A Saraiva publicou o seu relatório mensal de atividades (RMA) referente a agosto. No período, a empresa que está em recuperação judicial apresentou receita bruta de R$ 56,2 milhões, cifra 54,3% menor se comparada com agosto do ano passado, quando a rede tinha 20 lojas a mais e operava categorias de produtos que traziam alto faturamento, mas não deixava quase nada de margem de lucro no caixa da empresa. As despesas operacionais - excluindo amortizações, depreciações e o resultado financeiro líquido - somaram R$ 25 milhões em agosto de 2019, contra R$ 41,6 milhões em agosto de 2018. A linha Lucro / Prejuízo Líquido da empresa trouxe cifra negativa de R$ 14,9 milhões e na EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), prejuízo de R$ 4,3 milhões. Em comunicado enviado aos acionistas, a empresa informou também que contratou a consultoria Korn Ferry, especializada no serviço de headhunter, para fazer a seleção de nove candidatos com o perfil para compor o Conselho de Administração e de outros três para a posição de diretor presidente da empresa.

Na tarde desta segunda-feira (07), a Kroton – gigante de educação cujo valor de mercado é de R$ 18,2 bilhões e dona da Somos Educação – reuniu investidores e acionistas para anunciar uma mudança no seu nome. A holding passa a se chamar Cogna Educação e a mudança não é só no seu nome. Toda a sua estrutura foi repensada e foram criadas quatro companhias que atuarão de forma independente. Em comunicado à imprensa, a empresa diz que o objetivo é “desenvolver novas oportunidades tanto para o segmento B2B como para o B2C, nos mercados de Ensino Superior e de Educação Básica, que vivem momentos de maturidade diferentes, com desafios e oportunidades distintos e que requerem uma abordagem específica”. Para atender o segmento de Educação Básica, mercado em que a companhia passou a atuar mais fortemente no último ano após a aquisição da Somos Educação, também haverá duas empresas: Saber (B2C) e Vasta Educação (B2B). A segunda será dirigida pelo diretor presidente Mario Ghio, terá como foco o mercado B2B e abrigará a marca Somos (e os seus selos editoriais: Ática, Saraiva e Scipione) sob o seu guarda-chuva. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

O áudio é um dos segmentos que mais tem crescido na indústria de mídia internacionalmente. Pensando nisso, a Feira do Livro de Frankfurt (16 a 20/10) dará uma atenção especial para o mundo dos audiolivros, podcasts e tendências do setor no Frankfurt Audio, localizado no Hall 3.1. Na programação do novo espaço está o Frankfurt Audio Stage, onde os profissionais dos setores de publicação e áudio terão na quinta-feira (17), um dia inteiro de palestras e conferências com especialistas na área. Já o Frankfurt Audio Summit, que acontece no dia 17, das 14h às 17h, abrirá sua programação com uma palestra que discutirá o futuro do áudio com Michael Krause, diretor administrativo na Europa do Spotify. Outras tendências e desenvolvimentos nos mercados internacionais de áudio serão apresentados e discutidos por representantes das principais empresas do segmento. Os podcasts também terão destaque com um espaço dedicado à criação de novos programas. Para saber detalhes da programação e como se inscrever em cada uma das conferências, clique no Leia Mais.

Pegando uma rabeira na última polêmica, a respeito da controversa a respeito da "Literatura de Gênero", Tatiany Leite, uma das ganhadoras do Prêmio Jovens Talentos de 2019, resolve se manifestar. A jornalista e influenciadora digital discorda de Santiago Nazarian, que publicou na Folha artigo intitulado Eterna promessa, literatura fantástica brasileira nunca decola. Taty discorda e traz alguns dados e fatos sobre a pujança desse tipo de literatura produzida no Brasil para concluir: "diferente do autor, consigo ser otimista, meus amigos. A literatura nacional, seja a fantástica, a young adult ou a do que a gente bem entender, vai muito bem, obrigada". Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

Dos cinco Jovens Talentos de 2019, quatro embarcam na semana que vem para a Feira do Livro de Frankfurt: Carolina Rocha, Diego de Oxóssi, Raquel Menezes e Talita Camargo. E lá, eles se juntam aos jovens talentos de outros sete países (Alemanha, China, Espanha, EUA, Holanda, Reino Unido e Suíça) para uma agenda de compromissos. Um desses compromissos acontece na quarta-feira (16), quando eles serão oficialmente apresentados à comunidade internacional. O evento acontece a partir das 18h, no Business Club (Hall 4.0).

