
Para o chefe da empresa, proprietária da Penguin Random House, a indústria criativa está entrando em um “território desconhecido” quando se trata de proteger o trabalho de seus autores e artistas. Sobre o tema, Rabe disse ainda que o uso obras de autores para produzir novos conteúdos pode violar os direitos autorais, mas alegou que na sua empresa o assunto é examinado pelos especialistas jurídicos.
Por outro lado, Thomas argumentou que uma proliferação de livros e artigos de qualidade variável gerados por IA poderia aumentar o valor de trabalhos de fontes respeitadas. Para ele, há até oportunidades para os autores aumentarem sua produção, alimentando o software com sua produção anterior para gerar novo conteúdo. “Se for o seu conteúdo, do qual você possui os direitos autorais, você pode usá-lo para treinar o software e, em teoria, gerar conteúdo como nunca antes”.
Recentemente, o uso da inteligência artificial na indústria criativa acendeu um alerta em várias empresas de música por conta do aumento de canções geradas pela tecnologia. No início do mês, o Spotify removeu dezenas de milhares de faixas produzidas pela startup de inteligência artificial Boomy, depois que ela foi pressionada a agir por parte de representantes do setor, incluindo a Universal Music.