O prêmio visa distinguir obras inéditas de ficção literária, na área do romance. Além disso, a recompensa no valor de 50 mil euros é um incentivo ao talento emergente e à criatividade literária, procurando descobrir vozes singulares.
A seleção das obras candidatas é feita por um júri independente de especialistas literários, que avaliam critérios como originalidade, profundidade temática e inovação estilística. Ao longo de todo o processo de leitura e avaliação, a autoria dos romances é desconhecida, sendo apenas desvendada após a tomada de decisão do júri.
O vencedor da última edição foi o romance Pés de barro, de Nuno Miguel Silva Duarte. Desde que foi criado, em 2008, esta foi a edição mais concorrida, com 1123 originais recebidos, provenientes de 15 países, e selecionados oito finalistas.
Até agora, o Prêmio LeYa já distinguiu 13 obras e deu lugar à publicação de 40 livros inéditos. Nos últimos anos, foram ainda distinguidos os romances Torto Arado, de Itamar Vieira Junior; As pessoas invisíveis, de José Carlos Barros; A arte de driblar destinos, de Celso Costa; e Não há pássaros aqui, de Victor Vidal.