
Nesse livro, o autor reflete sobre saudade, família, luto e tantas outras questões que fazem parte do nosso processo de amadurecimento, como a gratidão pelos pais, reminiscências familiares, reflexões a respeito da criação dos filhos, a provação do ninho vazio, entre outros. Em tom de terapia em voz alta, numa narrativa encadeada por pequenos capítulos sem títulos, ocorre a descrição da infância nos anos 1970, da adolescência nos anos 1980, acompanhando a mudança de costumes. Surgem lições sobre a dor, lições sobre a amizade. "Você cura a sua tristeza quando se preocupa com a tristeza do outro", conclui Carpinejar.
Prescrito para maiores de 40 anos, o livro se volta ao passado para recolher de lá a necessidade de uma maior presença física na atualidade, de uma maior atenção para a família. "Não existe maior perigo para a felicidade do que acreditar que teremos todo o tempo pela frente", diz o poeta. O autor vai nos alertando aos poucos da finitude que nos espreita, da brevidade insondável da existência. É como se uma voz dentro da mente fosse nos lembrando: não deixe para depois, evite adiamentos. Pois, se você soubesse quando criança que jamais teria novamente a casa cheia, com os avós vivos, os pais e irmãos juntos, com certeza teria agido de forma diferente e aproveitado mais. A questão é esta: você pode agir de forma diferente a partir de agora. É a conversão da expressão popular "eu era feliz e não sabia" para o presente: "seja feliz sabendo". Desde que procure estar ao lado de quem desperta o seu melhor. Afinal, somos instrumentos de uma orquestra. E encontros são músicas inesquecíveis.
Fabrício Carpinejar é escritor premiado, jornalista com larga experiência em programas em rádio e televisão, ator interpretando suas crônicas, influenciador digital com 5 milhões de seguidores nas redes sociais, palestrante requisitado no mundo corporativo e professor de Estética na pós-graduação da PUC-RS. O comunicador escreve crônicas diárias para o jornal Zero Hora (RS), semanal para o jornal O Tempo (MG), é comentarista da Rádio Gaúcha e do programa “Encontro”, da Rede Globo. Caracterizado por Luis Fernando Verissimo como “usina de lirismo” ou dono de uma influente imaginação destacada por Millôr (“Vai, lê ele, devagar, decifra-o e ele te devora”). Fabrício Carpinejar chama a atenção pela contundência e originalidade de suas opiniões. Com 51 livros publicados, e mais de 20 prêmios literários, entre eles duas vezes o Prêmio Jabuti, Fabrício Carpinejar é um dos escritores contemporâneos brasileiros mais reconhecidos do País.
O Sempre Um Papo é viabilizado por meio do patrocínio da Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais S.A, e da Emgea, Empresa Gestora de Ativos S.A, via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura.
Sempre Um Papo recebe Fabrício Carpinejar
Dia 26 de setembro, quinta-feira, 19h30
Local: Auditório da Cemig (Avenida Barbacena, 1.200, Santo Agostinho)
Entrada gratuita
Informações: www.sempreumpapo.com.br