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PublishNews 24/06/2024
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PublishNews, Guilherme Sobota, 24/06/2024

No domingo (23), público da Feira de Pequim era de famílias em busca de livros infantis | © BIBFEncerrada neste domingo (23), a Feira Internacional do Livro de Pequim estima ter recebido mais de 300 mil pessoas nos cinco dias do evento, tanto no pavilhão do Centro Nacional de Convenções da China, onde o evento foi realizado, mas também em outros locais da cidade que receberam agendas ligadas à Feira. Com três dias voltados para as trocas profissionais, e dois abertos ao público, o evento recebeu no domingo (23) muitas famílias interessadas nas áreas voltadas a livros infantis, ilustrações e tecnologia. Embora os negócios com o Brasil ainda sejam tímidos, o PublishNews confirmou que a biografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de Fernando Morais, publicada aqui pela Companhia das Letras, será lançada na China ainda este ano – que marca o aniversário de 50 anos das relações entre os dois países. O livro será publicado pela Yilin Press, um selo da Phoenix Publishing and Media Inc., uma das gigantes do setor no país asiático. A Yilin anunciou também o acordo para publicar a primeira edição de um quadrinho da série The Three-Body Problem de Liu Cixin (os livros originais da série são publicados no Brasil pelo selo Suma, do Grupo Companhia das Letras, com o título O problema dos três corpos). De acordo com a Corporação de Importação e Exportação de Publicações Nacional da China (CNPIEC), organização estatal que produz a Feira, foram mais de mil eventos culturais ligados à Feira de Pequim deste ano, como lançamento de livros – mesmo durante os dias profissionais –, palestras, seminários, exibições de diferentes tamanhos. Desde antes do início dos trabalhos, a organização vinha divulgando os esforços de internacionalização – 17% a mais de exibidores internacionais do que em 2023. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

No episódio do Podcast do PublishNews desta semana, nossa equipe conversou com o editor e escritor Julius Wiedemann. Fundador da editora Afluente e ex-editor da Taschen, Wiedemann está lançando a obra 21 tribos para entender o século XXI (Realejo), que traz as peculiaridades sobre grupos modernos como os hipsters, os nômades digitais e os negacionistas, passando pelos esotéricos, feministas e pet lovers até chegar aos influencers. Um guia que não só identifica as tribos modernas, mas também estimula o leitor a refletir sobre suas contribuições únicas (e por vezes questionáveis) para a sociedade contemporânea. Julius contou como foi o processo de produção da obra - que começou como uma brincadeira e um exercício de observação -, fez uma análise sobre a sociedade contemporânea e abordou o conceito de tribalização. "Se agrupar em tribos é uma defesa totalmente natural do ser humano", disse. Conversamos ainda sobre o mercado editorial atual, tecnologia, uso de Inteligência Artificial entre outros temas. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

Jornalista Igor Patrick destaca ainda o Um dos destaques do final de semana no noticiário sobre os livros foi um texto do jornalista Igor Patrick: na sua coluna da Folha de S. Paulo, ele escreveu sobre o porquê da maior parte dos livros brasileiros não fazer sucesso na China. Igor usa de gancho a Feira Internacional do Livro de Pequim e o recente episódio em que a influencer americana Courtney Hennin Novak viralizou no TikTok após ler Memórias póstumas de Brás Cubas. Dentre outros fatores, o jornalista destaca ainda o "mistério" em torno do Brasil, cercado de estereótipos. Também na Folha, o Painel das Letras falou sobre o aniversário de dez anos da editora Carambaia, que tem seu catálogo de clássicos e testa novos autores e desbrava o campo da literatura infantil. Para o Era outra vez, da Folha, Bruno Molinero usa o título O jardim de algodão (Pallas) para adentrar os casos de censura dentro da literatura infantojuvenil. Ainda sobre a retirada do livro O menino marrom (Melhoramentos) do município de Conselheiro Lafaiete, o g1 publicou a notícia de que a filósofa e importante ativista Angela Davis esteve no Brasil na abertura do Festival LED, no Rio de Janeiro. Ela definiu como "retrocesso" o ocorrido em Minas Gerais. O Estadão fez um webstories com cinco melhores livros de Haruki Murakami. O veículo também publicou uma análise sobre o novo lançamento inédito do autor no Brasil, O fim do mundo e o impiedoso país das maravilhas (Alfaguara), que "constrói mundo absurdo e plausível, entre o cyberpunk e a fantasia". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Studio PN, 24/06/2024

