A 31ª Convenção Nacional de Livrarias será realizada nos dias 30 e 31 de agosto, antecedendo a programação oficial da Bienal do Livro Rio, daqui uma semana. Neste ano, o evento tem como sede a cidade do Rio de Janeiro, com um encontro presencial na Academia Brasileira de Letras (Av. Pres. Wilson, 203 - Centro, Rio de Janeiro / RJ). Com o tema Mais Livros, Mais Livrarias, o destaque da programação será a presença de Gilberto Gil, que, ao lado da esposa Flora, falará sobre sua obra. Segundo a Associação Nacional de Livrarias, hoje são mais de 2,9 mil livrarias no Brasil – uma pequena queda de 2% em relação há 10 anos. Realizada pela ANL, a Convenção propõe uma troca de experiências entre livreiros, editores e parceiros. A edição de 2023 vai celebrar a resiliência do setor, destacando as estratégias criativas que ajudaram a impulsionar o mercado nacional. "Esta é a edição com mais inscrições, que já estão esgotadas", celebra o presidente da ANL, Marcus Teles. "No primeiro dia, teremos o balanço do andamento da Lei Cortez e as entidades falarão sobre a importância da aprovação. É possível que Gil fale sobre o lançamento dos seus novos livros pela Martins Fontes. Vale destacar que na quinta-feira (31) também terá um resumo sobre as demandas do mercado do livro. Para a ANL é importante fazer a convenção antes da Bienal para fazer essa ligação entre as editoras e livrarias". Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

A MVB Brasil é a nova patrocinadora do Prêmio Jovens Talentos, promovido pelo PublishNews em parceria com a Feira do Livro de Frankfurt. Depois de anunciar os cinco finalistas na semana passada, o Prêmio realizou nesta terça (22) um pitching, em que os jovens concorrentes apresentaram seus trabalhos para um grupo formado pelos colegas e pelo júri – Marifé Boix-Garcia (vice-presidente da Feira do Livro de Frankfurt), Dante Cid (presidente do SNEL), Lu Magalhães (sócia do PublishNews e presidente da Primavera Editorial), Fernanda Garcia (diretora-executiva da CBL) e Ricardo Costa (CEO da MVB Brasil). "A indústria do livro precisa de novos e jovens talentos", diz Ricardo Costa. "Um mercado conhecido por sua resistência a mudanças e inovações, demanda novas e jovens cabeças como propulsoras de ideias. A MVB é uma empresa inovadora, focada em tecnologia, e tem grande orgulho e alegria em apoiar o Prêmio Jovens Talentos e estar com o vencedor na Feira do Livro de Frankfurt". O vencedor(a) será anunciado no dia 6 de setembro, dentro da programação da Bienal do Livro Rio. O Prêmio Especial contempla uma viagem para Frankfurt, com as despesas de passagem e hospedagem custeadas pela organização do prêmio. Todos os finalistas também ganham entradas para o maior evento do mercado editorial global.

