
A nova fase da editora inclui atualização do logo, com projeto criado por Giovanna Cianelli, livros inéditos no catálogo – entre eles Irmãs da revolução (organização de Ann e Jeff Vandermeer); Língua nativa, de Suzette Haden Elgin; e Nova, de Samuel R. Delany – e a reformulação da Diário de Bordo, newsletter da editora que agora passa a ser semanal.
No novo formato, a editora irá compartilhar dicas da equipe, bastidores dos livros e o cotidiano na casa. Além disso, em cada edição o assinante ganha um cupom de desconto exclusivo.
A Aleph também criou um novo projeto, a Órbita. A partir de agora, os lançamentos da editora terão um QR Code que funcionará como porta de entrada para a Órbita daquele livro, uma plataforma de conteúdo expandido com entrevistas, curiosidades sobre os autores, artistas relacionados, textos ou vídeos que complementam e aprofundam a leitura.
A primeira Órbita disponível será a da antologia de contos feministas Irmãs da revolução e trará uma entrevista com Aline Valek (convidada especial para a edição brasileira), uma linha do tempo da ficção científica feminista, uma playlist para acompanhar a leitura, e outros conteúdos.
Outra novidade é a criação de um grupo no Telegram, que passa a ser o canal exclusivo de contato com os leitores. Novidades em primeira mão, conteúdo exclusivo e pré-vendas antecipadas com descontos especiais fazem parte do material que será compartilhado com o público.
Confira os próximos lançamentos da Aleph:
- Irmãs da Revolução, Ann e Jeff VanderMeer (org.) [Março]
Antologia de ficção especulativa feminista organizada pelos premiados Ann e Jeff VanderMeer, que inclui contos da década de 1970 até os dias atuais. A coleção procura expandir a conversa sobre o feminismo enquanto envolve o leitor em uma riqueza de ideias imaginativas e reúne nomes de peso como Angela Carter, Octavia E. Butler e Ursula K Le Guin. A edição brasileira contará com um conto inédito de Aline Valek.
- Língua nativa, Suzette Haden Elgin [Abril]
Publicado originalmente em 1984 e até então inédito no Brasil, Língua nativa (Native tongue) é um romance de ficção científica feminista da escritora americana e linguista Suzette Haden Elgin. É o primeiro livro de uma série, que leva o mesmo nome. A trilogia é centrada em uma futura sociedade americana distópica, onde a 19a Emenda (que proíbe a restrição de votos em razão do sexo) foi revogada em 1991 e as mulheres foram destituídas de direitos civis. No livro, a autora cria uma linguagem feminista do zero, que permite que as mulheres expressem sentimentos e experiências para as quais o inglês, com sua deficiência de palavras, frases e gramática centrada no homem, não possui.
- Nova, Samuel R. Delany [Maio]
Romance de ficção científica do escritor americano Samuel R. Delany e publicado em 1968. A ópera espacial explora a política e a cultura de um futuro onde a tecnologia ciborgue é universal, mas tomar decisões importantes pode envolver o uso de cartas de tarô. Samuel R. Delany é um intelectual estadunidense, crítico literário e autor de ficção científica e de literatura LGBTQIAP+. Delany foi o primeiro escritor de ficção científica negro a receber as mais altas honrarias do gênero literário, o Prêmio Nebula e o Prêmio Hugo.
- Filhos da esperança, P. D. James [Junho]
Neste livro da renomada escritora P. D. James, a raça humana tornou-se infértil e, sob um domínio distópico, os velhos estão desesperados e os jovens cruéis. Filhos da esperança foi adaptado para o cinema em 2006, dirigido por Alfonso Cuarón.
E também:
- Segunda trilogia de Guerra do Velho, de John Scalzi.
- Continuação de Justiça Ancilar, de Ann Leckie.