Entre os participantes estarão Márcia Wayna Kambeba, do povo Kambeba da aldeia Ticuna em Belém do Solimões, Amazonas, que além de escritora e poeta, é mestre em Geografia, pesquisadora linguística e compositora. Kambeba possui oito livros publicados e trabalha ativamente na preservação e divulgação da cultura de seu povo. Márcia faz parte do importante movimento Mulherio das Letras Indígenas e foi curadora da obra biográfica premiada pelo Prêmio Jabuti de 2023, Guerreiras da Ancestralidade.
Aline Rochedo Pachamama, do povo Puri da Serra da Mantiqueira, Rio de Janeiro, doutora em História Cultural e fundadora da Pachamama Editora, também estará presente. Reconhecida por sua contribuição para a literatura de mulheres indígenas, Aline é escritora, poeta, ilustradora e uma voz importante na discussão sobre identidade e representação.
Cláudia A.Flor D’Maria, do povo Tupanaquêra de Itaquêra, Pará, e Roni Wasiry Guará, do povo Maraguá do Amazonas também participam do debate. Cláudia, doutora e mestre em Ensino, é escritora, poeta, contista e ativista da causa indígena, também está no álbum biográfico Guerreiras da Ancestralidade, enquanto Guará é conhecido por sua contribuição para a difusão da literatura infantojuvenil como escritor e dos saberes ancestrais como contador de histórias.
A Coordenadora-geral de Leitura e Bibliotecas do Ministério da Cultura e bibliotecária de origem indígena, Aline da Silva Franca, destaca a essência do segmento da literatura indígena “que tem papel central na ampliação de compreensão da nossa sociedade. Ela proporciona uma experiência de conhecimento sobre os povos tradicionais a partir de suas próprias perspectivas, narrativas e experiências de vida. Nas bibliotecas, esses conhecimentos são fundamentais para contribuir para o letramento racial da nossa sociedade e o combate ao racismo”.
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