O consultor e analista editorial Carlo Carrenho será o "embaixador de áudio" (Audio Ambassador) da Feira do Livro de Frankfurt 2023 (18 a 22/10). A Feira montará um espaço dedicado à palavra falada – audiolivros, podcasts, softwares e serviços de áudio – de mais de 300 metros quadrados no Hall 3.1. Entre os expositores, estarão Spotify, Beat Techonology, Zebralution, Bookwire e outras empresas. Carrenho vai contribuir com o networking do espaço entre os dias 18 e 20 de outubro, no Collective Exhibition Audio Books (Hall 3.1 K25). "Foi uma honra ter sido convidado para ser o Audio Ambassador da edição deste ano da Feira de Frankfurt", diz Carrenho ao PublishNews – do qual ele é fundador. "A função envolve promover o networking entre os visitantes profissionais e as empresas de áudio, sempre buscando aumentar o nível de interação no espaço dedicado aos audiolivros na Feira. Claro que os esforços também acontecem antes da feira por meio de comunicação online e mídias sociais. Outro desafio, claro, é divulgar não apenas o espaço de áudio na Feira, mas o próprio formato do audiolivro". Na tarde do dia 19 de outubro, a plataforma Publishing Perspectives realiza no espaço a Audio Mini-Conference, com palestras e mesas de debate sobre o assunto dos audiolivros. No mesmo dia, às 17h, a Feira vai realizar o Frankfurt Audio Happy Hour no espaço. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Morreu nesta terça-feira (22) o livreiro e editor Oswaldo Siciliano, aos 91 anos. Ele foi presidente da Câmara Brasileira do Livro entre 2003 e 2007, e ingressou no mercado editorial ainda na década de 1940 – na livraria fundada por seu pai e que por anos foi a maior rede do Brasil, a Siciliano, da qual ele também foi presidente. O velório foi realizado na terça-feira, e o sepultamento na manhã desta quarta (23), no Cemitério São Paulo (Rua Cardeal Arcoverde, 1250). "A Câmara Brasileira do Livro (CBL) lamenta profundamente a perda de Oswaldo Siciliano. Hoje, 22 de agosto de 2023, perdemos um grande defensor da cultura, do livro e do poder transformador das palavras. Ele deixa um legado marcante, não apenas por suas realizações notáveis, mas também por sua paixão inabalável pelo livro e pela leitura", diz uma nota emitida pela instituição. Segundo a CBL, durante sua gestão, o setor conquistou a mudança na legislação para a desoneração fiscal do livro. Em conjunto com a Abrelivros e o SNEL, ele também participou da criação do Instituto Pró-Livro, em 2006, e da celebração dos 60 anos da Câmara Brasileira do Livro, no mesmo ano. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Martins Fontes – Selo Martins está com duas vagas abertas, uma para auxiliar de marketing e divulgação, outra para auxiliar de depósito. Na primeira, o profissional vai trabalhar com divulgação do catálogo da editora e filiais nas redes sociais, disparo de informativos, atualização de site, contato com escolas para promover livros, participação em eventos, feiras de livros, etc. Os requisitos são: Superior completo, redação própria e experiência prévia. Já o auxiliar de deposito vai no apoio de todas as rotinas relacionadas ao depósito, auxiliando na carga e descarga de mercadorias (livros), separação, armazenagem, conferência e transporte de produtos, e outras funções. A emprese pede experiência prévia como auxiliar de depósito (livros). Entre os benefícios, seguro saúde, tíquete refeição, e vale transporte. As duas vagas são para São Paulo / SP, e a data final para envio dos currículos 30/09/2023. Os interessados devem enviar CVs para marcio@emartinsfontes.com.br.

Vanderley Mendonça (Selo Demônio Negro) e Jorge Henrique Bastos (Expresso, Martins Fontes, Empório do Livro, B4Editores) estão lançando o novo selo Cobalto, destinado a traduções inéditas em português, reedições de clássicos esgotados e obras contemporâneas de autores brasileiros e estrangeiros. Seis títulos inauguram o selo Cobalto, com lançamentos previstos para setembro de 2023: Três clássicos: O paraíso dos gatos, de Émile Zola, Berthe, a contrita, de Honoré de Balzac (com apresentação de Henry James) e As quadras de Valais”, do alemão Rainer Maria Rilke (este escrito originalmente em francês); e rrês contemporâneos: Espelhos, de Ademir Assunção, em parceria com Sandro Saraiva (desenhos), Para dentro, da mineira Simone Andrade Neves, De amor & morte, de Vanderley Mendonça. O nome do novo selo é uma homenagem que os editores fazem ao poeta João Cabral de Melo Neto, tipógrafo de primeira grandeza, que imprimiu a palavra Cobalto numa plaquete do poeta catalão Joan Brossa, utilizando uma pequena impressora tipográfica que havia comprado quando viveu em Barcelona como cônsul, em 1949. O nome foi estampado na capa como se fosse o de uma editora, porém Cabral nunca mais o utilizou. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

