O diário de Krishnamurti
PublishNews, Redação, 08/08/2025
Nestes escritos finais, o mundialmente famoso professor espiritual reflete sobre a esfera natural e a relação da natureza com temas como consciência, preconceitos, vida e morte

Em setembro de 1973, o filósofo indiano J. Krishnamurti começou a escrever um diário. Durante quase seis semanas, ele fez anotações, sinceras e íntimas, em um caderno, que deram origem à obra A beleza da vida (Academia, 240 pp, R$ 62,90 – Trad.: Carlo Corabi). O livro é resultado da intensa conexão do autor com a natureza e o universo ao redor, sobretudo as paisagens naturais. Diferente da maioria dos livros de Krishnamurti, que se referem a transcrições de muitas palestras, a obra contém pequenos trechos dos cadernos do filósofo. São mais de 55 entradas curtas, entre uma e seis páginas, que mostram contemplações sobre o ser humano e a vida. Com descrições que se desenrolam entre montanhas, selvas e prados ondulados, o livro traz as reflexões de Krishnamurti sobre o mundo natural e o que a relação com a natureza pode dizer sobre temas como consciência, presença, vida e morte. Para o filósofo, o grande desafio da existência é se manter livre de preconceitos e, em última instância, livre de quaisquer conceitos. Por meio de cenas vívidas e observações atentas, A beleza da vida permanece extremamente atual, mesmo 50 anos depois, de maneira acolhedora e sem ser clichê, oferecendo uma jornada de transformação com um dos maiores pensadores de todos os tempos.

[08/08/2025 07:00:00]