A edição deste ano do Festival Internacional de Óbidos (Fólio) começa oficialmente nesta quinta (10) e segue até 20 de outubro com uma programação intensa. Uma novidade para esse ano é uma série de encontros do brasileiríssimo Sempre um Papo. Nesta quinta, às 17h30, Afonso Borges, idealizador do projeto, abrirá o evento com uma conversa com Danilo Miranda, do Sesc São Paulo. Nesse bate-papo Danilo falará sobre seu trabalho como diretor do Sesc, sua formação e trajetória. O Sempre um Papo ainda acontece no dia 15, às 18h, com Simone Paulino (Nós), que apresenta seu livro Abraços negados em retratos, e às 19h30, com Barbara Paz, que lançará o livro Mr. Babenco (Nós). No dia 18, às 19h, a bate-papo será com Márcia Tiburi, que lança a obra Quatro passos sobre o vazio, e no dia 20, às 16h30, o entrevistado será Valter Hugo Mãe. Todos os diálogos serão mediados por Afonso Borges e a programação completa do Fólio você confere clicando aqui.

O Prêmio Off Flip de Literatura prorrogou as inscrições para a edição de 2020. Os interessados em participar têm agora até o dia 8 de novembro para realizar suas inscrições. Os vencedores do prêmio ganharão R$ 25 mil reais e estadia em Paraty durante a Flip (29/07 a 2/08), sendo que os contos e poemas selecionados também serão publicados em coletânea, ganharão residência literária e uma bolsa de criação no valor de R$ 2 mil (além de terem estadia, transporte e alimentação custeados). Já o vencedor na categoria Infantojuvenil terá seu texto publicado em livro ilustrado, com lançamento também durante a Flip. Os vencedores serão conhecidos no dia 10 de março e o regulamento pode ser acessado clicando aqui.

Como novo projeto gráfico e posfácio inédito da autora, Cova 312 (Intrínseca, 336 pp, R$ 49,90) é a história real de como as Forças Armadas torturaram e mataram um jovem militante político, Milton Soares de Castro, e sumiram com o corpo. Preso em 1967, Milton, integrante do primeiro e frustrado grupo de guerrilha pós-golpe de 1964, desapareceu sem deixar rastros. A guerrilha — que jamais aconteceu — teria início na serra do Caparaó, mas Milton foi preso antes e levado para a Penitenciária de Linhares, em Juiz de Fora, para ser torturado e morto. Os militares forjaram documentos informando que ele havia se suicidado. Daniela Arbex reconstitui a vida, a morte e o desaparecimento de Milton, que tinha apenas 26 anos quando foi preso. Ao entrevistar mais de 20 personagens, alguns na vida política até hoje, como Fernando Pimentel, que se elegeu prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas, ela revela a rotina da prisão e descobre como Milton foi morto e como os militares montaram essa fraude. Não satisfeita com essas informações, ela vai atrás do corpo do militante até encontrá-lo na Cova 312 que dá título ao livro.

Para continuar a fazer negócios na Alemanha após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, na década de 1930, os estúdios de Hollywood concordaram em não produzir filmes que atacassem os nazistas ou que condenassem a perseguição aos judeus. Em O pacto entre Hollywood e o nazismo (LeYa, 368 pp, R$ 39,90 – Trad.: Luis Reyes Gil), que ganha nova edição, o pesquisador Ben Urwand revela pela primeira vez esse acordo – uma “colaboração” que envolveu um elenco de personagens que ia desde conhecidos líderes alemães, como Goebbels, até ícones de Hollywood, entre eles o influente diretor do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Louis B. Mayer. No centro da história de Urwand está o próprio Hitler, que era obcecado por filmes e reconhecia seu grande poder para moldar a opinião pública. A partir de uma pesquisa minuciosa em documentos nunca antes examinados, Urwand levanta a cortina de um episódio da história de Hollywood – e dos EUA – que permaneceu oculto por muitas décadas.