Apanhadão da semana: Coleção Vaga-Lume completa 50 anos de existência
PublishNews, Redação, 06/04/2023
A Folha entrevistou o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva sobre seu novo livro, e continuam os desdobramentos sobre a herança de Jorge Luis Borges após a morte de Maria Kodama

O jornal Zero Hora destacou em seu noticiário nesta semana o aniversário de 50 anos da Coleção Vaga-Lume, marco incontornável do mercado editorial brasileiro. Dois novos livros foram recentemente agregados à coleção, segundo a reportagem, depois de um período de cerca de 13 anos sem novos títulos. O gerente editorial da Somos Educação (a quem pertence a Ática), Julio Cesar Santos, diz na matéria que há previsão para um novo processo de análise de originais a partir de 2024, e o resultado dessa curadoria poderá direcionar futuras obras para a série Vaga-Lume ou outras coleções.

A Folha entrevistou o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva sobre o livro Selva: Madeireiros, garimpeiros e corruptos na Amazônia sem lei (com Manoela Sawitziki, editora História Real). Organizado como thriller, o livro conta as histórias de 17 operações da PF da época em que Saraiva era delegado na região, incluindo seu embate com um ex-ministro do Meio Ambiente. Na coluna Era Outra Vez, Bruno Molinero conta o que se passa no livro Pra que essa boca tão grande? (Panda Books), da dupla Tino Freitas e Raquel Matsushita, uma versão do Chapeuzinho vermelho.

A primeira-dama Janja criticou, segundo nota na coluna de Mônica Bergamo, o livro Janja – A Militante que Se Tornou Primeira-Dama (Editora Máquina de Livros), que deve ser lançado em maio. Em nota divulgada pela sua assessoria de imprensa, Janja diz que comunicou aos autores que "não achava apropriado ser motivo de um perfil como primeira-dama sem sequer ter se iniciado o terceiro mandato" de Lula.

O Estadão republicou um artigo de Joan Baez no The Washington Post em que ela fala sobre sua relação com as artes visuais e explica a trajetória do livro Am I pretty when I fly? – An album of upside down drawings (Godine). O jornal também entrevistou o editor Flávio Moura, da Todavia, sobre as reedições das obras de Antonio Candido, e resenhou livros de Michael Pollan e de Tom Vitale, diretor que trabalhou com Anthony Bourdain.

A Veja SP destacou os três livros mais vendidos da Amazon em 2022, com a liderança de Colleen Hoover. A seção de livros do Valor Econômico selecionou a reedição de A cultura do narcisismo (Fósforo), de Christopher Lasch, e Adeus, meu livro! (Estação Liberdade), de Kenzaburo Oe. O jornal também destacou uma lista de livros de ciências indicados por Bill Gates.

Novidades sobre as obras do escritor argentino Jorge Luis Borges n’O Globo e no Estadão: seu patrimônio, colocado em cheque após a morte de sua viúva e também escritora María Kodama, poderá ficar com os sobrinhos da mulher. Eles entrarão com um pedido na justiça para reivindicar a herança deixada pelos autores.

O portal Meio e Mensagem fez uma lista com 15 livros de marketing para ler em 2023, a DW lembrou os 80 anos da publicação de O pequeno príncipe.

Outra notícia que movimentou a semana foi um anúncio da Warner Bros, que planeja lançar uma série de TV inspirada na saga de Harry Potter. Ainda sem data para estrear, segundo O Globo, pessoas disseram que JK Rowling estaria envolvida na produção.

Mais novidades sobre séries adolescentes: Rick Riordan, autor da serie Percy Jackson, liberou uma prévia do seu novo livro, The Sun and The Star. Segundo o Omelete, o livro será com o personagem Nico Di Angelo e contará com ilustrações, mapas e uma capa preta e dourada. A publicação é da DisneyBooks no exterior.

E, por fim, no Uol, o livreiro José Luiz Tahan, dono da livraria Realejo e autor de Um intrépido livreiro nos trópicos (Vento Leste), deu uma entrevista à coluna Página Cinco. Tahan diz acreditar no poder dos livros e nos negócios do mercado editorial, além de ter gosto pela literatura.

Tags: Apanhadão
[06/04/2023 09:00:00]