Vida cotidiana de escritores brasileiros
PublishNews, Redação, 23/01/2024
A proposta do autor Carlos Costa é mostrar que a fama não eleva romancistas ou poetas à categoria de pessoas infalíveis

Eles escreveram romances, poesias, ensaios. Ficaram famosos e entraram para a história da literatura brasileira. Mas não significa que foram imunes a preconceito, paixão não correspondida, falência, picuinha. Escritores são gente como a gente e é dessa forma que Carlos Costa apresenta Tomás Antônio Gonzaga, Aluísio de Azevedo, Machado de Assis, Pagu, Euclides da Cunha e Mário de Andrade, entre outros, no mais recente título da Companhia Editora de Pernambuco. Escritores são humanos – Histórias cotidianas da literatura brasileira (Cepe, 512 pp, R$ 60), de Carlos Costa, é fruto de longa pesquisa que levou mais de dez anos para ser traduzida em livro. O autor vasculhou a vida privada de escritores famosos em vasta bibliografia para contar, entre outras curiosidades, as desventuras e as aventuras de Gregório de Matos, poeta baiano do período colonial, “que espalhou filhos pelo Brasil e Portugal”, e as dores de amor do expoente do romantismo Gonçalves Dias.

[23/01/2024 07:00:00]