Fazer bem-feito e fazer bonito, essa é uma brincadeira feita entre os departamentos da Editora Senac São Paulo: a equipe de editores, preparadores e revisores (a que “faz bem-feito”) e o time da Arte (o que “faz bonito”), enfim: a excelência editorial. Mas, na prática, a dinâmica se mistura, até porque, desde que chegou ao mercado editorial – há quase 30 anos –, uma característica reconhecida da Editora Senac é a de que suas publicações, tanto físicas quanto digitais, de CTP (científicos, técnicos e profissionais) conseguem aliar rigor no conteúdo e capricho no projeto gráfico e na capa. Os livros digitais, que foram concebidos dentro do mesmo conceito, também são reconhecidos por sua fluidez e acessibilidade. Essa excelência se destaca principalmente na gastronomia, com os livros da apresentadora Rita Lobo, o Chef profissional e centenas de outras publicações que detalham ingredientes, técnicas e serviços do setor de Alimentos e Bebidas. Embora a gastronomia seja uma referência, a Editora Senac São Paulo publica uma ampla gama de temas, como: beleza e estética; bem-estar; comunicação e marketing; desenvolvimento social; design, artes e arquitetura; educação; gastronomia e alimentação; gestão de negócios; idiomas; meio ambiente, segurança e saúde no trabalho; moda; saúde; tecnologia da informação; turismo e hospitalidade. Há também a série voltada ao Ensino Médio Técnico do Senac, com publicações nas áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. *Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

No dia 18 de julho, às 12h, serão anunciados os cinco finalistas | © DivulgaçãoA Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciará em julho as listas de semifinalistas e finalistas da 1ª edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. No dia 10 de julho, às 14h45, a lista dos dez semifinalistas de cada categoria será divulgada durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso e Ciência (SBPC), em Belém, no Pará. O evento contará com as participações de Sevani Matos, presidente da CBL, e Marcelo Knobel, curador do Prêmio Jabuti Acadêmico e será transmitido pelo canal do Youtube da SBPC. A lista será publicada no site oficial do Prêmio Jabuti Acadêmico. No mesmo dia, a relação de jurados também será divulgada. Já no dia 18 de julho, às 12h, serão anunciados os cinco finalistas com a informação compartilhada simultaneamente no site oficial do prêmio. A cerimônia de entrega da premiação será realizada no dia 6 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo YouTube da CBL. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

A Luz da Serra Editorial está com uma vaga aberta para coordenador de projetos editoriais. A editora pede que os candidatos tenham formação superior completa em Letras, Jornalismo ou áreas afins. A pessoa contratada será responsável por coordenar e realizar todo processo de produção dos livros da Editora, garantido e execução e finalização dos projetos editoriais; e realizar a gestão e supervisão dos trabalhos realizados por escritores, editores, revisores, diagramadores e capistas. A vaga é para Nova Petrópolis (RS) e interessados devem enviar currículos para oportunidade@luzdaserra.com.br.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

