Após três semanas, a Amazon voltou a vender os livros digitais distribuídos pela Bookwire. De acordo com um comunicado divulgado pela distribuidora alemã nesta quarta-feira (13), a negociação foi concluída com sucesso. Na manhã de quarta-feira (14), os livros retirados já se encontravam novamente disponíveis na loja do Kindle e na Amazon.com.br. Os termos finais da negociação não foram divulgados. Os livros haviam sido retirados da loja no dia 22 de fevereiro. No Brasil, a Bookwire trabalha com cerca de 700 editoras e 80 mil livros digitais. Em uma carta enviada pela Bookwire às editoras parceiras no país, a distribuidora informa que o novo acordo vai vigorar por "vários anos", e que a participação no programa de assinatura de livros Kindle Unlimited se torna mais atraente, caso aprovada pela editora. O PublishNews pediu um comentário para a Amazon Brasil. Via assessoria de imprensa, a empresa respondeu apenas que: "Amazon e a Bookwire chegaram num acordo para retomar a parceria e com isso os eBooks voltam para o catálogo da Amazon.com.br". Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

Organizações internacionais que representam autores, editores, livreiros e bibliotecas em todo o mundo emitiram um manifesto conjunto em defesa da liberdade de expressão, das liberdades de leitura e de publicação, convocando também governos e cidadãos a garantir que essas liberdades sejam respeitadas na lei e na prática. O manifesto chega num contexto em que medidas para restringir ou censurar livros são tomadas em diferentes países. Autores, editores, livreiros e bibliotecários individuais são incentivados a assinar a declaração, que será apresentada em vários eventos internacionais do setor do livro ao longo do ano. O primeiro evento ocorre na Feira do Livro de Londres nesta quinta-feira (14). As organizações internacionais participantes desta declaração são: Fórum Internacional de Autores (IAF), PEN International (PEN), Associação Internacional de Editores (IPA), Federação Europeia e Internacional de Livreiros (EIBF), Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA). No Brasil, assinam a declaração a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), a Associação Brasileira de Autores de Livros Educacionais (Abrale), a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), a Associação Nacional de Livrarias (ANL), a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Liga Brasileira de Editores (Libre) e o Sindicato Nacional do Editores de Livros (SNEL). A editora brasileira Karine Pansa, presidente da IPA, disse: "É muito importante que nosso setor de livros se mantenha unido. Os editores precisam de autores que sintam que podem escrever livremente, precisamos de livreiros e bibliotecas que possam defender os livros que publicamos e ajudá-los a encontrar seus leitores". Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O Indiebookday 2024 ocorre no próximo sábado (16), e reúne livrarias e editoras independentes em uma campanha virtual para divulgação dos livros e outras ações. Em São Paulo, a Banca Tatuí (Rua Barão de Tatuí, 275) vai receber lançamentos de livros, oficina e show, das 14h às 19h. O cantor e compositor Otto lança Meu livro vermelho (Impressões de Minas), sua estreia na literatura, e realizará um pocket show. Stêvz e Marcela Monteiro também estarão lançado seus livros, e, a partir das 11h, a Sala Tatuí vai oferecer a oficina presencial “Computer Love”, conduzida pelo autor Ian Uviedo. As inscrições estão abertas. Ainda haverá impressões em serigrafia ao vivo de um desenho de Rafael Sica. A iniciativa, criada na Alemanha em 2013 pelo editor Daniel Beskos, é simples. Trata-se de um dia dedicado a adquirir um livro em uma livraria independente e compartilhá-lo nas redes sociais. Entre 2014 e 2023, leitores, editores e livrarias do Reino Unido, Holanda, Itália, Brasil e Portugal se juntaram à iniciativa da editora alemã Mairisch, de Hamburgo. O livreiro Thiago Tizzot, da Arte e Letra, em Curitiba (PR), nota que é possível perceber um aumento no fluxo digital na data. "É uma ação coletiva das editoras e autores que ajudam a fazer esse movimento. Sempre que conseguimos ganhar um pouco mais de espaço nas redes sociais, é uma vitória. É uma oportunidade para mostrar projetos e livros para um maior número de pessoas, essa visibilidade é importante demais”, comenta. Thiago explica que a iniciativa também atrai um público para a livraria por conta da data. