembro, a histórica cidade mineira de Tiradentes se transforma em um palco aberto para uma série de manifestações artísticas e intelectuais voltadas para refletir sobre a temática proposta para este ano. A programação reúne concertos, exposições, exibições, espetáculos de artes cênicas, bate-papos, lançamentos, residências artísticas, oficinas, shows, além de uma série de atividades voltadas para a promoção das artes e do conhecimento. A proposta é oferecer uma programação que seja capaz de promover reflexões acerca da importância de se respeitar as individualidades e a construção coletiva na busca pela compreensão das diferenças. “Estamos convictos de que reconhecer a existência de pessoas e culturas singulares e subjetivas, que pensam, agem e entendem o mundo de suas próprias maneiras é um primeiro passo importante para a formação de uma sociedade justa, equilibrada, democrática e tolerante. Estamos empenhados em realizar esta reflexão de forma plural e diversificada”, destaca Luiz Gustavo Carvalho, curador e diretor artístico do Festival Artes Vertentes. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Casa Museu Ema Klabin, em parceria com a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e a Pinacoteca de São Paulo, promove no dia 19 de setembro, das 19h às 21h, um encontro online com especialistas para discutir os desafios e estratégias das coleções Brasilianas – coleções de livros e outros materiais que abordam o Brasil. O evento gratuito, intitulado “Coleções Brasilianas: Desafios e Estratégias”, ocorrerá pela plataforma Zoom. As inscrições gratuitas podem ser realizadas pelo site da Casa Museu Ema Klabin. O encontro contará com a participação de Paulo de Freitas Costa, curador da Casa Museu Ema Klabin; Alexandre Macchione Saes, diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin; e Renato Menezes, curador da Pinacoteca de São Paulo. A mediação ficará a cargo do historiador e professor da USP Miguel Soares Palmeira. Durante o evento, os especialistas discutirão a natureza e a especificidade das coleções Brasilianas das três instituições culturais, abordando suas formações, significados e as estratégias utilizadas para apresentá-las ao público. Além disso, serão analisadas as atualizações dessas coleções, ressignificando o conceito de Brasiliana no contexto do debate contemporâneo.

A Laboralivros (selo Urso) anunciou nesta semana o lançamento da campanha de financiamento coletivo para a publicação do livro Antologia da história do amor, de Feng Menglong, uma obra que reúne contos clássicos chineses de amor e paixão. Esta campanha está disponível na plataforma Catarse e oferece ao público a oportunidade de apoiar a produção de uma obra que reflete a rica tradição literária da China. A Antologia da história do amor (Qingshi, 情史) é uma coleção de contos clássicos atribuída ao renomado escritor chinês Feng Menglong (1574–1645). Escrita por volta de 1628-1630, essa antologia explora o "culto de qing", uma corrente literária que celebrava o amor, as emoções e as paixões durante o final da Dinastia Ming e o início da Dinastia Qing. Considerada uma das mais representativas reflexões sobre o amor na China tradicional, a obra é um estudo sobre as formas culturais e emocionais do amor, incluindo elementos sobrenaturais e transformações. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Coisas óbvias sobre o amor (Galera, 644 pp, R$ 79,90) – aguardada continuação de O amor não é óbvio – escrito por Elayne Baeta, três anos se passaram desde que Édra e Íris se apaixonaram e depois que a vida adulta se encarregou de afastar as duas. Édra está cursando faculdade em Montana, onde o pôr do sol não é laranja, os dias são frios e as pessoas mais frias ainda. E isso inclui Pilar, sua nova pretendente a namorada. A única coisa familiar nessa terra distante é andar de bicicleta ― fazendo delivery das comidas brasileiras servidas pelo Croquete Cabana, no seu trabalho como entregadora. A grana não dá para muita coisa, mas é melhor do que aceitar qualquer centavo que venha do pai, ou do que contar a verdade para ele. Apesar de tudo, Édra está finalmente começando a se adaptar e Pilar cada vez mais se parece com uma chance de deixar o passado no passado. Mas um convite irrecusável chega para mudar tudo... Dona Símia vai se casar e escolheu a dedo sua dupla de madrinhas, da mesma maneira como escolhe suas novelas. Édra, é claro, é uma delas. A outra madrinha cursa cinema em Nova Sieva, deixou o cabelo crescer e trocou a bicicleta amarela que costumava usar por um carro vermelho-cereja. Assuntos mal resolvidos, um amor interrompido, e todos os “e se” que ficaram soltos pelo ar. Voltar para casa é sempre um encontro de quem fomos e de quem somos. Está na hora de Édra encarar os próprios fantasmas e se resolver de uma vez por todas. Segundo a Galera, Coisas óbvias sobre o amor bateu o recorde de pré-venda de 2024 com 16 mil exemplares vendidos em 24h.

