
Simas destaca ainda Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras, obra publicada no ano passado e composta por 77 textos, que mostra não o Rio das novelas, das praias e dos turistas, nem o Rio dos telejornais policiais, onde tudo é violência e tráfico. O livro revela uma cidade cujo tecido social é bordado de personagens singulares, desconhecidos e inesquecíveis, onde há sempre um boteco, um despacho, uma banca de jogo do bicho e uma roda de samba por perto.
Luiz Antonio Simas também é autor de Dicionário da história social do samba (Civilização brasileira), com Nei Lopes, vencedor do Prêmio Jabuti como melhor livro de não ficção. Em 2017, lançou “Coisas Nossas”, finalista do Jabuti na categoria “Crônicas”. Dois anos depois, “O Corpo Encantado das Ruas” também ficou na final do Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do país, concedido pela Câmara Brasileira do Livro.