
Com o tema “Literatura, Encruzilhada e Memória”, e curadoria de Bianca Santana, juntamente com Jeferson Tenório, Leo Cunha, Luiz Humberto França, Rafael Nolli e Sérgio Abranches, todos escritores, a programação foi ampla, diversa e voltada para todos os públicos, somando mais de cem atrações, entre rodas de conversa, debates, oficinas, shows e exposições.
Sob a presidência de Afonso Borges, a Fliaraxá teve como norte a diversidade e foi realizada em parceria com o Uniaraxá. Instalado no Teatro CBMM, dentro do Centro Cultural Uniaraxá, o local se transformou em um ponto de encontro entre leitores, autores e amantes da cultura como um todo.
O Prêmio de Redação e Desenho do Fliaraxá mobilizou 58 escolas – o que representa 86% de toda a rede escolar de Araxá, sendo seis escolas particulares, dez estaduais e 42 municipais e CEMEIS. Ao todo, foram 45 desenhos inscritos, sendo a categoria de 6 a 8 anos a mais concorrida, e 57 redações, com maior destaque para a faixa etária de 9 a 11 anos, que concentrou o maior número de trabalhos.
No aspecto social e econômico, o evento gerou 143 empregos diretos e indiretos, incluindo mão de obra araxaense, e manteve o compromisso com a sustentabilidade, com ações como uso de papel reciclado, distribuição de copos biodegradáveis e coleta seletiva. O Fliaraxá, como um todo, está alinhado às práticas de ESG, com ações que correspondem a cada um dos significados das siglas.
Para colocar um evento deste porte, foram montados 380m² de área coberta, 240m² de piso elevado, 412m² de impressão digital, 1.700 metros lineares de revestimento em tecido e 23 toneladas de estrutura e equipamentos mobilizados. Tudo isso para adaptar o Fliaraxá ao espaço do Centro Cultural Uniaraxá.
Obras de autores contemporâneos - de Scholastique Mukasonga, Jeferson Tenório, Bianca Santana, Igor Pires e Alessandra Roscoe - foram as mais vendidas nos cinco dias de evento. Já entre os títulos mais procurados destacaram-se A mulher de pés descalços (Nós), de Scholastique Mukasonga; Procurando Sacy (Mazza Edições), de Marlette Menezes; Apolinária (Fósforo), de Bianca Santana; Descolonizando afetos: Experimentações sobre outras formas de amar (Paidós), de Geni Núñez; e Tomara que você seja deportado (Nós), de Jamil Chade.