A Editora Mostarda abriu uma vaga para designer gráfico para integrar seu time. As funções incluem desenvolver conceitos criativos e projetos gráficos, incluindo impressão digital e mídias sociais; criar layouts e ilustrações, logotipos e estratégias de marketing quando necessário; garantir consistência visual da marca em todas as peças produzidas; cuidar da programação e responder clientes pelo Instagram; e manter-se atualizado sobre tendências e melhores práticas na área. Para se candidatar é preciso ter formação em Design gráfico/Marketing ou campo relacionado; experiência comprovada em design gráfico, de preferência em uma função similar; domínio de softwares de design, como Abode Illustrator, Photoshop, InDesign; forte portifólio demonstrando habilidades em design visual e criatividade; excelentes habilidades de comunicação e capacidade de trabalhar em equipe. Interessados devem encaminhar currículos para artefinal@editoramostarda.com.br.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

As editoras Pri, de primavera (do Grupo Primavera), Oficina Raquel e Imã Editorial vão levar para A Feira do Livro – que se inicia neste sábado (29), na Praça Charles Miller – o Boteco das minas, com a presença de autores e editores, além da venda dos livros. Para Mariana Bastos da Pri, de primavera, o conceito “de um boteco comandado por mulheres” surgiu justamente da ideia de ocupar espaços considerados masculinos. “A Feira do Livro acontece ao redor de um estádio de futebol, que ainda tem toda uma crença de espaço que não é para mulher, assim como ouvimos também na política, nos negócios e... nos botecos. Vamos estar lá para conversar sobre essa e outras questões, celebrando a literatura, a arte e o direito de ocuparmos qualquer espaço”. Estreante na feira, a Ímã Editorial soma-se às duas editoras para encorpar a programação. “Queremos apresentar nossas publicações, nossos temas, nossas autoras, nossos processos criativos e ampliar nossa rede de contatos e leitoras”, afirma Carla Cardoso da Ímã, que tem em seu catálogo edições de Alice Sheldon, Nella Larsen e Lénia Rufino. O Boteco das Minas, localizado na tenda 38 (quadra 14), realiza um Happy Hour em parceria com a Metabooks neste sábado (29), a partir das 18h. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

“O que valoriza um escritor é sua visão única do mundo e sua relação com a língua”
Salman Rushdie
Escritor indiano
1.
Café com Deus pai - 2024
2.
Vade mecum acadêmico de direito Rideel 2024 - 38ª Ed.
3.
A filha dos rios
4.
O poder da autorresponsabilidade
5.
Tríade do poder
6.
Mundo mais consciente
7.
É assim que acaba
8.
As 48 leis do poder (capa dura)
9.
A biblioteca da meia-noite
10.
Do invisível ao inesquecível
 
PublishNews, Redação, 24/06/2024

Criada com o propósito de acolher e apoiar talentos nacionais de segmentos diversos das artes, a Gema acaba de anunciar sua chegada ao mercado. Descrita como uma publisher de conteúdo cross-media, a empresa afirma estar "comprometida em investir em uma comunidade de criadores e novos artistas, amplificando vozes brasileiras a partir de uma escuta atenta e um olhar dedicado ao desenvolvimento de obras que tenham potencial de adaptação para outros formatos", segundo um comunicado. O primeiro lançamento é O ano em que enlouqueci, livro de estreia de Claudia Sardinha, roteirista conhecida por seu trabalho em novelas como Totalmente Demais e Bom Sucesso. “Depois de 25 anos no mercado de entretenimento internacional, minha intenção é me dedicar ao talento daqui, do Brasil, e a sua capacidade imensa de criar coisas geniais. Nossa cultura é rica, diversa e tem ainda muitos talentos não revelados. Venho de uma família onde muitos trabalham com arte de alguma forma, e abrir um espaço onde essa criatividade possa se expandir é algo muito importante para mim. Queremos investir na contação de histórias brasileiras em diversos formatos e impulsionar a trajetória de novos artistas seja nos livros, nas telas, nos palcos, na música, nas artes em geral”, detalha Anna Andrade. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

