
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) emitiu uma nota lamentando a morte. "Pedro foi muito mais do que um livreiro e dono de uma das maiores redes de livrarias do país, fundada por sua mãe, Eva Herz. Pedro revolucionou o exercício da profissão de livreiro, transformando suas lojas em verdadeiros pontos de promoção de cultura e conhecimento, fomentando debates, promovendo lançamentos e abrindo espaço para manifestações teatrais em suas lojas. Sua vocação sempre foi a de acolher bem seus clientes, os profissionais e amantes da leitura, contribuindo para aguçar o gosto pela literatura de gerações de brasileiros nas últimas décadas", diz o texto.
O deputado estadual Eduardo Suplicy usou as redes sociais para se manifestar. "Expresso meus sentimentos aos familiares e amigos do empresário e escritor Pedro Herz, que transformou o varejo de livros no Brasil. A Livraria Cultura de São Paulo ajudou a formar muitas gerações de leitores e foi a primeira a ter um teatro", escreveu.
O ator Dan Stulbach também lamentou a morte do amigo. "Ainda não sei o que dizer. Fizemos tanta coisa juntos! Principalmente a parceria no Teatro Eva Herz, que foi muito forte e intensa. Vivemos a ideia, o projeto, a programação e cada detalhe juntos. Acreditávamos que cultura de qualidade traria o publico e deixaria um legado. Assim foi. Claro, isso foi apenas uma parcela do que ele desenvolveu ali na livraria. Tornou-se referência da cidade e da Cultura, em letra maiúscula", escreveu.
O também ator, diretor e escritor Ivam Cabral disse: Esteve com a gente na criação da Adaap e era um apaixonado pelo centro da cidade. Vai ficar a saudade de um tempo que tinha o Gilberto Dimenstein e o Contardo Calligaris, os dois também amigões do Pedro".
Aqui no PublishNews, o livreiro Alexandre Martins Fontes escreveu uma memória do colega: "Pedro Herz me mostrou que o maior desafio para se tornar grande está em saber se manter pequeno". No Estadão, Carlo Carrenho compartilhou suas lembranças do livreiro. No Valor, o jornalista Ubiratan Brasil também descreveu como o livreiro se tornou referência no negócio do livro no país.
Veja outras repercussões da morte de Pedro Herz compartilhada nas redes:
Hoje o Brasil se despede do empresário e escritor, Pedro Herz. Uma figura importante para literatura e cultura nacional. Transformou o varejo de livros, através da Livraria Cultura, e mostrou a muitos que livraria é um lugar de prazer. pic.twitter.com/KLNMnSb2Jt
— Luciano Huck (@LucianoHuck) March 19, 2024
Pedro Herz: sem nunca ter sido próximo, tive inúmeros contatos com ele. O primeiro foi na infância, quando a Cultura ainda ocupava apenas o espaço da futura/passada loja de artes, e Pedro promovia encontros entre escritores e uma máquina automática de macarrão, aos sábados,
— Paulo Werneck (@paulomwerneck) March 20, 2024
A editora Todavia lamenta a morte de Pedro Herz. Em seus muitos anos à frente da livraria Cultura, Herz transformou o mercado livreiro no Brasil, com uma seleção criteriosa de livros e uma visão empresarial arrojada e inovadora.
— todavia (@todavialivros) March 19, 2024
Pedro Herz foi um personagem complexo. Inteligente, rápido, ferino. Uma reunião com ele, no auge da Cultura, era um stand up comedy hoje impublicavel. +
— Danilo Thomaz (@danilo_thomaz03) March 19, 2024
Expresso meus sentimentos aos familiares e amigos do empresário e escritor Pedro Herz, que transformou o varejo de livros no Brasil. A Livraria Cultura de São Paulo ajudou a formar muitas gerações de leitores e foi a primeira a ter um teatro. + pic.twitter.com/57q3zPxpJ3
— Eduardo Suplicy (@esuplicy) March 19, 2024