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Após mandar recolher todos os exemplares da obra O avesso da pele (Companhia das Letras) disponíveis nas escolas da rede estadual do Paraná, o governo do estado virou alvo de vários procedimentos judiciais. Nesta quarta-feira (13), a APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) pediu providências ao Ministério Público do Paraná. Deputados federais também acionaram o Ministério Público Federal (MPF) com um pedido de investigação contra o governador Ratinho Jr., o secretário de Educação (Seed), Roni Miranda, e o diretor de Educação da Seed, Anderfábio Oliveira dos Santos. Para o sindicato, o recolhimento dos exemplares representa "um grave ato de censura que deve ser imediatamente contido pelas instituições competentes, pois é intolerável que os absurdos praticados durante a ditadura militar de 1964 sejam repetidos no presente e, principalmente, no ambiente escolar”. A declaração consta no pedido de providências encaminhado pelo sindicato ao coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça (Caop) de Proteção aos Direitos Humanos do Ministério Público do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A programação oficial do 19º Flipoços | Festival Literário Internacional de Poços de Caldas foi divulgada nesta quinta (14) e já está disponível no site www.flipocos.com. O festival ocorre em Poços de Caldas (MG) de 27 de abril a 5 maio, com programação cultural e literária de nove dias, em que o centro histórico da cidade vai se transformar na 1ª Vila Literária de Minas Gerais. Grandes nomes da literatura brasileira, dos vários gêneros literários, em especial crônicas – tema desta edição – estarão na cidade para compartilhar suas obras com o público. O escritor, biógrafo e jornalista Ruy Castro, imortal da Academia Brasileira de Letras, estará no Flipoços dia 4 de maio, às 19h, no Palco Coreto Cultural, com a conferência tema do festival “A crônica nossa de cada dia”. A curadoria anuncia ainda como parte do tema central do Festival a mesa "Crônica: um gênero caleidoscópico?". Na sexta-feira, dia 3 de maio, às 16h30, uma mesa no Coreto Cultural vai discutir novas revistas literárias, com Alex Brito e Tau Paixão (Revista Aorta), Igor de Albulquerque (Revista Canarana), Jorge Pereira (Revista Philos), Leopoldo Cavalcante (Revista Aboio). A mediação é de Guilherme Sobota, editor-chefe do PublishNews. Todas as atividades são gratuitas. Clique aqui para acessar a programação completa.

Nesta quinta-feira (14), na comemoração de 110 anos da data de nascimento de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), o Instituto Moreira Salles celebra a autora com o lançamento de um site sobre sua vida e obra. Acessível neste endereço, o site reúne extensa informação sobre a trajetória e a produção literária da escritora mineira, que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação, em 1960, de seu livro Quarto de despejo. "Tem uma proposta central neste site, que é o de ser um ponto de encontro, onde admiradores, estudiosos, leitores e todas as pessoas que se sentem tocadas por Carolina poderão compartilhar aspectos preciosos de sua vida e obra em movimento”, diz a professora e pesquisadora Fernanda Miranda, responsável pela concepção do projeto. Fernanda esteve à frente da pesquisa literária nos manuscritos de Carolina para a exposição Carolina Maria de Jesus, um Brasil para os brasileiros, exibida no IMS Paulista (2021) e no Museu de Arte do Rio – MAR (2023), entre outras instituições. O site se organiza em quatro seções: Biografia, Obras, Arquivo Vivo e Encontros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A comissão organizadora do Festival Internacional Literário de Gramado (FiliGram) informa que o evento foi adiado e não será mais realizado em abril de 2024. A nova data é em junho: de 3 a 9. A decisão parte da análise dos recursos captados até aqui e do andamento dos projetos incentivados. Realizado pela primeira vez em 2022, o Festival reuniu no município turístico da Serra Gaúcha autores internacionais, nacionais, músicos, artistas cênicos e amantes da literatura para debates acerca do tema. “Analisamos os cenários e entendemos que precisamos de muita responsabilidade e transparência em relação à realização do FiliGram 2024", comenta Ricardo Bertolucci Reginato, Secretário da Cultura de Gramado. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Março é o mês da mulher e, como forma de comemorar o período, o Skeelo, app de livros dos leitores, terá diversas ações focadas em destacar e valorizar o papel das mulheres no mercado editorial durante o mês. Os usuários podem participar de um desafio literário com obras escritas e protagonizadas por mulheres e liderado por três influenciadoras Paola Aleksandra, Roberta Gurriti e Reniére Pimentel. Além disso, no mês de março, o acervo do app terá novidades ao longo de todo o mês com foco no protagonismo feminino, como por exemplo, Desalento e outras poesias, a coleção inédita de poesias de Auta de Souza, primeira poeta negra do Brasil. A coletânea é uma produção original do Skeelo e está disponível em ebook e audiobook. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Será no dia 20 de março, às 19h, no hall da SP Escola de Teatro (Praça Franklin Roosevelt, 210 – São Paulo / SP), o lançamento do romance A estátua de sal de sodoma (Lucias), do ator, diretor, professor, crítico e escritor Alberto Guzik (1944-2010). Guzik foi um dos idealizadores e fundadores da Escola, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O romance póstumo é publicado pelo Selo Lucias, projeto editorial da Escola com coordenação editorial de Ivam Cabral, Beth Lopes, Elen Londero e Marcio Aquiles, em parceria com a Editora Urutau. Guzik faleceu em junho de 2010, em decorrência de um câncer no estômago descoberto meses antes. Periodicamente, ele enviava a Ivam Cabral os arquivos atualizados do livro. “Estou contente com o resultado. Consegui limpar uma porção de bobagens e repetições, e percebo que tenho que mexer muito menos na obra do que havia imaginado de início”, diz em um email de fevereiro de 2010. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Quarta asa (Minotauro, 544 pp, R$ 99,90 – Trad.: Laura Pohl), da escritora Rebecca Yarros, ganhou fãs ao redor do mundo e chega agora ao Brasil. Há 42 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e com adaptação para uma série sendo produzida pela Amazon Studios em parceria com a produtora Outlier Society, a obra acompanha a história de Violet Sorrengail, uma jovem que precisa sobreviver ao treinamento de elite de uma escola militar para se tornar uma poderosa cavaleira de dragão, onde a única regra é conseguir se formar ou morrer tentando. Na trama, os planos de Violet de seguir os passos do próprio pai e se juntar à Divisão dos Escribas, levando uma vida tranquila entre livros e aulas de história, são frustrados quando a general comandante das forças de Navarre – também conhecida como sua mãe – a obriga a se juntar à Divisão dos Cavaleiros. Para isso, a garota terá que passar por diversas provas mortais, das quais apenas uma parte das centenas de candidatos sobrevive. Somente aqueles que permanecem vivos e se mostram dignos têm a honra de participarem da Ceifa e serem apresentados aos dragões, que julgam cada candidato e, quando considerados de valor, estabelecem com eles um vinculo por toda a vida, compartilhando os pensamentos e os próprios poderes. Caso contrário, são condenados à morte pelo fogo. Com mais cadetes que dragões disponíveis, a maioria dos candidatos está disposta a matar Violet apenas para aumentar as próprias chances de sucesso na Ceifa. No entanto, ela também é um alvo por ser filha de quem é e um exemplo disso é Xaden Riorson, líder de esquadrão mais poderoso e implacável na Divisão com um passado relacionado à Rebelião que causou a morte do irmão de Violet. Entre amigos, inimigos e sentimentos conflitantes, a garota precisa usar toda a inteligência para sobreviver, mas as proteções do reino estão falhando, a guerra é cada vez mais brutal e Violet começa a suspeitar que os líderes de Navarre estão escondendo algo terrível.