Pela primeira vez, o Yoto Carnegie Medal for Writing – um dos prêmios literários mais importantes do Reino Unido – foi concedido a um autor britânico negro, e ao atual Children’s Laureate – Joseph Coelho – por seu "belamente descritivo" romance em versos The boy lost in the maze, ilustrado por Kate Milner (Otter-Barry Books). A história retrata a jornada de um menino rumo à vida adulta e "integra inteligentemente" o antigo legado do Minotauro com a jornada contemporânea de um adolescente em busca de seu pai biológico. A vitória de Coelho é adequada a um prêmio que é exclusivamente julgado por bibliotecários, e ao seu mandato como Waterstones Children’s Laureate (2022-2024), onde ele lançou o projeto "library marathon" – uma missão pessoal que o viu visitar e se inscrever em uma biblioteca em cada região do Reino Unido, um total de 213 em todo o país, para destacar a importância delas e mostrar o apoio que oferecem às comunidades locais. O vencedor do Yoto Carnegie Medal for Illustration foi Aaron Becker por seu "belamente elaborado" e "universal" livro de imagens sem palavras The tree and the river (Walker Books). Observando a evolução do impacto humano no meio ambiente através do destino de uma árvore solitária e de um rio, a história dá "um senso de esperança", com o uso de cores por Becker para retratar as estações sendo "transformador" e o uso de luz "excepcional." Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

A caminho do laboratório de um velho professor, um programador pega um elevador enorme e tão lento que não é possível saber se está subindo ou descendo. Ao chegar, é recebido por uma bela jovem, ela indica o caminho e eles passam a percorrer corredores infinitos e caminhos subterrâneos. No trajeto, não ouve ou sente sua própria respiração, e é como se as palavras que ela diz chegassem aos seus ouvidos através de uma espessa parede de vidro. Em paralelo, numa cidade pequena e fantasmagórica, rodeada por uma muralha que a separa do resto do mundo, vivem seres humanos sem sentimentos. Habituados à ausência de emoções, todos estão sempre satisfeitos e em paz. Ninguém envelhece ou morre. A essa cidade nos confins do mundo chega um jovem incumbido de ler velhos sonhos. Com a ajuda da bibliotecária, ele se propõe a recolher recordações e fragmentos de vidas alheias, pertencentes a uma outra possível dimensão. Aparentemente desconectadas, as duas narrativas vão se desenhando como opostas: realista e mítica, distópica e utópica, quente e fria. Aos poucos, a primeira vai se tornando mais fantástica, a segunda, menos folclórica, e elementos em comum começam a surgir. O Fim do Mundo e o impiedoso País das Maravilhas (Alfaguara, 488 pp, R$ 109,90 – Trad.: Jefferson José Teixeira) é um romance singular e inovador. Nele, Haruki Murakami conduz o leitor por uma trama em que um especialista em dados, um cientista perturbado e sua excêntrica neta ― além da atriz Lauren Bacall, Bob Dylan, bandidos, bibliotecários e monstros subterrâneos ― se unem em uma aventura fascinante.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

Os passos perdidos (Zain, 320 pp, R$ 84,90 – Trad.: Sérgio Molina) foi publicado em 1953, inspirado, entre tantas outras experiências, nas viagens do autor Alejo Carpentier pelo interior da Venezuela. Embora use nomes fictícios em alguns casos, e em outros nem mesmo dê nomes, o próprio Carpentier esclarece nas notas ao final do livro quais são (ou poderiam ter sido) alguns dos cenários do romance: o rio Orinoco, o monte Autana, a cidade de Santa Elena de Uairén — a paisagem venezuelana. Adentra-se nestas páginas como em uma selva, no encalço dos passos de seu protagonista-narrador, um musicólogo e compositor que, buscando escapar de uma existência vazia na cidade, aceita o encargo de rastrear instrumentos musicais indígenas na selva sul-americana. Nessa jornada aparentemente reversa, que parte de uma grande metrópole para desembocar na natureza bruta, ele percorre também o próprio tempo, uma constante na obra carpentiana. Passado e presente se misturam nesta viagem de regresso às origens com o intuito de chegar à época da invenção da linguagem e das suas primeiras formas — às raízes do mundo e da criação musical pura. Espécie de Odisseu moderno que adentra o desconhecido e perigoso mundo da selva, o protagonista narra e reflete sobre a própria vida, com suas aflições, seus vazios e, principalmente, seus martírios. Emergem, então, outros dois arquétipos que perpassam a obra: Sísifo e Prometeu — os castigados.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

