
“Ficamos contentes com esse interesse da China no mercado editorial brasileiro e com o intercâmbio cultural, tanto pelas possibilidades de ampliação dos negócios como por ter contato com uma civilização antiga e muito rica”, afirmou o presidente do SNEL, Dante Cid. O presidente gravou no domingo uma entrevista para a CGTN America, canal de televisão estatal pertencente à China Global Television Network.
São editoras de vários segmentos e muitas delas nunca publicaram no país de Jorge Amado – um dos autores brasileiros mais lidos por lá. Títulos em mandarim de arte, medicina, finanças e literatura vieram na bagagem da delegação e estão expostas. A China tem na faixa das 580 editoras estatais e 290 editoras audiovisuais.
“Eles querem não só fazer edições como também coedições. E querem também levar literatura brasileira para lá e estreitar realmente os laços. O mercado chinês é muito pujante e costuma vender 200 mil exemplares de um só livro. Essa parceria entre os dois países só tende a crescer”, estimou o editor Tomaz Adour, diretor do SNEL que participou da reunião que aconteceu no mezanino do SNEL na Bienal. O mezanino está aberto para receber reuniões de associados do SNEL e fica no pavilhão 4 da Bienal, no endereço R0.