Channi não nasceu monstruosa, mas, quando o próprio pai a oferece em sacrifício à Bruxa Demônio, para salvar a esposa no trabalho de parto da segunda filha, ela muda para sempre. Amaldiçoada com rosto de serpente e o dom de falar com as cobras, Channi é exatamente o oposto da linda irmã, Vanna – a única pessoa no vilarejo que a ama e não a vê como um monstro. Destinada a viver reclusa, esta é a realidade da protagonista do livro Uma maldição dourada (Plataforma 21, 392 pp, R$ 84,90 – Trad.: Yonqhui Qio), escrito pela best-seller do New York Times, Elizabeth Lim. Destinada a proteger a irmã a todo custo, a jovem amaldiçoada terá que defender Vanna de temível Rei Meguh que, aos 17 anos, foi prometida em casamento ao tirano. Somente Channi, que contou com a própria força e inteligência todos esses anos, pode salvá-la das mãos do mais cruel dos pretendentes. Entretanto, ao fazer isso, a protagonista torna-se alvo da ira dele, levando-os a uma terrível batalha, em um mundo onde demônios e dragões convivem entre os humanos. Ao entrelaçar elementos da mitologia de Helena de Troia com o folclore asiático, marca registrada de Lim, a escritora proporciona uma narrativa rica em nuances culturais e referências históricas. Mais do que uma fantasia épica que pode ser lida de forma independente, Uma maldição dourada explora o lado sombrio da beleza, o poder da coragem e os laços mais profundos da irmandade. A obra é uma prova de que o verdadeiro amor transcende todas as barreiras, sejam elas mágicas ou mundanas.

Desde que se beijaram aquela vez na casa da árvore, as coisas ficaram estranhas entre os melhores amigos Emma e Cobra. Ela está cansada de ser abandonada pelas pessoas e fica muito magoada com o silêncio de Cobra, que, por sua vez, está se entendendo como pessoa não binária e tem medo de Emma não querer ficar com ele em meio a tantas mudanças. Seria necessário um fato apocalíptico para esses dois colocarem o orgulho de lado e voltarem a se falar, mas por sorte, ou azar, é exatamente o que acontece. Quando um meteoro cai na cidadezinha onde moram, Cobra descobre que tem um superpoder, o de ler mentes. E Emma passa a ouvir uma estranha voz em sua parede. Juntos, em Emma, Cobra e a garota de outra dimensão (Galera, 288 pp, R$ 54,90), de Maria Freitas, descobrem que a voz pertence a Trix, uma jovem que veio de outra dimensão, onde um presidente e uma pandemia ameaçam o país. Agora, o futuro dessa e da outra dimensão estão nas mãos de três jovens nerds com sérios problemas de autoestima. Eles serão capazes de se unir para salvar o mundo?

Nada de matar dragões, caçar tesouros ou travar guerras. A novidade na vida da orc Viv é vender café. Para os amantes da cultura geek e de histórias como Shrek — que transformam vilões da fantasia em personagens engraçados e amados —, chega às livrarias Cafés & Lendas (Intrínseca, 336 pp, R$ 59,90 – Tradução: Flora Pinheiro). Escrita e lançada originalmente como autopublicação pelo americano Travis Baldree, essa cozy fantasy fenômeno do TikTok é uma aventura de baixíssimo perigo em que uma orc decide mudar de vida e encontra pelo caminho uma verdadeira família e um novo amor. Com um conto extra, entrevista com o autor e uma receita de uma famosa iguaria presente no livro. Nas histórias de fantasia, a vida de uma orc deveria se resumir a força e violência. Só que Viv está farta de travar batalhas e colecionar problemas. Por isso, decide colocar um ponto-final em suas aventuras sanguinárias e recomeçar a vida em Thune, uma cidade que reúne criaturas de várias espécies e onde talvez exista uma misteriosa energia mágica. Chegando lá, ela decide abrir um estabelecimento nunca antes visto: uma cafeteria. Só que começar um negócio é difícil. Especialmente quando ninguém conhece o produto que você quer vender. Felizmente, novas amizades aparecem para ajudá-la a trilhar esse novo caminho. Cal, um hob de poucas palavras. Tico, um adorável ratoide padeiro. E Tandri, uma súcubo que mexe com seus sentimentos. Junto a eles, Viv finalmente sente que encontrou seu lugar.