Pedro Costa tomou algumas decisões. Primeiro, ele vai mudar de escola. Mais especificamente, vai estudar no Sotero, um dos maiores colégios de Salvador, a fim de realizar o sonho da própria mãe e compensar um ou outro ato falho que possa ter cometido… como quase beijar um garoto na frente dela. Segundo, ele vai deixar seu jeito fofoqueiro, tagarela e extrovertido para trás e se tornar um Pedro diferente. Esta sua recém-adquirida personalidade consiste em ser o certinho da turma, que vive em prol dos estudos, e que não tem tempo para fazer amigos. Terceiro, ele vai abrir mão de passar seus finais de semana com a melhor amiga para ficar estudando e tentar participar do clube de relações internacionais do colégio, na esperança de impressionar a mãe e tirar um dez fácil. Porém, mesmo com tanto esforço e dedicação, parece que nada é suficiente. E está cada vez mais difícil evitar o garoto bonitinho do clube e conter sua necessidade de uma vida mais agitada. Por mais que queira agradar a mãe e ser um aluno exemplar — ou quase isso —, Pedro verá que é impossível se esconder para sempre. Em Quase exemplar (HarperCollins, 320 pp, R$ 49,90), de Kaique Brito, o leitor vai encontrar conflitos familiares, desafios do colégio, passeios pelas praias de Salvador, primeiras paixões e referências a músicas e filmes.

Theo e Kit já foram muitas coisas: melhores amigos, crushes, namorados, e agora… desconhecidos. A única coisa que eles ainda têm em comum é o vale-viagem que restou da excursão europeia que planejaram fazer juntos quatro anos atrás, antes de um término brutal. Faltando um mês para o vale expirar, Theo embarca em um ônibus em Londres, pronte para dar início à aventura que sempre sonhou ― até dar de cara com Kit. É só quando o ônibus dá a partida que eles percebem que tiveram a mesma ideia ― e terão que passar três semanas grudados, com algumas das paisagens mais lindas do mundo como cenário. Mas não há motivo para pânico. Afinal, não existe mais nada entre eles. Então, por que não se divertirem juntos? Por que não fazerem uma competição europeia de pegação? Que vença o melhor. Entre festas incríveis, jantares estonteantes e degustações de vinho, Theo e Kit terão que encontrar o melhor jeito de lidar com os próprios sentimentos ― e descobrir de uma vez por todas se eles realmente combinam. Combina? (Seguinte, 432 pp, R$ 69,90 – Trad.: Guilherme Miranda) é o novo romance de Casey McQuiston. Uma comédia romântica cheia de personagens que estão prontos para descobrir o mundo com todos os sabores, aromas ― e amores ― que ele tem para oferecer.

O novo livro do escritor e dramaturgo pernambucano Ronaldo Fernandes, Amâncio (Paraquedas, 102 pp, R$ 45,90), escancara o tema da solidão do homem negro homossexual. O personagem que intitula a obra é quem vai a cada capítulo descortinando trechos da própria história. As memórias são permeadas de inquietudes e retratam a descoberta e vivência da sexualidade. Cada relato é atravessado por experiências que por vezes esbarram em violências assentadas no racismo, machismo e homofobia. A obra, que nasceu como peça teatral, apresenta recortes reais e ficcionais de relatos ouvidos pelo autor no período em que viveu com Amâncio, seu tio. “Por meio das histórias que fui ouvindo do meu próprio tio e de pessoas que conviveram com ele, pude ampliar o olhar para a história de tantos homens negros, nordestinos e homossexuais que sofreram abusos e violências sem que os reconhecessem como tais”, diz Fernandes. Amâncio é composto por 27 histórias que se passam ora em Carpina, Zona da Mata, interior de Pernambuco, ora em São Paulo, capital paulista. Não há uma linearidade temporal, a narrativa intercala lembranças desde a infância até a velhice do protagonista.