
O evento de lançamento será no sábado, 1 de novembro, das 15h às 19h, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1501 — São Paulo / SP). Interessou e já quer garantir o seu exemplar? A edição de capa dura já está em pré-venda na Amazon.
Pioneiro na capital a funcionar 24 horas, o Paris 6 nasceu em 2006 inspirado nas brasseries e cafés parisienses dos anos 1920, e logo se tornou um ponto de encontro entre boêmios, artistas e produtores culturais. Hoje, é uma rede com 11 unidades no Brasil, somando franquias e casas próprias, e um fenômeno digital com mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram.
“Mais do que um livro de receitas, este é o primeiro capítulo de uma história de vida chamada Paris 6. O restaurante nasceu não somente a partir da cozinha, mas da cultura. Sempre quis ver artistas e clientes compartilhando o mesmo ambiente”, afirma o criador da marca.
No livro, ele revisita as receitas emblemáticas criadas em parceria com amigos e frequentadores célebres: de Luísa Sonza, Péricles e Sandra de Sá a Dani Calabresa, Tom Cavalcante, Reynaldo Gianecchini a Tiago Abravanel. Há também pratos inspirados em nomes do esporte, como Emerson Sheik e Rodrygo Goes, e influenciadores digitais como Boca Rosa e Viih Tube.
Entre os destaques, o leitor encontra receitas que se tornaram ícones do menu, como o Entrecôte Grillée avec Frites à Ronnie Von (filé de costela grelhado com batatas fritas), o Risotto aux Cèpes à Chris Torloni, o Escargots à Milton Nascimento e o célebre Grand Gâteau Chocolat & Nutella à Paloma Bernardi — sobremesa que virou símbolo da casa, com suflê de chocolate e picolé mergulhado em creme de Nutella.
"Nessas andanças da vida, um dia conheci o restaurante do Isaac Azar. Virei freguês, como se dizia antigamente. E não é que ele, muito gentil, batizou um prato do Paris 6 com meu nome? Que honra! Mas minha identificação com o Isaac ultrapassou o paladar. Quando descobri que ele fazia diversas ações para incentivar a cultura brasileira, tive a certeza de que jogávamos no mesmo time. Porque o Isaac e eu sabemos que a cultura está nas telas de cinema, nas peças de teatro, nos shows de música e em outros palcos. E também, claro, em pratos saborosos e nos gibis”, escreveu Maurício de Sousa.
Isaac Azar, que prefere ser chamado de “comunicador” e não de chef, une gastronomia, arte e marketing em uma trajetória marcada por criatividade e conexões. Filho e neto de cozinheiras, foi o primeiro brasileiro formado como assaggiatore de azeites pela Unione Italiana delle Camere di Commercio, na Riviera Italiana.
O autor relembra que o hábito de batizar pratos com nomes de artistas nasceu com o ator Bruno Gagliasso, amigo de longa data. “Assim como grandes chefs do passado parisiense homenageavam personalidades da época, adotei essa tradição no Paris 6”, explica.