
Jornalista, comentarista de política e economia do grupo Globo desde 1991, Míriam passa a ocupar a cadeira 7, que pertencia ao cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro passado.
Míriam, de 72 anos, recebeu 20 dos 37 votos possíveis, superando o ex-senador Cristovam Buarque, que teve 14 votos. Ela passa a fazer parte do grupo de cinco mulheres que integram a atual formação da instituição.
Leitão tem 16 livros publicados em diferentes gêneros - crônica, romance, literatura infantil e não ficção. Suas obras de maior destaque são Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda (Record - Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Reportagem e Livro do Ano de Não Ficção) e Amazônia na encruzilhada: o poder da destruição e o tempo das possibilidades (Intrínseca), com o qual venceu o Prêmio Intelectual do Ano − Troféu Juca Pato de 2024.
Seu primeiro romance, Tempos extremos (Intrínseca) — que ganhou edição comemorativa de dez anos em 2024 —, é um exemplo da potência de sua prosa e de sua capacidade de emocionar o público e levantar debates necessários.
Míriam Leitão nasceu em Caratinga (MG). É jornalista de TV, rádio, jornal e mídia digital. Em 50 anos de profissão, recebeu diversos prêmios, entre eles o Maria Moors Cabot, da Universidade Columbia de Nova York.