Especialista em literatura beat e estudioso de escritores surrealistas, Willer marcou uma geração de poetas ao traduzir e apresentar no Brasil nomes como Jack Kerouac e Allen Ginsberg, além de outros transgressores como Artaud e Lautreamont. Ao lado de nomes como Roberto Piva e Eunice Arruda, consolidou ele mesmo o que depois foi chamado de geração 1960, a partir de livros como Anotações para um apocalipse (Massao Ohno), publicado em 1964.
Entre seus outros livros estão Os rebeldes (L&PM, 2014) – em que Willer aborda a dimensão mística e revela a história dos escritores da geração beat, inspirados nos escritos de William Blake, Arthur Rimbaud e W.B. Yeats – e Dias ácidos, noites lisérgicas: Relatos (Editora Córrego, 2020) – um livro sobre as experiências literárias e vivências "psicodélicas e xamânicas" do poeta, contemplando parte da história da poesia beat no Brasil.
Willer foi também presidente da União Brasileira de Escritores e assessor na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Em 2016, ele foi tema de um documentário experimental de Priscyla Bettim e Renato Coelho, "A propósito de Willer".
A propósito de Willer from Cinediário on Vimeo.
Nas redes sociais, colegas, fãs e admiradores compartilharam homenagens e lamentaram a morte do autor.