
O prêmio é realizado pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e realizou, nesta terça-feira (24), no Palácio dos Bandeirantes, a cerimônia de entrega dos troféus. Os vencedores receberam um troféu exclusivo, criado pelo arquiteto Ricardo Ohtake, que buscou traduzir no design a alegria e a liberdade proporcionadas pela cultura, além de uma premiação em dinheiro de R$ 35,5 mil, exceto na categoria Instituição Cultural.
Os premiados deste ano se destacaram em 13 categorias. Nas Iniciativas Culturais do Terceiro Setor, o projeto Conexões Querô, de Tammy Weiss, em Santos, foi reconhecido. No Circo, venceu Entre risos, de Nico Serrano, de Bragança Paulista. No Audiovisual, o premiado foi Conexão com o mal, de Daniel Maciel, de São Bernardo do Campo. A categoria Instituição Cultural contemplou o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, representado por José de Arimateia Silva (Júnior Kadeshi).
Em Arte para Crianças, o projeto Narradores Mirins de Histórias (a oralidade na cultura da infância), de Lucilene Silva, em Carapicuíba, foi destaque. Nas Artes Visuais, recebeu o prêmio Ecos da criação, de Alfredo Maffei, de São Carlos. Em Museus e Centros Culturais, o projeto Vozes femininas, de Ciro Monteiro, de Ribeirão Preto, foi o vencedor. Na Música, quem se destacou foi Caminhada musical para a 3ª idade, de Giane Martins, de Guarulhos.
Nas Iniciativas Culturais do Setor Público, o prêmio ficou com a Semana da Cultura Caiçara, de Antonio Marcos Silva, de Ilhabela. No Teatro, o vencedor foi Maria dos Céus, de Lucas Rodrigues e Paloma Barreto, de Araraquara. Em Valorização do Patrimônio Cultural, o projeto Desvelando a obra de Francisco Paulovic, de Maria Angela Teoro, de Cafelândia, recebeu o reconhecimento. Na Dança, o destaque foi Crôa – criação coreográfica da Cisne Negro Cia de Dança, de Daniela Turis Bittencourt e Simone Ferro, da capital paulista.
“Este prêmio vai além do reconhecimento de talentos; é uma celebração do papel vital da cultura como agente transformador da sociedade e impulsionadora da riqueza artística de nosso Estado. Ao valorizar esses projetos, renovamos nosso compromisso com a construção da identidade cultural paulista e com a promoção de um futuro inovador, inclusivo e plural para toda a população,” destacou a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marilia Marton.
Sobre a cerimônia
Sob direção artística de José Possi Neto, a cerimônia celebrou também os 60 anos da Jovem Guarda, marco essencial da cultura popular brasileira. Um casal de atores interpretou Roberto Carlos e Celly Campello, acompanhado por outros artistas que deram vida a Erasmo Carlos, Wanderléa e Ronnie Von. A música foi conduzida pelo maestro Rafael Villar e uma banda de cinco músicos, além da banda original de Wanderléa.
Dividido em quatro blocos, o evento intercalou premiações, performances cênicas e musicais. Ao final do terceiro bloco, a cantora Wanderléa recebeu a Medalha Tarsila do Amaral, homenagem máxima da Secretaria da Cultura, e encerrou a noite com uma apresentação ao vivo, cantando seus maiores sucessos.