
A Coluna Painel das Letras, da Folha, noticiou que a Câmara Brasileira do Livro está criando um novo prêmio voltado para os livros CTP (científicos, técnicos e profissionais). A ideia é dar mais destaque para uma parcela importante da produção de livros no Brasil. Ainda sobre o mercado editorial, o colunista Lauro Jardim, d'O Globo, cravou que a Amazon já representa mais de 50% das vendas das grandes editoras no Brasil.
Em um artigo especial para O Globo, o jornalista Nelson Motta retratou sua amizade com Rita Lee e apresentou sua análise sobre a nova biografia da cantora, lançada nesta segunda-feira (22) pela Globo Livros. “Cada parágrafo é parte de uma carta de despedida de 175 páginas, escrita com intensidade e sinceridade extremas, com a razão e a emoção em equilíbrio e conflito, contando, entre lágrimas e gargalhadas, seus últimos dias a partir do diagnóstico de câncer, em março de 2021”, diz Motta no texto.
A Veja também destacou o sucesso póstumo das obras de Rita Lee, que teve seu livro Rita Lee: ama autobiografia alcançando o lugar mais alto na lista de livros de mais vendidos PublishNews e Veja. Outro que comentou a chegada dos livros de Rita Lee às prateleiras das livrarias foi o Estadão e o portal Terra, que descreveram a obra como “a última batalha da cantora”.
A Folha e O Globo destacaram a passagem da ativista e escritora Malala Yousafzai no Brasil, em sua participação do Festival do Leitor (LER) no Rio de Janeiro. Malala reafirmou a importância da educação digital nas escolas, para conscientizar as crianças da responsabilidade dos atos on-line. Além disso, também revelou à Folha alguns detalhes do seu próximo livro, que está escrevendo. “O primeiro era sobre minha vida antes de ser atacada e sobre como tornei-me uma ativista tão jovem. Muita coisa aconteceu depois disso, e eu vou compartilhar tudo. Estou gostando de refletir sobre a minha vida. Espero que as pessoas aprendam algo comigo”, declarou.
Outro destaque d’O Globo foi uma matéria sobre as HQs, que têm se tornado cada vez mais acessíveis para o público e conquistado mais leitores. Com formatos menores e custos mais baratos, publicar quadrinhos tem sido uma das saídas de algumas editoras para publicações mais acessíveis.
A Folha voltou à questão das censuras em obras como de Agatha Christie, Monteiro Lobato e Roald Dahl, que tiveram trechos editados para novas publicações. Entre críticas e repercussões negativas, algumas editoras voltaram atrás ou decidiram publicar duas versões, com e sem mudanças. O artigo ainda dá outros exemplos de mudanças, para retirada de expressões racistas, por exemplo.
O jornal ainda publicou um texto de Silviano Santiago sobre Dalton Trevisan, uma resenha sobre um livro que reúne artigos acadêmicos sobre os Racionais MCs, e uma entrevista com Mohamed Mbougar Sarr, vencedor do Prêmio Goncourt.
O Correio Braziliense noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presenteou o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, com o livro Torto Arado, romance do escritor baiano Itamar Vieira Junior, além de outros livros brasileiros.
Por fim, o Estadão noticiou a primeira reaparição em público do autor Salman Rushdie depois do atentado que sofreu em 2022. O escritor britânico compareceu a um evento em Nova York e discursou para 700 convidados. “O terrorismo não deve nos aterrorizar. A violência não deve nos deter. A luta continua”, proclamou Rushdie em francês, espanhol e inglês.