Uma editora, uma plataforma de cursos e experiências artísticas e digitais, uma produtora de podcasts e de conteúdo para redes sociais, uma newsletter: a Seiva, nova empresa de Daniel Lameira e Adriano Fromer, é isso e quer ser um pouco mais. Anunciada em fins de 2023, a nova marca já colocou na rua a Aurora – newsletter de curadoria de conteúdos sobre livros, arte, cinema, tecnologia, design e outros assuntos – e pretende nos próximos meses lançar seus primeiros cursos, livros e outras produções. Em 2024, a ideia é lançar um livro por mês, e já estão no prelo títulos inéditos no Brasil como Arte e medo, de David Bayles e Ted Orland, Como criar histórias, de Ursula K. Le Guin, e A anatomia da história, de John Truby. “É quase como se fosse uma Smart Fit do mundo artístico, sabe?”, brinca Daniel Lameira numa conversa com o PublishNews. “O fazer artístico é algo que pode fazer bem para todo mundo: investigar, criar, desenhar, fazer uma música, se abrir para visitar esse mundo interno e transformar em arte. Assim como os exercícios físicos podem fazer bem para todo mundo, mesmo que a pessoa não queira ser uma atleta profissional”. O objetivo básico é mesmo contribuir no desenvolvimento do potencial criativo e artístico das pessoas, mas as experiências anteriores dos sócios, claro, definem alguns caminhos. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O Sesc São Paulo e a editora Lote 42 abrem nesta terça-feira (16) as inscrições para um evento de formação de livreiros, o Circuito Livreiro em Debate. A maior parte das atividades vão ocorrer no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo (R. Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista – São Paulo / SP), mas também haverá programação no interior do estado de São Paulo. O curso ocorre nos dias 29 de fevereiro e 1º de março, das 10h30 às 18h30. Voltado para a formação de livreiros que já atuam ou que estão se iniciando no mercado, bem como estudantes de áreas correlatas que estejam em contato com o mercado livreiro, a imersão oferece uma vivência completa dos aspectos técnicos do mundo do livro, com aulas expositivas e dialógicas com profissionais de diversas formações e campos de atuação. O período de inscrição vai até o dia 22 de janeiro, pelo site do Centro de Pesquisa: https://centrodepesquisaeforma... Clique no Leia Mais para conferir a nota na íntegra.

A historiadora Laura de Mello e Souza, professora aposentada da FFCLH–USP, da Sorbonne em Paris, na França, e autora editada da Ouro sobre Azul, vai receber o Prêmio Internacional de História do International Committee of Historical Sciences (ICHS), associação internacional de historiadores fundada em Genebra há 100 anos. O prêmio será entregue em Tóquio, no Japão, em outubro, por ocasião da assembléia geral do ICHS, que ocorre de cinco em cinco anos. Laura é a primeira pessoa das Américas a receber a distinção, que, para ser atribuída, exige um conjunto variado de condições. Entre elas, qualidade da obra escrita, desempenho destacado na área do ensino e da formação de quadros, além de contribuição, no plano pessoal, para o progresso da pesquisa histórica. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Aigo Livros, livraria de bairro com curadoria especialmente dedicada às linguagens e literaturas diaspóricas em São Paulo, está à procura de um coordenador para lidar com a operação da loja. É necessário conhecer o funcionamento de uma livraria e ter experiência prévia e domínio suficiente de tecnologia para lidar com ERP, Excel e programas de busca de acervo, sistemas de pagamento e cobrança (maquininha de cartões e PDV). A pessoa contratada irá cuidar do atendimento aos clientes da livraria, dando recomendações do acervo e apoiando nas vendas; fazer a gestão do WhatsApp; cuidar da abertura e fechamento da loja; cuidar da gestão do ERP (Horus); realizar contato direto com financeiro e contábil para auxiliar no gerenciamento do fluxo financeiro e fiscal da livraria; zelar pela manutenção do espaço físico da loja; entre outras atividades. Interessados/as podem enviar seus currículos para paulina@aigolivros.com.br.

Em julho passado, o PublishNews reuniu os números do mercado de audiolivros no Brasil e procurou mostrar como eles são produzidos. Em outubro do mesmo ano, a Audible – subsidiária da Amazon, criadora e distribuidora de entretenimento em áudio – iniciou sua operação no Brasil com um catálogo de 600 mil títulos, dos quais 100 mil fazem parte do modelo de assinatura, e atraiu ainda mais atenção e curiosidade do público sobre os bastidores da produção. Isso porque a empresa estreou divulgando a parceria com atores conhecidos para a leitura dos livros, como Marcos Palmeira, Nathália Dill, Eduardo Moscovis, Denise Fraga, Maria Ribeiro e Maitê Proença. O processo de produção de áudio começa bem antes da gravação. As etapas geralmente incluem a seleção do elenco, a preparação do conteúdo, a produção – quando ocorre a gravação propriamente dita –, a primeira edição, as aprovações, as edições necessárias, que podem incluir trazer de volta um narrador para regravar algumas falas, a segunda edição e, finalmente, a masterização. Para saber mais sobre cada processo, a Audible compartilhou os bastidores da sua produção de audiolivros. Clique no Leia mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Em janeiro, o Skoob, a maior rede social de leitores do Brasil, completou 15 anos de existência. Para comemorar este marco, a plataforma vai sortear uma pessoa para ganhar 100 livros. O sorteio será lançado nas redes sociais da plataforma nos próximos dias (@skoobnews), onde as regras estarão explicadas. Os parceiros presentes no sorteio são as editoras Excelsior, Inside Books, Arqueiro, Sextante, Rocco, HarperCollins, Harlequin, Galera, Verus, Intrínseca e Universo dos Livros. "O que torna o Skoob único é sua comunidade ativa. São milhares de leitores que conectam-se diariamente para discutir livros, compartilhar opiniões e participar de desafios literários", afirma Viviane Lordello, cofundadora do Skoob. "Além disso, a plataforma oferece mais de 4 milhões de resenhas e avaliações, permitindo que os leitores decidam suas próximas leituras inspirados por gostos semelhantes", conclui.