No mês em que se celebra o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado em 9 de agosto, o Sesc São Paulo realiza o Agosto Indígena com diversas ações em 35 unidades do Sesc – 20 na capital e Grande São Paulo e 15 no interior e litoral do Estado. São cerca de 150 atividades que convidam a todos a um exercício coletivo de valorização da diversidade dos povos originários no Brasil por meio de apresentações, oficinas, exibição de filmes, feira literária, vivências coletivas, contação de histórias, cursos e visitas a aldeias em diferentes localidades. Todas as atividades são gratuitas e têm classificação indicativa livre. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 8ª edição da Festa do Livro da Universidade de São Paulo de São Carlos (FUSP) começa na quinta-feira (24) e vai até sábado (26), com desconto mínimo de 30% nos preços de capa dos livros de 32 editoras. O evento ocorre no vão livre do Edifício E1 - Escola de Engenharia de São Carlos, Campus USP São Carlos - área 1 (Avenida Trabalhador São Carlense, 400, São Carlos / SP). A organização da Festa é da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), juntamente com a Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), as Bibliotecas do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) e a Prefeitura do Campus USP São Carlos (Pusp). O evento traz bate-papos literários com convidados sobre temas sociais, sobre história, de gênero, quadrinhos e cultura pop, com convidados conhecidos do público, além de apresentação circense, teatro e shows musicais variados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Será nesta quarta-feira (23), às 12h24, a live de lançamento da pré-venda do livro devocional mais vendido do Brasil: Café com Deus pai (Editora Vélos), edição 2024. A live será realizada no perfil de Instagram @cafecomdeuspai.oficial. O horário escolhido, aos 24 minutos do meio-dia, remete ao marco de lançamento do ano de 2024. Ministrada pelo próprio autor, Junior Rostirola, a live vai compartilhar as novidades que o livro traz para essa nova edição. Seja a capa do livro, condição especial de compra e brindes exclusivos – tudo será divulgado ao vivo durante a transmissão. O livro – diário devocional do escritor e pastor – é sucesso e recorde de vendas em inúmeras plataformas. Na Lista de Mais Vendidos do PublishNews, a edição de 2023, pela Editora Vida, é o livro mais vendido de 2023 até aqui. Para a edição 2024, o autor promete uma "experiência multissensorial que só poderá ser descoberta com o livro em mãos". A nova edição já vendeu mais de 100 mil cópias para as livrarias do Brasil, segundo a comunicação do autor. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O Sebo Pura Poesia, que surgiu numa rua no bairro do Ipiranga, talvez seja o melhor acontecimento literário em São Paulo depois da pandemia. Um lugar para encontros presenciais, de que estávamos ávidos depois de dois anos de confinamento e aterrorizados com a covid. O Sebo Pura Poesia é uma espécie de portal para a literatura, com a bela companhia de uma deliciosa gastronomia. Conheci o Sebo Pura Poesia por acaso. Estava numa bancada com os meus livros na Feira do Livro no Pacaembu, falando sobre a minha amizade com o poeta Manoel de Barros, contando alguns episódios para o parceiro de estande, quando o Alexandre, dono do sebo, e a Gisele, sua esposa, com ouvidos ligados na minha conversa enquanto folheava os meus livros, me interrompeu, com perplexidade nos olhos e perguntou: “Você conheceu mesmo o Manoel de Barros?”. Eles vibraram com a minha resposta afirmativa e ainda contei outro episódio com o poeta quando consegui trazê-lo pela primeira vez para um evento público em São Paulo, no Masp, para participar do evento literário “Artes e ofícios da poesia”, organizado pelo Augusto Massi. Sim! Consegui arrastar Manoel de Barros, tido como supertímido e recluso, para uma aglomeração de poetas e centenas de leitores de poesia. Claro, ele colocou regras, mas deu tudo certo. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

O 1º Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu) tem início nesta quarta-feira (23), no Centro Histórico da cidade mineira. O evento começou ainda na manhã, às 8h, com uma programação infantil que apresenta espetáculos, brincadeiras e rodas de conversa. Às 17h30, o cortejo da comunidade quilombola dos Amaros abre a programação nacional e internacional do Fliparacatu com celebração e música, saindo da Praça Matriz e indo até o pórtico de entrada do festival, da Rua Goiás, onde será realizado o corte da fita e a abertura oficial do evento. Este momento contará com a presença dos curadores do Fliparacatu, Afonso Borges, Tom Farias (na foto) e Sérgio Abranches, representantes da Kinross, empresa patrocinadora do evento, autores, autoridades convidadas e público em geral. Na sequência, os curadores seguem para uma mesa de bate-papo com o gestor cultural Danilo Miranda, que participa da conversa de forma virtual. João Candido Portinari encerra a programação nacional e internacional do dia ministrando uma palestra sobre Candido Portinari, no Centro Pastoral São Benedito. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Após construírem suas carreiras escrevendo sobre uma única pintura, dois críticos de arte têm a amizade destruída por ela. O abismo de São Sebastião (DBA, 192 pp, R$ 65,90 – Trad.: Fábio Bonillo) é uma das três obras do pintor holandês conde Hugo Beckenbauer que sobreviveram a um incêndio devastador na Suécia do século XVII. Considerada pelos dois protagonistas deste romance uma obra-prima – ao contrário das outras duas obras do artista expostas no mesmo museu, que tomam como aberração –, a pintura, para eles, é um espelho do apocalipse, a representação perfeita do fim do mundo. “Não é uma paisagem, embora seja certamente pastoral. Não é religiosa, embora verta simbolismo religioso: apóstolos, iconografia, o burro sagrado, um céu fendido por tempestade divina.” Por meio de capítulos curtos de apenas um parágrafo – que, não por acaso, fazem lembrar O jardim de Reinhardt – Haber propõe, com humor e ironia, uma reflexão sobre arte, obsessão e amizade. Com ecos das investigações intelectuais de Roberto Bolaño e os monólogos ácidos de Thomas Bernhard, O abismo de São Sebastião reflete sobre a vida e a morte enquanto mistura comicidade e tragédia em uma prosa densa e envolvente e personagens ricos em nuances e complexidades. Como uma espécie de guia, Mark Haber conduz o leitor pelas salas de museus da Europa, especialmente do Museu Nacional d’Art de Catalunya, em Barcelona. É somente nas páginas do autor que o museu espanhol abriga O abismo de São Sebastião, pintura-chave que toma vida a partir das palavras e disputas de seus dois maiores especialistas.