Aos dez anos, a protagonista de Melhor não contar (Todavia, 224 pp, R$ 69,90) relaxa numa piscina, na companhia da mãe e do padrasto. Sem ter chegado ainda à puberdade, se desfaz da parte de cima do biquíni e desfruta da inocência sob o sol e o vento. O sossego é interrompido quando o padrasto, um aclamado cineasta, apresenta o esboço do desenho de observação que fizera dela, marcando assim o fim da sua inocência. Fazendo do título do livro um paradoxo brilhante, a narradora resolve então contar tudo (ou quase): da doença galopante que vai tirar a mãe do seu convívio ainda na juventude à reação de um companheiro a um aborto da protagonista já madura e morando no exterior. E faz ainda mais: reflete sobre a diferença entre mulheres e homens na hora de narrar uma história. Escrito por Tatiana Salem Levy, Melhor não contar é uma narrativa sobre as questões centrais que as mulheres experimentam ao longo da vida, além de um estudo da condição feminina, do nascimento à morte.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

A doença (É Realizações, 186 pp, R$ 69,90) entrelaça duas histórias paralelas que exploram com delicadeza e profundidade as relações humanas diante da vulnerabilidade e da morte. O protagonista, Andrés, é um médico reconhecido por sua transparência com os pacientes. Sua convicção é posta à prova quando ele descobre que seu próprio pai, Javier, está com um câncer terminal. Paralelamente, Ernesto, um paciente obcecado por saber tudo sobre sua condição, começa a enviar compulsivamente e-mails a Andrés, afetando também a secretária Karina, que testemunha a chegada de uma torrente doentia de e-mails transbordarem na caixa de entrada. A obra aborda temas complexos como a vida, a morte, a cumplicidade e as sutilezas das relações humanas, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza da doença e seu impacto nas pessoas. Com uma narrativa envolvente, Barrera Tyszka transforma a experiência da doença em um poderoso tema literário. O autor venezuelano Alberto Barrera Tyszka, conhecido no Brasil pela biografia Hugo Chávez sem uniforme (Gryphus) e pelo romance Mulheres que matam (É Realizações), retorna com uma nova obra que já conquistou reconhecimento internacional com o Prêmio Herralde de Romance na Espanha, uma das distinções mais prestigiadas da literatura hispânica.

PublishNews, Redação, 24/06/2024

Neste romance de filiação, Anthony Passeron mescla pesquisa sociológica e história íntima para retraçar o passado recente e trágico de sua família e reconstituir o momento histórico da descoberta do vírus HIV no início dos anos 1980. Entre segredos guardados, lampejos de memória e emoções obscurecidas pelo tempo e pela vergonha, o escritor francês mergulha no mistério que circunda a morte de seu tio Désiré, que era dependente de heroína, e emerge com um drama coletivo cujas feridas permanecem abertas até hoje. Inspirado por Annie Ernaux, Passeron retrata a ascensão social de seus avós, originários de famílias camponesas que, ao longo de suas vidas, ascenderam a comerciantes em um vilarejo próximo a Nice, na França. Entrelaçando as duas narrativas, ele também reconstrói de forma eletrizante os primeiros casos de sintomas do HIV e reconta a batalha travada por médicos franceses e estadunidenses contra uma doença desconhecida e letal, impregnada de estigma e preconceito. Os meninos adormecidos (Fósforo, 208 pp, R$ 79,90 – Trad.: Camila Boldrini) é um romance comovente, que evoca a solidão das famílias em uma época marcada pela ignorância sobre o vírus, a negação avassaladora e a marginalização dos infectados.

 
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