
A varejista digital, que tem um modelo de partilha de lucros com as livrarias independentes associadas, teve receitas de US$ 44 milhões em 2024, distribuindo US$ 7 milhões. O CEO Andy Hunter acredita que as vendas de livros digitais podem impactar esses números para cima, de acordo com o Publishers' Weekly.
"Livrarias independentes trabalham com margens de talvez 2% em um bom ano", disse Hunter ao site americano. "E-books são entre 10 e 15% do mercado. Se eles puderem ser até 5% da receita de uma livraria independente – se conseguimos chegar nessa marca de metade do mercado – pode ser um grande fator de mudança".
A plataforma tem conteúdos de todas as grandes editoras, além de livros autopublicados. A partir de abril, as livrarias poderão incorporar as vendas diretamente em seus sites – vendas realizadas nesse formato terão 100% dos lucros direcionados para as livrarias. Por ora, as lojas são compensadas de acordo com o modelo vigente da Bookshop, que compartilha lucros com as afiliadas.
Andy Hunter disse ao PW que os preços serão consistentes com o mercado. "O desafio da Bookshop com livros físicos é que eles são quase sempre mais baratos na Amazon", disse. "E-books não serão mais baratos lá".
Uma das estratégias da Bookshop é tornar o compartilhamento de conteúdo de livros digitais mais dinâmico.
A plataforma trabalha com mais de 2,2 mil livrarias nos EUA e 500 no Reino Unido (a plataforma de vendas de liros digitais deve ser lançada no meio deste ano). Desde o início da operação, em 2020, a plataforma afirma ter levantado US$ 35 milhões para as suas parceiras.