
A lista também traz os nomes de quem não teve a inscrição habilitada e a justificativa. Já as integrantes da Comissão Técnica de Habilitação, foram divulgadas pela Portaria SEFLI Nº 3, de 11 de julho de 2023, no Diário Oficial da União.
Fazem parte, Ana Cristina Araruna Melo, Maiesse Maria Corrêa Gramacho, Maria Carolina Machado Mello de Souza, Marina de Lima Rabelo, Nayara Marques Viana, Patrícia Fernanda Monturil Silva Alves e Virgínia Ferreira da Silva Castro.
O Prêmio é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (SEFLI) e se tornou histórico ao distribuir R$ 2 mi, em 40 prêmios de R$ 50 mil, para obras literárias inéditas produzidas por mulheres brasileiras (cis ou transgênero).
“Nós estamos festejando esses números porque são, de fato, muito expressivos, do ponto de vista quantitativo, da distribuição regional e de gêneros literários. Certamente nós teremos um resultado importante para o mapeamento da literatura feita por mulheres no Brasil”, afirma o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da SEFLI, Jeférson Assumção.
De acordo com o edital, quem discordar do resultado da fase de habilitação pode preencher o formulário disponível no Anexo IV do documento, até três dias úteis a partir do dia seguinte da publicação. O pedido de reconsideração deve ser enviado para o e-mail premiocarolinamariadejesus2023@cultura.gov.br.
O prêmio
A finalidade do Prêmio Carolina Maria de Jesus é promover a literatura brasileira produzida por mulheres, valorizar autoras nacionais e incentivar a qualidade literária por meio de concurso, atendendo aos princípios e diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura e da Política Nacional de Leitura e Escrita.
Para definir as 40 obras vencedoras, a comissão avaliadora deve observar os seguintes critérios: domínio técnico e inventividade no uso dos recursos linguísticos; originalidade na relação forma e conteúdo e; contribuição à cultura nacional.
O Edital do Prêmio Carolina Maria de Jesus foi o primeiro, no âmbito do Ministério, elaborado com aplicação de linguagem simples, direito visual e design editorial, o que o tornou mais acessível e inclusivo. O texto evita termos técnicos, jargões jurídicos, estrangeirismos e siglas sem explicar o significado.