As três novelas do volume A piscina / diário de gravidez / dormitório (Estação Liberdade, 168 pp, R$ 56 – Trad.: Eunice Suenaga), cada qual a seu modo, tocam em dois temas caros a Yoko Ogawa: memória e ausência. Em A piscina, a jovem Aya precisa lidar com o amadurecimento que a deixa entre a lembrança de um passado mais simples, que fica para trás, e o vislumbre de um futuro complexo, difícil e sofrido. Amadurecer será para ela conciliar os novos sentimentos e uma época em que “não conhecia a tristeza nem a dor no coração”. Diário de gravidez, é narrada mesmo em forma de diário pela irmã da grávida. Yoko Ogawa usa a força da sugestão para gerar algo que a um só tempo existe e não existe — uma versão literária do gato de Schrödinger, por assim dizer. Várias entradas do diário descrevem uma gravidez que parece um delírio. Mas, se é mesmo o caso, quem será que delira: a narradora, a irmã ou os leitores? Em Dormitório, uma mulher retorna ao dormitório universitário em que viveu durante os tempos de estudante, nos arredores de Tóquio.

O protagonista e narrador de Um encontro com a Lady (Record, pp, R$ 69,90 – Trad.: Ivone Benedetti) busca um último encontro com sua "lady" na forma de um pó branco a ser injetado no braço, e para isso ele embarca em uma jornada até um vilarejo esquecido no tempo. Lá, ele encontra figuras perturbadoras e fantasmas de amigos que o aguardam do outro lado e, em sua caminhada para o fim de tudo, tem de lidar com as lembranças da cidade de onde veio e de seu passado. A primeira frase de Um encontro com a Lady evoca o começo mítico de Pedro Páramo, de Juan Rulfo, e em suas páginas há ecos do carnaval de autodestruição grotesco de Debaixo do vulcão, de Malcolm Lowry. Com uma prosa envolvente e hipnótica, Mateo García Elizondo narra, nesta estreia extraordinária, vencedora do Premio Ciutat de Barcelona 2019, uma viagem ao coração das trevas, uma queda espectral ao inframundo de um viciado que entra em um caminho com um único destino possível, que se aproxima cada vez mais.

Todos juntos (Fósforo, 560 pp, R$ 129,90) reúne a produção ficcional de Vilma Arêas, com a qual ela venceu dois prêmios Jabuti: do inédito Tigrão ao livro de estreia, Partidas, de 1976. Entre um e outro, Um beijo por mês (2018), Vento sul (2011), Trouxa frouxa (2000), A terceira perna (1992) e Aos trancos e relâmpagos (1988) também compõem o volume. A apresentação dos sete livros obedece a uma “cronologia invertida” — começa em 2023 e volta a 1976. Esse percurso de quase cinquenta anos revela Arêas como a prosadora arguta e sensível que já despontava em seus escritos iniciais. Revela também certa predileção sua pelas narrativas curtas, que tomam forma ora em episódio anedótico —, ora em pequenos “cromos” — descrições em que se identifica com nitidez o olhar de quem vê. À medida que a leitura avança, chega-se às primeiras ficções, e então à única narrativa longa que o compõe (Aos trancos e relâmpagos) e à prosa experimental de Partidas. Do inédito Tigrão, destaca-se a narrativa homônima que conta a inesperada e circunstancial amizade de um militante de esquerda com um membro do Esquadrão da Morte numa prisão militar. Páginas adiante, porém, o leitor encontra o felliniano “Vestidos de palha”, confirmando que, neste como nos outros livros, a situação política e a desigualdade social dividem espaço com momentos em que o humor toma a cena, conferindo leveza e gravidade a seus conjuntos de histórias. A prosa de Vilma Arêas assume às vezes uma feição clariceana, outras vezes faz lembrar o riso cotidiano de Martins Pena, não por acaso dois autores a que ela dedicou anos de pesquisa como professora de literatura. Os narradores atravessam a cidade com os olhos abertos e os ouvidos atentos à dicção do outro — parente, colega de universidade, pedinte, policial, taxista ou um homem que amou; todos são criados com a mesma dignidade.