O Skeelo, serviço conhecido pela ampla plataforma de livros digitais, passou nos últimos dias a vender também livros físicos, num movimento de expansão, segundo a empresa. A compra é realizada no mesmo endereço da web – skeelo.com – e já está disponível (novos títulos serão adicionados ao longo das próximas semanas). Algumas das principais editoras do mercado já compõem o catálogo, e a ideia é ter no total cerca de 600 mil títulos (físicos) disponíveis na loja virtual, de obras trade. Com a experiência de compra na loja do Skeelo, quem faz o fullfiment é um parceiro comercial. A chegada do executivo André Palme, em agosto de 2022, então como Chief Business Development Officer (CBDO), era um sinal claro da busca por expansão da empresa. Agora, Palme assume outra posição – Chief Marketing & Content Officer (CMCO) –, o que consolida a caminhada da companhia nessa direção. Outros dois executivos também começaram no Skeelo recentemente: Marcos Bulhões (CCO, Chief Commercial Officer) – engenheiro com carreira na área de Business Development, com experiência na TIM e no Avatar World Group – e Douglas Ribeiro (Diretor de Novos Negócios) – ex-Verisoft Brasil. Rodrigo Gabriel, executivo que já estava na empresa, se desloca agora exclusivamente para a área comercial e de negócios, mantendo o cargo de COO. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

O presidente e uma das diretoras da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Vitor Tavares e Sevani de Matos Oliveira, participam da comissão do governo federal brasileiro em visita à Argentina, desde esta segunda-feira (23). O encontro do presidente Lula com o presidente argentino, Alberto Fernandez, tem o objetivo de estabelecer parcerias entre Brasil e Argentina em vários setores. No segmento do livro, o objetivo da missão brasileira, convidada pela Apex, é aprimorar e incentivar melhores condições para exportações. "A Argentina é um dos países alvo para exportação de livros e direitos autorais no projeto Brazilian Publishers em parceria com a Apex-Brasil", diz Tavares em nota ao PublishNews. "A missão é importante para melhorar os entraves logísticos entre os dois países, em especial o custo do frete e aumento da agilidade nas aduanas. Ações que favoreçam as relações comerciais entre os países e removam barreiras para as exportações são muito importantes, especialmente porque o Brasil é o maior mercado livreiro da América Latina". Segundo a CBL, ainda não houve reuniões específicas, mas sim diferentes encontros com empresários.

A Editora Morro Branco contratou Leonardo Neto, ex-editor-chefe do PublishNews e ex-curador da Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O jornalista ficará responsável pelo gerenciamento do marketing da editora, coordenando a equipe formada por Heila Lima, Cecília Millar e Kris Teixeira. “Depois de anos nos consolidando no mercado, é chegada a hora de expandirmos nossa presença nacional com novos projetos, eventos e experiências, e o Leonardo terá papel relevante nessa expansão. É uma honra poder contar com um profissional tão experiente em nosso time e temos certeza de que será uma parceria muito frutífera”, observa Victor Gomes, publisher da casa. Mudança também na Saraiva Educação: André Raymundi é o novo Gerente Comercial da Saraiva Educação e será responsável por todos os canais de varejo que envolvem os selos Saraiva Jur, Saraiva Uni, Érica e Benvirá. Com mais de dez anos de experiência no setor, Raymundi tem passagens pela LeYa e Rocco, sendo esse seu segundo desafio na editora Saraiva. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Em Portugal quem audita o mercado do livro é a GFK, contratada pela APEL- Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, que acabou de divulgar os resultados. Segundo a nota, “o painel GFK audita as vendas ao consumidor final de uma amostra representativa do mercado português, composta maioritariamente por retalhistas da grande distribuição (especializados e não especializados). A cobertura estimada é de aproximadamente 85% do mercado”. Retalhistas da grande distribuição são o varejo em grandes superfícies. Especializado, refere-se às redes de livrarias: Bertrand, Fnac, Almedina. O não especializado são os supermercados: Continente, Intermarché e Pingo Doce, principalmente. O ano de 2022 tem os seguintes números: Faturamento de 175 milhões de euros resultantes da venda de quase 13 milhões de exemplares (12.725.898 exs). Assim, na comparação com 2021, o crescimento em valor foi de 16,20% e, em exemplares, crescimento de 12,80%. O preço médio foi de 13,75 € com crescimento de 3%. Os custos de produção, principalmente papel, também aumentaram por aqui. Na venda anual entraram 12.894 novos ISBN. Pelo Censo de 2021 a população residente em Portugal era de 10.343.066 habitantes. Na divisão dos exemplares por essa população o valor seria de 1,23 exs por habitante. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

Já estão abertas as inscrições da 35ª edição do Troféu HQMix, o Oscar dos quadrinhos brasileiros. Até 10 de março editoras e autores podem inscrever seus trabalhos e obras realizados em 2022. Este ano, o prêmio vem com a novidade de mais uma categoria: Mangá e produções correlatas. A inclusão se dá pela evolução das publicações e do mercado em si, com várias editoras começando a publicar mangás pelo interesse de um público cada vez maior. Para os interessados em se inscrever é importante que leiam todo o regulamento com atenção. E que os autores e editoras combinem entre si para que não haja duplicidade de inscrição de uma mesma publicação (cada publicação poderá concorrer em diversas categorias numa única inscrição em cada uma delas). Ao entrar no site do prêmio e abrir o regulamento, o visitante poderá ver todas as categorias devidamente esclarecidas para melhor entendimento de como a sua obra poderá ser encaixada. O valor para a inscrição em cada categoria é de R$ 20.

