
Na frente literária, quem assina a curadoria é Mariana Dupas, diretora executiva da iniciativa. Para ela, a proposta é atender às crescentes demandas, nacionais e internacionais, por maior conhecimento sobre a Amazônia — que estará no centro das atenções com a COP 30, em novembro.
“Os livros da Sommos Amazônia são escolhidos a partir da relevância com o recorte da plataforma, que é a Amazônia, mas também há uma curadoria que enfoca os autores e editoras do território, representando uma importante janela de destaque para a produção do Norte, que conta com um mercado literário ainda restrito. E temos a parceria da Martins Fontes na distribuição”, explica ela ao PublishNews.
Entre os destaques estão os novíssimos A mãe da mata (Editora Caixote, 2025) de Chico Santos e Maickson Serrão, autor do podcast Pavulagem e da animação A origem da noite, e Utopias amazônicas (Atelier Editorial, 2025), de Marcos Cólon, que reúne reflexões de pensadores da região sobre o futuro da floresta.
O catálogo também traz Como salvar a Amazônia: uma busca mortal por respostas (Companhia das Letras, 2025), do jornalista britânico Dom Philips, assassinado pela sua luta ambiental em junho de 2022, Raoni: memórias do cacique, autobiografia de Raoni Mẽtyktire, além da obra completa de Milton Hatoum, primeiro amazonense eleito para a Academia Brasileira de Letras, também da Companhia das Letras.
O acervo literário é parte de um conjunto ainda mais amplo. A Sommos Amazônia já disponibiliza 300 filmes (100 deles exclusivos), mais de 40 mil músicas, mil obras de arte e conteúdos de alimentação e glossário. Publicada em português, inglês e espanhol, a plataforma organiza sua navegação em oito verticais: cinema, música, livros, artes visuais, alimentação, notícias, parceiros e marketplace.
Para Alexandre Agra, diretor-presidente da Sommos Amazônia, o objetivo é claro: reposicionar a região no mapa global da economia criativa. “Estamos trabalhando para ser a principal referência para pesquisa, promoção e comercialização dos produtos culturais da Amazônia. Afinal, não se pode valorizar e preservar o que não se conhece”, resume.
O acesso à Sommos Amazônia é feito por meio de assinatura mensal de R$ 9,90, que dá direito a todos os conteúdos de forma ilimitada.
Para mais informações, visite o site da plataforma.