Resistência à opressão masculina
PublishNews, Redação, 26/05/2023
Clássico absoluto tanto da ficção científica quanto da literatura feminista, ‘Língua nativa’ é um manifesto da importância da liberdade.

Em 1991, o direito feminino ao voto e à participação política são sumariamente revogados. Em 2205, são consideradas úteis apenas as mulheres que podem servir aos homens em cargos específicos e a eles subordinados. Contudo, a economia mundial depende de um número reduzido de mulheres linguistas, que atuam como tradutoras em negociações entre povos alienígenas e corporações familiares da Terra. Quando perdem sua utilidade, elas são enviadas para as Casas Estéreis, onde apenas aguardam a morte. Mas um pequeno grupo de mulheres vem desenvolvendo clandestinamente uma linguagem própria para resistir à opressão masculina. É nesse cenário que a linguista Nazareth Chornyak chega à Casa Estéril de sua Família. Dona de talentos únicos, ela pode ser peça-chave de um movimento audacioso: desafiar o poder dos homens e dar início à revolução. Clássico absoluto tanto da ficção científica quanto da literatura feminista, Língua nativa (Aleph, 440 pp, R$ 129,90 – Trad.: Jana Bianchi), de Suzette Haden Elgin, é um manifesto da importância da liberdade.

Tags: Aleph, ficção
[26/05/2023 07:00:00]