A International Publishers Association (IPA) está com inscrições abertas até 24 de fevereiro para o IPA Prix Voltaire 2023, que tem como objetivo homenagear uma pessoa ou organização que tenha contribuído significativamente para a defesa e promoção da liberdade de publicação no mundo. A liberdade de publicação é um dos pilares da IPA. Em muitos países, os editores que fornecem aos autores os meios para divulgar suas ideias escritas correm os mesmos riscos que os próprios escritores e lutar por essa liberdade se faz essencial, por isso a importância do prêmio. Qualquer indivíduo, grupo ou organização pode nomear um editor, definido como um indivíduo, coletivo ou organização que fornece a outros meios para compartilhar suas ideias por escrito, inclusive por meio de plataformas digitais. As indicações devem ser enviadas por e-mail usando o formulário de inscrição para a IPA em prix-voltaire@internationalpublishers.org.

A Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) já tem a data da 20ª edição do seu tradicional Salão de Negócios, evento focado exclusivamente no mercado editorial de venda direta no país. De 13 a 18 de março os profissionais do setor se encontrarão na cidade de Foz do Iguaçu (PR). O objetivo do evento é promover a produção e o comércio de venda direta de livros e a valorização da imagem do vendedor deste segmento. Segundo a associação, é o ambiente perfeito para troca de experiências, negócios e networking para editoras, varejistas, revendedores, gráficas, feirantes e outros profissionais do mercado editorial. A programação será divulgada em breve e para mais informações é só mandar e-mail para abdl@abdl.com.br ou entrar em contato pelo telefone (11) 95848-2098 (WhatsApp).

No ano em que o incêndio na boate Kiss, que deixou 242 mortos, completa dez anos, chega à Netflix uma minissérie de cinco episódios inspirada no livro-reportagem Todo dia a mesma noite (Intrínseca), de Daniela Arbex, sobre a tragédia em Santa Maria (RS). A produção homônima estreia nesta quarta-feira (25), com Julia Rezende (Um namorado para a minha mulher) na direção e roteiro de Gustavo Lipsztein (Tensão em alto mar). Publicado pela Intrínseca em 2018, Todo dia a mesma noite é resultado de dois anos de trabalho intenso. Para escrever a obra, Daniela Arbex analisou as 20 mil páginas que compõem o Caso Kiss na Justiça e fez entrevistas com mais de 100 pessoas de Santa Maria — ouvindo mães e pais de vítimas, sobreviventes, peritos, o ex-prefeito da cidade e até profissionais de saúde que falaram sobre o caso pela primeira vez. Depois de transcritos, os depoimentos ocuparam cerca de 5 mil páginas no computador da autora. Com base nesse material, ela reconstrói cenas do dia do incêndio, mostra como o episódio abala ainda hoje a cidade e dá aos números e aos fatos a dimensão humana necessária. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A partir desta segunda-feira, dia 23 de janeiro, a mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação estará disponível em versão virtual e gratuita, para ser vista de qualquer lugar do mundo. Trata-se da exposição temporária atualmente em cartaz na sede do Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº - Centro Histórico de São Paulo / SP), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Para acessar, clique aqui. O usuário poderá explorar todo o conteúdo da mostra, que joga luz nas línguas e culturas dos povos originários do Brasil. Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação tem curadoria da artista e educadora Daiara Tukano e é um passeio à cultura indígena, com a possibilidade de ver em detalhes as obras expostas, além de ouvir os sons ambientes, as instalações audiovisuais, os vídeos e áudios quase exatamente como estão disponíveis ao público no espaço do museu. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Logo mais, às 19h, Andréa Pachá recebe leitores e convidados no lançamento da edição comemorativa de dez anos de A vida não é justa (Intrínseca), na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro / RJ). Além da sessão de autógrafos, o evento terá um bate-papo da autora com a escritora e dramaturga Bianca Ramoneda. Uma década após a publicação de seu primeiro livro de crônicas, a desembargadora sentiu a urgência de escrever novos textos, que dessem conta das muitas transformações sociais, políticas, econômicas e afetivas no Brasil. A obra, que já inspirou série de televisão, chegou às lojas em dezembro, com novas crônicas e depoimentos ficcionais. A nova edição une as crônicas da primeira versão a textos e depoimentos ficcionais inéditos, que refletem as mudanças vertiginosas ocorridas na sociedade em um período tão curto. Como uma espectadora privilegiada, Andréa presidiu milhares de audiências que envolviam divórcio, pensão alimentícia, guarda e partilha de bens. Depois de todos esses anos de reflexões e histórias, a magistrada oferece um conjunto de crônicas que trazem toda a diversidade das experiências humanas quando o assunto é família.

A Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509 - São Paulo / SP) receberá nesta quarta-feira (25) o lançamento do novo livro de Diógenes Moura intitulado Minhocão (Editora Noir). Uma coletânea de contos sobre os destinos dos que vivem às margens do mais famoso viaduto da maior cidade do país. Em capítulos curtos e buscando situações limites e tragicômicas, Minhocão faz da arquitetura do seu elevado de concreto a geografia dos que habitam os dois lados da “cicatriz” urbana, com suas vidas recônditas e alquebradas, dentro e fora dos seus apartamentos, com vistas para "o vazio e o nada" da metrópole. O escritor Diógenes Moura é um observador e perscrutador da região em que mora em São Paulo, o bairro Campos Elíseos e seus entornos, desde 1989, vindo de Salvador, a cidade que primeiro o recebeu com sua família pernambucana. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

A história de Ada Kazantzakis começa em um lugar que ela nunca conheceu: a ilha de Chipre, em 1974. Apesar de ser fruto de um amor que começou lá, sabe pouco sobre o lugar e a história de seus pais. O pouco que sabe é que dois jovens apaixonados viviam um amor proibido por serem de origens diferentes, e por isso passaram a se encontrar escondidos debaixo de uma figueira — que agora vive em seu jardim. Mas, depois do último ano, isso não é mais o suficiente: Ada precisa, mais do que nunca, de respostas. Para isso, irá se unir às memórias de uma árvore e a uma parente inesperada para traçar uma linha de volta ao passado longínquo e resgatar tudo o que se perdeu no tempo. Da premiada best-seller Elif Shafak, autora de 10 minutos e 38 segundos neste mundo estranho e finalista do Women’s Prize, A ilha das árvores perdidas (HarperCollins, 352 pp, R$ 59,90 - Trad.: Marina Vargas) é uma narrativa sobre memória, luto, pertencimento e trauma, além de uma ode à origem, à terra e à importância de preservar a história.

Lucille recebe de sua avó Sylvie uma missão: resgatar um vestido em Paris. Mas o que a jovem britânica não sabe até embarcar no trem rumo ao seu destino é que essa viagem em busca da inestimável peça vai muito além de um passeio glamuroso pela Cidade Luz. Os oitos vestidos Dior (Intrínseca, 416 pp, R$ 59,90 - Trad.: Cássia Zanon) exalta a força das mulheres ao unir amor proibido, mistério, drama familiar e cenários incríveis. A trama criada pela premiada escritora Jade Beer tem como ponto de partida a busca pelo valioso Maxim's – um vestido raríssimo desenhado por Christian Dior nos anos 1950. Lucille precisa seguir intrigantes pistas deixadas por personagens do passado para desvendar suas tramas e entender o que, de fato, a levou até ali. E cada novo passo revela mistérios envolvendo a vida dos que testemunharam a existência do vestido nas altas rodas da sociedade de Paris daquela época. Uma das figuras principais deste enredo é Alice Ainsley: jovem que deixou registradas, de forma misteriosa, suas aventuras, medos e ousadias vividos naqueles tempos. Esposa do embaixador britânico da época, Alice tinha como única função manter as aparências – mesmo que não concordasse com isso. Lucille e Alice vivem em épocas completamente diferentes, mas, de alguma forma, seus caminhos se cruzam por meio da inusitada missão dada a Lucille.

Ruth vende ervas medicinais na feira livre de Penedo quando Linaldo aparece em sua vida. A rotina da jovem se transforma e ela se deixa conquistar pelo filho do peixeiro, com quem se casa e vai embora para São Paulo. Ruth se torna mãe de uma criança que é diagnosticada com epilepsia e encontra na maconha a salvação para sua filha, e a inspiração para recomeçar a vida e ajudar outras mães pelo país. Uma história de resiliência e superação, amor, dor e recomeço, o livro Para onde o rio nos leva (Novos Ases, 277 pp, R$ 79,90), romance de estreia do jornalista e escritor Marcio Freitas, chega ao Brasil em hora oportuna para o debate sobre o uso da maconha como medicamento que está salvando vidas.

Paul Raison é um funcionário de meia-idade que ocupa um cargo de confiança no Ministério da Economia francês. Apesar do êxito na profissão, sua relação com a mulher está arruinada, e sua vida foi sugada por um vazio existencial. Suas atribuições no governo, no entanto, estão longe de ser pacatas. Ele tem de lidar com um grupo terrorista poderoso, que ameaça seu superior direto, o ministro Bruno Juge. Nesse meio tempo, Juge está engajando em uma corrida eleitoral, como candidato a vice-presidente, e Paul é seu interlocutor mais próximo. Em meio ao calor das ameaças e das disputas, o pai de Paul tem um acidente vascular cerebral, o que o obriga a viajar ao interior da França para reencontrar a madrasta e seus dois irmãos, com quem nunca teve boas relações. Aniquilar (Alfaguara, 480 pp, R$ 99,90 - Trad.: Ari Roitman) é uma crítica incisiva à sociedade contemporânea, mas desta vez Houellebecq mergulha mais fundo ao encarar a dor da perda e o medo na iminência da morte.