A Escola Itaú Cultural lança nesta terça-feira (16) o curso Formação como curadoria: Literatura para crianças, que pode ser acompanhado de modo autoformativo em escola.itaucultural.org.br. As aulas, com duração total de quatro horas, são voltadas para formadores e professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, além de educadores e instrutores de salas de leitura, profissionais de bibliotecas, pesquisadores e interessados em geral. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Na metade do século XIX, Salimatu e sua irmã Fatmata são capturadas, vendidas, separadas em diferentes rotas de escravidão, e seus nomes são alterados. Uma é enviada em direção à corte da Rainha Vitória, a outra, a caminho de uma plantação nos Estados Unidos. Agora Sarah e Faith, será que as irmãs antes inseparáveis sobreviverão aos traumas da escravização sem ter uma à outra? Ou os fardos dos sistemas perversos da escravidão são pesados demais para seus jovens corações? Rompendo as correntes do Maafa (AltaBooks, 416 pp, R$ 82,90 – Trad.: Gabriela Araújo) é poderoso em detalhar as crueldades do comércio transatlântico de escravos, sensível e íntimo em seu retrato das lutas das meninas para manter sua dignidade e as memórias de sua herança africana. A história de Anni Domingo sobre Maafa, o Holocausto africano, é inesquecível.

Em A vida prodigiosa de Isidoro Sifflotin (Bertrand Brasil, 252 pp, R$ 64,90 – Trad.: Ivone Benedetti), Enrico Ianniello narra a história de Isidoro, um menino napolitano que, com a ajuda de seu pássaro Ali, cria uma nova linguagem que carrega uma mensagem de humanidade e liberdade. Na região do tornozelo da bota da Itália, nasce nosso herói, Isidoro Sifflotin. Na casinha de Mattinella, que está de pé há trezentos anos e "nunca desabará", o prodigioso Isidoro refina um presente milagroso, recebido não se sabe como de Quirino — o pai vesgo, poeta e comunista — e de Estrela, a mãe fabricante de macarrão. O que é esse presente? O mais simples: Isidoro tem o dom de assobiar e assobia prodigiosamente. Com o seu inseparável mainá indiano de bigodes amarelos, Ali, e a ajuda de uma turma do barulho, Isidoro cria uma nova linguagem, o Assobulário, e uma mensagem revolucionária começa magicamente a se espalhar. Justo quando o projeto de uma humanidade feliz e livre de necessidades está prestes a tomar forma, a existência de Isidoro vira de ponta-cabeça. Levando consigo o ensinamento da mãe Stella de que grandes mudanças vêm com o amadurecimento, Isidoro, agora adolescente, descobre Nápoles e, sim, ele se depara, sem nem mesmo perceber, com outra linguagem prodigiosa e silenciosa: a do amor.

Bo, Solomon e Rachel são os criadores de documentários premiadíssimos. Nas montanhas de West Cork, onde realizaram a última filmagem, os três descobrem uma jovem misteriosa que vive completamente isolada. Além da beleza impressionante, Laura tem um talento extraordinário para imitar qualquer tipo de som, assim como a ave-lira, o famoso pássaro australiano. O grupo, fascinado, decide tornar essa misteriosa mulher no tema do próximo documentário, ao qual dão o nome de Ave-Lira (HarperCollins, 384 pp, R$ 59,90 – Trad.: Paula di Carvalho), de Cecilia Ahern. Laura, apelidada de Ave-Lira pela equipe, cria uma conexão especial com Solomon, o técnico de som. Assim, quando os três colegas voltam para Dublin, onde moram, ela decide acompanhá-los. Porém, ao abandonar sua vida pacífica para desbravar um novo mundo, será que a Ave-Lira não deixará para trás uma parte de si mesma? Para Solomon, a resposta não é clara. Quando você encontra algo raro e precioso, é melhor compartilhá-lo ou protegê-lo?

O conto O homem da areia é um clássico do romantismo alemão que transcendeu seu contexto de criação e entrou para a história da literatura. A narrativa fantástica de E. T. A. Hoffmann inspirou artistas, teóricos e cientistas como Freud, Dumas, Poe e Tchaikovsky, que povoaram com as próprias criações a zona de estranhamento explorada pelo conto. Publicada em 1816, a história segue a vida do jovem estudante Nathanael, que se vê atormentado desde criança pelo homem da areia – uma figura sinistra que rouba os olhos das crianças. Confrontado por suas memórias infantis e pela incerteza da própria percepção, Nathanael navega os limites entre razão e loucura, imaginação e realidade. O livro é uma edição especial em colaboração com o artista plástico Eduardo Berliner. Para o livro O homem da areia (Ubu, 252 pp, R$ 79,90 – Trad.: José Feres Sabino e Marcella Marino M. Silva), o artista produziu um conjunto de obras que, em estreito diálogo com o texto, traduzem o fantástico e o horror da obra de Hoffmann. O livro conta também com um posfácio do filósofo e crítico literário Márcio Suzuki, que discorre sobre o lugar da máquina e do humano no conto.